sábado, 13 de setembro de 2025

JOSÉ DE ABREU IRONIZA CONDENAÇÃO DE BOLSONARO EM POST E É DETONADO POR BOLSONARISTAS: "TUDO QUE NÃO PRESTA"

O ator José de Abreu voltou a compartilhar provocações nas redes sociais depois do ex-presidente Jair Bolsonaro ser condenado. Em um vídeo compartilhado na madrugada desta sexta-feira (12), ele apareceu rindo e fazendo o som da vinheta de abertura dos plantões da Globo. 

“Hi-hi-hi rides again. @realDonaldTrump @POTUS”, escreveu ele na legenda. Logo a gravação viralizou entre os apoiadores do político e críticos do famoso. 

A publicação foi feita horas depois de Bolsonaro ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal no processo relacionado aos atos de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram invadidos em Brasília.

Nos comentários do post, os internautas se dividiram entre apoiadores e críticos. Enquanto alguns riam da situação e concordavam com o ator, outros o detonaram o artista, mandando que ele se cuidasse da saúde, em especial a bucal, já que ele foi denunciado por colegas que tinha bafo. 

“Petista, Velho, Escroto, tudo que não presta em uma animal só”, disparou um. “Você está postando do Carandiru, casa de repouso de viciados ou da Cracolândia? Kkkkkkkkkk. Homi vá se cuidar você está muito estragado. Já fostes melhor”, ironizou outro. “Zé, ta precisando de um dentista pra tratar essa halitose que passou aqui pelo seu post. Gostei do cabelo caju geriátrico, faltou um ‘uhu didi’ no final. Zacarias de Abreu”, acrescentou o terceiro.

DÓLAR DESPENCA E FECHA NO MENOR NÍVEL EM UM ANO APÓS CONDENAÇÃO DE BOLSONARO PELO STF

O mercado financeiro brasileiro viveu uma sexta-feira de contrastes intensos, marcada pela repercussão da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal e pela reação imediata dos investidores no câmbio. O dólar comercial, termômetro sensível das incertezas políticas e econômicas, registrou uma queda expressiva de 0,71%, encerrando o pregão vendido a R$ 5,354. O patamar é o mais baixo em mais de um ano, retomando níveis vistos apenas em junho de 2024, quando a moeda fechou cotada a R$ 5,334. A queda surpreendeu pela intensidade e pelo simbolismo do momento político que atravessa o país.

O movimento não se restringiu ao mercado comercial. O dólar turismo, utilizado por viajantes para transações no exterior, também apresentou retração significativa. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,564, representando uma baixa de 0,64% no dia. Com isso, a moeda acumula recuo de 1,09% na semana e já mostra uma desvalorização próxima de 13% em 2025. A trajetória indica que o real vem ganhando força diante da turbulência política interna e do cenário externo que se desenha com expectativa de mudança na política monetária dos Estados Unidos.

Apesar da euforia cambial, a Bolsa de Valores de São Paulo não acompanhou o mesmo ritmo. O Ibovespa registrou queda de 0,61%, encerrando as negociações do dia aos 142.271 pontos. O movimento reflete a cautela de investidores que, embora percebam um alívio momentâneo no câmbio, ainda demonstram insegurança em relação à estabilidade política do Brasil e ao ambiente internacional. Analistas destacam que o mercado de ações tende a ser mais sensível a riscos de médio e longo prazo, e a condenação de uma figura central da política brasileira amplia as incertezas sobre o futuro.

Especialistas do setor financeiro afirmam que a forte desvalorização do dólar está associada a uma combinação de fatores. A decisão do STF foi interpretada por parte dos agentes como um sinal de fortalecimento institucional, o que trouxe momentânea confiança no sistema jurídico do país. Ao mesmo tempo, o noticiário internacional trouxe novas camadas de atenção. Há rumores de que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode anunciar sanções econômicas contra o Brasil, o que aumenta a apreensão nos mercados globais. A possibilidade de restrições comerciais ou tarifárias tem potencial de alterar a dinâmica da balança de pagamentos brasileira e interferir diretamente no fluxo cambial.

Outro ponto observado de perto é a expectativa em torno da reunião do Federal Reserve. O banco central norte-americano pode anunciar nos próximos dias uma redução nas taxas de juros, medida que tem impacto direto sobre a atratividade do dólar em relação a moedas emergentes, como o real. Caso o corte se confirme, a tendência é de fortalecimento ainda maior da moeda brasileira, ampliando o espaço para novas quedas da cotação do dólar no curto prazo.

Entre incertezas políticas domésticas e movimentos estratégicos da economia mundial, a sexta-feira foi marcada por um câmbio em queda livre, um mercado acionário em compasso de espera e por um ambiente de especulação que deve seguir pautando as decisões dos investidores nos próximos dias.

