sexta-feira, 12 de setembro de 2025
JOÃO CAMPOS E SÍLVIO COSTA FILHO JUNTOS EM AGENDA NO AGRESTE DO ESTADO
GOIANA REALIZA IV MOSTRA SUS E REFORÇA AVANÇOS QUE COLOCARAM MUNICÍPIO EM DESTAQUE NACIONAL NA SAÚDE
JARBAS FILHO GARANTE MAIS UMA VITÓRIA E SEGUE NO COMANDO DA BANCADA DO MDB NA ALEPE
RAQUEL LYRA REAGE A COMPARAÇÃO COM BOLSONARO E DESTACA SUA FORMAÇÃO NA POLÍCIA FEDERAL
O gesto foi interpretado como uma resposta direta às críticas da deputada estadual Dani Portela (PSOL), que havia comparado a imagem de Raquel com o estilo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conhecido por utilizar armas como símbolo de sua atuação política. A comparação acabou recebendo forte reação de aliados da governadora, que consideraram a fala da parlamentar uma tentativa de deslegitimar a agenda institucional e distorcer a imagem da chefe do Executivo estadual.
Nos bastidores, integrantes do governo destacaram que Raquel tem buscado fortalecer sua imagem como gestora preparada, com experiência em diferentes áreas, incluindo segurança pública. A lembrança da formação na Polícia Federal foi vista como um contraponto a qualquer tentativa de vinculá-la ao bolsonarismo, movimento que tem forte presença no cenário nacional, mas que a governadora evita associar diretamente ao seu projeto político.
Aliados ressaltam ainda que Raquel Lyra, ao longo de sua trajetória, sempre defendeu pautas ligadas à legalidade e à institucionalidade, distantes da retórica radical. Ao destacar sua formação, a governadora buscou reforçar o caráter técnico da cena registrada, lembrando que, como ex-delegada da Polícia Federal, o manuseio de armas faz parte de um período específico de sua carreira.
O episódio também abriu espaço para um debate mais amplo sobre como figuras públicas lidam com a imagem das armas no Brasil, especialmente em tempos de polarização política. Enquanto Bolsonaro transformou o tema em bandeira eleitoral, Raquel tenta marcar distância, reforçando que sua atuação está vinculada a políticas públicas e ao cumprimento da lei.
A repercussão da comparação feita por Dani Portela, inclusive, acabou gerando um efeito contrário: parte do eleitorado e da base política de Raquel entendeu a publicação da deputada como um ataque desproporcional. Líderes locais chegaram a afirmar que a governadora saiu fortalecida, justamente por mostrar serenidade e responder sem confronto direto, apenas lembrando sua história.
Com esse movimento, Raquel Lyra reafirma sua estratégia de manter-se no campo institucional, ao mesmo tempo em que busca se blindar de tentativas de associação a grupos políticos que não fazem parte de seu projeto. A governadora, que tem sido apontada como uma das lideranças de maior projeção do Nordeste, sabe que cada gesto seu é observado com lupa, e por isso aposta em narrativas que reforcem preparo, disciplina e legitimidade no exercício do cargo.
RAQUEL CELEBRA APROVAÇÃO DE EMPRÉSTIMO E PROJETA NOVOS INVESTIMENTOS
TARCÍSIO SE MOVIMENTA HORAS DEPOIS DA CONDENAÇÃO DE BOLSONARO PARA SE POSICIONAR NA DIREITA EM 2026
O prazo curto para renúncia — até 31 de março do próximo ano — adiciona pressão para consolidar alianças rapidamente. Inicialmente, Tarcísio havia considerado lançar o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), mas o projeto esbarrou em exigências do PL, que condiciona o apoio à filiação do governador, dificultando a movimentação da sigla. Em encontro do Grupo Esfera, Valdemar Costa Neto confirmou que a ida de Tarcísio para o PL estava praticamente definida, mas a compensação ao Republicanos continuava em pauta.
Ao apostar em Ramuth, Tarcísio visa neutralizar outros nomes fortes na corrida paulista: o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pouco competitivo no interior; o presidente do PSD, Gilberto Kassab, avaliado como ruim de voto; e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (PP), que seria mais indicado para o Senado do que para o Executivo estadual.
Há, porém, resistência interna. Kassab não aceita facilmente o projeto Ramuth 2026, sobretudo se o vice se filiar a outro partido. Tarcísio articula uma contraproposta: oferecer a vice de Ramuth agora, garantindo a Kassab a possibilidade de disputar o governo em 2030 já com a cadeira consolidada.
Felício Ramuth, ex-prefeito de São José dos Campos, passou 28 anos no PSDB antes de migrar para o PSD. Desde que assumiu a vice-governadoria ao lado de Tarcísio, aproximou-se de pautas de direita, participando de manifestações na Avenida Paulista, elogiando Bolsonaro e defendendo a anistia, criticando excessos políticos, como a acusação do ministro Alexandre de Moraes.
