segunda-feira, 25 de agosto de 2025
PESQUISA SIMPLEX EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE CONSOLIDA FABIO ARAGÃO E RAQUEL LYRA
POLICIAL ASSASSINADO EM BREJÃO TINHA LIGAÇÃO COM CRIME EM GARANHUNS
José Ivan era figura conhecida em Pernambuco devido a seu envolvimento em crimes de grande repercussão. Ele ganhou notoriedade em 2005, quando foi acusado e posteriormente condenado pelo assassinato do promotor de Justiça Rossini Alves Couto. O crime chocou o estado na época: Rossini foi morto a tiros em 10 de maio daquele ano enquanto almoçava em um restaurante ao lado do Fórum de Cupira, na Zona da Mata.
Além desse caso, José Ivan também possuía condenação por outro homicídio registrado na cidade de Garanhuns, evidenciando que seu histórico criminal não se restringia a Cupira. Sua trajetória violenta se estendia por diferentes municípios do interior de Pernambuco, incluindo Garanhuns, onde também cometeu crimes graves.
O corpo de José Ivan foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, onde passará por exames cadavéricos antes da liberação para a família. A Delegacia de Polícia Civil de Brejão instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do crime, identificar os autores e esclarecer a motivação do assassinato, que ainda é desconhecida.
Testemunhas relataram que o mercadinho, localizado em área central da cidade, ficou tomado pelo choque e pânico entre frequentadores e comerciantes. A Polícia Militar esteve no local realizando o isolamento da área e aguardando a chegada da perícia, que coletou vestígios e evidências para ajudar na investigação.
Este episódio reacende discussões sobre segurança em cidades do interior e a reincidência criminal de ex-agentes de segurança, levantando questionamentos sobre a fiscalização e acompanhamento de indivíduos com histórico de crimes violentos.
As autoridades locais informaram que o caso está sendo tratado com prioridade e que detalhes sobre possíveis suspeitos e motivação do crime serão divulgados à medida que a investigação avance. Até o momento, não há informações sobre prisões relacionadas ao assassinato.
O assassinato de José Ivan Marques de Assis, condenado pelo homicídio do promotor de Justiça Rossini Alves Couto e por crimes cometidos em Garanhuns, representa mais um capítulo da violência que ainda assola o interior de Pernambuco, evidenciando a necessidade de atenção constante das forças de segurança no combate à criminalidade.
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O presidente estadual do PT empossado na cerimônia, deputado federal Carlos Veras. Foto: Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
A cerimônia de posse da nova diretoria estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), neste domingo (24), teve espaço para todas as declarações e acenos para siglas parceiras, com foco principal nas eleições de 2026. O que não houve, no entanto, foi uma certeza sobre quem o partido vai apoiar na disputa pelo governo estadual, entre Raquel Lyra (PSD) e João Campos (PSB).
De um lado, o PSB, encabeçado por João Campos na presidência nacional, já cravou que subirá no palanque de Lula para sua reeleição. O presidente nacional, Edinho Silva, chegou a destacar a “aliança história” entre os dois partidos, deixando a entender o movimento natural do partido em apoiar Campos.
Por outro lado, ele lembrou que o partido da governadora também está na base do governo federal, portanto, será preciso agir “com cautela”. “Nós temos um diálogo muito sólido com João Campos. Mas claro, a construção da tática eleitoral aqui, nós temos que lidar com muita cautela, porque também o PSD, que é um partido aliado do presidente Lula”, afirmou.
Edinho Silva pontuou, por fim, que é preciso dialogar com as bases e com as lideranças. “Nós não vamos construir nenhuma posição sem ouvir as lideranças do estado de Pernambuco”, declarou.

Carlos Veras
O presidente estadual empossado na cerimônia, deputado federal Carlos Veras, alinhou o discurso com a fala de Edinho, mas relembrou ainda a necessidade de observar o cenário mais amplo. O objetivo do partido é, a princípio, reeleger Lula, e em Pernambuco, a segunda meta é reeleger Humberto Costa ao Senado. A formação da chapa foi apontada por Veras como um ponto de ponderação. “Não queremos o senador do PT numa chapa em que o outro seja um fascista, seja um bolsonarista”, afirmou.
Outros partidos já ventilam alguns nomes para uma das duas cadeiras da Casa Alta. O PT, por sua vez, não descarta apoiar (ou ser apoiado) pela maioria dos atuais pré-candidatos, como Marília Arraes (Solidariedade), Silvio Costa Filho (Republicanos), Jô Cavalcanti (PSOL). Ele fez ressalva, no entanto quanto ao nome de Miguel Coelho (União). “Ele precisa ainda conquistar a confiança desse campo, entendeu? Que eu acho que não tem”, disse, depois de ter afirmado que Coelho “não é um bolsonarista raiz”.
Cerimônia de posse
A solenidade contou com a presença lideranças políticas como o ministro Silvio Costa Filho (Republicanos), Marília Arraes (Solidariedade), representantes do PCdoB e da Rede. Das lideranças petistas, compuseram a mesa o presidente nacional Edinho Silva, os deputados João Paulo e Rosa Amorim, os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, o presidente municipal Osmar Ricardo, e o ex-ministro José Dirceu