EMBAIXADA DOS EUA AMPLIFICA CRÍTICAS CONTRA ALEXANDRE DE MORAES E AUMENTA TENSÃO DIPLOMÁTICA ENTRE BRASIL E WASHINGTON

A relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos atravessa um novo momento de turbulência após declarações contundentes de representantes do governo norte-americano contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Nesta sexta-feira (12), o subsecretário de Estado para a Diplomacia Pública e Assuntos Públicos, Darren Beattie, classificou Moraes como “violador de direitos humanos sancionado”. A mensagem foi amplificada oficialmente pela Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, gesto que conferiu caráter institucional à crítica.

O ataque ocorre no rastro da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão, decidida por maioria no STF. Para Beattie, a decisão representa um “marco fatídico” dentro do que ele descreveu como “complexo de censura e perseguição” liderado por Moraes contra Bolsonaro e seus apoiadores. “Levamos esse acontecimento sombrio com a maior seriedade”, acrescentou.

Essa não foi a única manifestação compartilhada pela missão diplomática americana. Christopher Landau, também ligado ao Departamento de Estado, acusou o Supremo de transformar a lei em “arma política”. Em tom pessoal, mas de forte repercussão, Landau disse sentir “dor em ver o ministro Moraes desmantelar o Estado de Direito” e advertiu que a crise ameaça arrastar para baixo as relações bilaterais.

As declarações repercutem em um momento de alta sensibilidade política no Brasil, marcado pela polarização em torno da prisão de Bolsonaro. No plano externo, a postura de Washington surpreende analistas, uma vez que raramente autoridades norte-americanas se pronunciam de forma tão incisiva sobre decisões internas de cortes constitucionais de outros países.

Para especialistas em diplomacia, a decisão da Embaixada de compartilhar as críticas vai além de uma manifestação isolada: trata-se de sinal de alinhamento da política externa dos EUA com os setores que contestam a condução do Judiciário brasileiro. O gesto, afirmam, pode aprofundar fissuras em uma relação já fragilizada por desconfianças mútuas e por divergências recentes em temas de democracia e soberania.

O impacto imediato é de tensão. Enquanto apoiadores de Bolsonaro celebram as declarações como reconhecimento internacional de suas denúncias, aliados do STF veem ingerência externa e ataque direto à independência dos poderes. No horizonte, permanece a dúvida: até que ponto os EUA estão dispostos a sustentar esse tom crítico diante de um parceiro estratégico como o Brasil?

MESMO PRESO, ‘CARECA DO INSS’ PODE SE TORNAR PEÇA-CHAVE EM CPMI QUE INVESTIGA FRAUDES BILIONÁRIAS NA PREVIDÊNCIA

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS deve ter, na próxima semana, um dos depoimentos mais aguardados desde a sua instalação. O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido nacionalmente como “Careca do INSS”, foi preso nesta sexta-feira (12) em mais uma fase da Operação Sem Desconto, mas mesmo assim pode ser levado ao Congresso para falar aos parlamentares.

O pedido foi formalizado pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Viana, a prisão não pode impedir que Antunes esclareça detalhes sobre a rede de fraudes que drenou recursos da Previdência Social e vitimou milhares de beneficiários. “Queremos saber como conseguiu roubar com tanta facilidade, quem eram os servidores envolvidos e se houve participação de políticos nesse esquema”, ressaltou.

A prisão do “Careca” ocorreu em paralelo à deflagração da Operação Cambota, um desdobramento da Sem Desconto, autorizada pelo ministro do STF André Mendonça. Nesta etapa, a Polícia Federal também deteve o empresário Maurício Camisotti, outro nome já intimado para depor na CPMI.

Os investigadores apontam que o grupo chefiado por Antunes criou um verdadeiro sistema paralelo dentro do INSS, movimentando centenas de milhões de reais em descontos irregulares e concessões fraudulentas de aposentadorias e pensões. A suspeita é de que agentes públicos tenham oferecido suporte técnico e administrativo para garantir a continuidade do esquema ao longo dos últimos anos.

A convocação de Antunes é considerada crucial pelos membros da CPMI. Somente para garantir sua oitiva, foram apresentados 14 requerimentos diferentes, entre eles do próprio presidente do colegiado e do relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). Nos bastidores, a expectativa é de que Antunes seja pressionado a revelar não apenas a logística da fraude, mas também eventuais padrinhos políticos e servidores que teriam colaborado para blindar o esquema.

Para especialistas em direito previdenciário, o depoimento pode se transformar em um divisor de águas. Se o empresário decidir colaborar, pode abrir uma nova frente de investigação, atingindo não só intermediários, mas também figuras de peso no cenário político nacional. Caso se mantenha em silêncio, como tem acontecido em outras CPIs, o colegiado deverá intensificar as quebras de sigilos e diligências de campo.