No Nordeste, Tarcísio já analisa estratégias para reduzir a vantagem de Lula em Bahia, Ceará e Maranhão, contando com o apoio de ACM Neto (União Brasil), Ciro Gomes, prestes a trocar de partido, e Eduardo Braide, prefeito de São Luís. No Rio de Janeiro, seu estado natal, prefere Eduardo Paes (PSD) como sucessor de Cláudio Castro, rejeitando outros nomes especulados, como Rodrigo Bacellar.
A velocidade com que Tarcísio iniciou essas articulações, poucas horas após a condenação de Bolsonaro, reforça a percepção de que ele aguardava o resultado para se posicionar estrategicamente na direita. Cada passo foi calculado para maximizar visibilidade nacional, manter o Republicanos relevante e fortalecer aliados estratégicos como Ramuth.
Reuniões emergenciais, telefonemas e conversas com líderes partidários mostraram que Tarcísio já definia cargos, alianças e cenários eleitorais possíveis antes mesmo de o julgamento ser oficialmente encerrado. O governador transformou a condenação em um catalisador político, aproveitando a oportunidade para avançar seu projeto presidencial, consolidando o plano de filiar Ramuth, evitar concorrentes e preparar o partido para a sucessão estadual.
Horas após o desfecho, o tabuleiro paulista já tinha sido redesenhado: nomes definidos, estratégias regionais alinhadas e projetos nacionais em curso. O timing exato das ações evidencia que Tarcísio antecipou a condenação, planejando agir assim que o resultado fosse confirmado, reforçando sua posição como protagonista da direita e abrindo caminho para a corrida presidencial de 2026.
MAIS UM HOMICÍDIO - PESQUEIRA VIVE ESCALADA DE VIOLÊNCIA: HOMICÍDIOS, ROUBOS E SEQUESTROS TRANSFORMAM A CIDADE EM TERRA SEM LEI
O crime se soma a uma onda crescente de violência que tem transformado Pesqueira em um cenário de medo. Nos últimos meses, moradores relatam uma escalada de homicídios, assaltos constantes, sequestros-relâmpago e até casos de tortura praticados por criminosos que agem com ousadia. A região da Pitanguinha, onde ocorreu o homicídio, tornou-se uma das áreas mais perigosas da cidade, marcada pela presença do tráfico de drogas e por disputas entre grupos rivais que travam uma guerra silenciosa por território.
O cotidiano da população já não é mais o mesmo: comerciantes vivem sob a ameaça de assaltos e muitos têm fechado seus estabelecimentos mais cedo; trabalhadores evitam circular à noite pelas ruas; famílias relatam sensação de abandono diante da ausência de policiamento ostensivo. A violência não se restringe a pontos específicos, espalhando-se por bairros periféricos e chegando até o Centro, onde episódios de roubos em plena luz do dia se tornaram comuns.
Pesqueira, conhecida nacionalmente por sua tradição cultural, religiosa e histórica, agora convive com manchetes policiais que a colocam em destaque pelo lado mais sombrio. O rótulo de “terra sem lei” se fortalece a cada novo crime registrado, revelando uma cidade acuada, que perde aos poucos a tranquilidade e enfrenta o desafio de sobreviver em meio a um ciclo de criminalidade que não dá sinais de trégua.
VAZAMENTO DE ÁGUA PELO ASFALTO REVELA O DESCASO DA COMPESA EM GARANHUNS
O problema é visível e inaceitável: a água desce pelo calçamento e corre pelas laterais da pista, criando poças e infiltrações que já começam a comprometer o asfalto. Em plena crise hídrica que atinge o Agreste, o desperdício de milhares de litros por dia se torna ainda mais escandaloso. Enquanto bairros inteiros enfrentam interrupções constantes no abastecimento e moradores precisam racionar o consumo, a rua se tornou palco de desperdício em larga escala.
Vizinhos relatam que já entraram em contato diversas vezes com a Compesa, registrando protocolos e implorando por uma solução. No entanto, até agora, nada foi feito. Nenhuma equipe técnica compareceu ao local e nenhum comunicado oficial foi emitido, deixando a população entregue à própria sorte e com a sensação de estar falando com uma empresa surda às necessidades do povo.
A cena diária revolta quem passa pela rua: enquanto carros desviam das poças e motociclistas tentam evitar escorregões no asfalto molhado, moradores assistem à água escorrer sem que um simples reparo seja realizado. A contradição é gritante: de um lado, a Compesa cobra tarifas e pede consciência no uso da água; de outro, ignora por completo o desperdício causado por sua própria falta de manutenção.A Rua José Armando Machado Brahma hoje é símbolo de como a ineficiência da Compesa transforma um direito básico em motivo de revolta. O asfalto encharcado não apenas escancara o desperdício de um recurso vital, mas também denuncia a ausência de compromisso da empresa com Garanhuns, onde a cada dia cresce o sentimento de indignação diante de um serviço público que deveria ser sinônimo de eficiência, mas se tornou marca de descaso.