As cisternas servirão não apenas para o consumo humano, mas também para o cultivo de alimentos e a criação de pequenos animais, contribuindo diretamente com a sustentabilidade das famílias beneficiadas. Os critérios para definição dos municípios atendidos priorizaram as áreas de maior vulnerabilidade social, onde há grande concentração de produtores rurais que ainda não tinham sido contemplados anteriormente pelo Programa Cisternas. Com isso, a ação busca corrigir desigualdades históricas no acesso à água e oferecer melhores condições de permanência no campo.
Além da construção dos reservatórios, a iniciativa contempla um componente essencial: o acompanhamento técnico das famílias beneficiadas. Equipes capacitadas atuarão junto às comunidades promovendo ações voltadas à inclusão produtiva e ao uso eficiente da água armazenada. Esse suporte técnico tem como objetivo ampliar os impactos positivos do projeto, transformando a cisterna em uma ferramenta de desenvolvimento local e autonomia para os agricultores familiares.A estimativa do governo é que as obras sejam concluídas em até 12 meses. Até lá, as equipes já começam a se mobilizar para dar início à construção dos equipamentos, que terão capacidade média de 16 mil litros. As tecnologias sociais empregadas seguem os moldes do programa federal, com estruturas simples e eficazes de captação de água da chuva. Ao promover a convivência com o semiárido e fortalecer a produção de base comunitária, o Governo de Pernambuco reafirma o compromisso com os segmentos mais vulneráveis da população, em especial os que vivem em áreas isoladas e com pouca cobertura de serviços essenciais.
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