A CPMI do INSS nasceu sob pressão popular, diante do crescimento exponencial das denúncias de fraudes e descontos indevidos em aposentadorias e pensões. O caso do “Careca do INSS” é emblemático porque simboliza a falência dos mecanismos de controle interno da Previdência e expõe a vulnerabilidade de milhões de brasileiros que dependem do benefício para sobreviver.

Enquanto isso, a prisão de Antunes reforça a narrativa da Polícia Federal de que o esquema possuía ramificações em todo o país e não se tratava de um ato isolado. A Operação Cambota já resultou em bloqueio de bens, apreensão de documentos e análise de contratos suspeitos que podem ajudar a mapear a teia de favorecimentos.

Agora, todos os olhares se voltam para o STF, que deverá decidir se libera ou não a ida do “Careca do INSS” à CPMI. Uma presença que, para muitos, pode ser explosiva e redefinir os rumos da investigação parlamentar.

24ª EDIÇÃO DA PARADA DA DIVERSIDADE ACONTECE NESTE DOMINGO COM APOIO DA SJDH

O evento contará também com mais de 500 agentes de segurança pública da SDS
Neste domingo (14/09), acontece a 24ª edição da Parada da Diversidade, um ato de celebração, resistência e visibilidade. O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência (SJDH), reafirma seu compromisso em garantir que a diversidade seja respeitada e vivida em sua plenitude. A Secretaria de Defesa Social (SDS) destinará 500 profissionais de segurança pública, assegurando que o evento aconteça em um ambiente seguro e organizado.

Nesta edição, a SJDH estará presente com apoio artístico  e divulgação dos serviços ofertados pela secretaria, como o Centro Estadual de Enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia, que oferece acolhimento e acompanhamento psicossocial e jurídico à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos humanos, discriminação e preconceito. A atuação da Secretaria inclui ainda a divulgação da campanha “Pernambuco da Diversidade”, que fortalece o enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia em todo o estado.

“Este é um momento de que reafirma a importância do respeito à diversidade. O Governo de Pernambuco, por determinação da Governadora Raquel Lyra, reforça seu compromisso com uma sociedade mais justa, inclusiva e livre de discriminações e violências. Nos últimos dois anos, intensificamos nosso apoio não apenas à Parada da Diversidade no Recife, mas também a diversas iniciativas em municípios do interior, fortalecendo o movimento em todas as regiões do estado. Recentemente, realizamos a IV Conferência Estadual dos Direitos da População LGBTQIAPN+ em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTQIAPN+, que não ocorria há nove anos, elegendo 50 delegados/as/es para representar Pernambuco na Conferência Nacional. Esse foi um marco de participação e mobilização social”, afirmou Joana Figueiredo, Secretária de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência.

A 24ª edição da Parada da Diversidade acontece neste domingo (14/09), das 8h às 17h, no Parque Dona Lindu, Recife/PE.



Fotos: Charlles Arthur/SJDH

COLUNA POLÍTICA | BRASIL | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

COM FESTIVAL DE EMENDAS IMPOSITIVAS E PIX O PRESIDENTE NÃO GOVERNA MAIS O BRASIL
O  SEQUESTRO DO ORÇAMENTO PÚBLICO

O Brasil vive uma anomalia institucional que corrói as bases da democracia representativa: o sequestro do orçamento público pelo Congresso Nacional. O que era para ser um instrumento de fortalecimento da federação virou um balcão de negócios milionário, onde deputados e senadores dão as cartas sobre cada centavo a ser gasto. Jornalistas, economistas e cientistas políticos são unânimes: a governabilidade deixou de ser atributo do Executivo e passou a ser moeda de troca nas mãos do Legislativo. Vamos dar uma girada aqui NA LUPA deste sábado! 

O FESTIVAL DE EMENDAS IMPOSITIVAS
A farra das emendas parlamentares é o retrato da inversão de papéis no país. Bilhões são liberados em tempo recorde, muitas vezes via “pix orçamentário”, sem a mínima transparência sobre resultados. O que deveria ser exceção tornou-se regra: o Congresso manipula o orçamento, define prioridades e, de quebra, se protege sob a narrativa de que está atendendo às “demandas locais”. No fundo, trata-se de um mecanismo de poder para assegurar base eleitoral e manter a dependência dos prefeitos e governadores.

O PARLAMENTARISMO DISFARÇADO 
Não vivemos mais sob o presidencialismo previsto pela Constituição de 1988. O modelo foi sequestrado e substituído por um parlamentarismo envergonhado, sem qualquer pacto formal, sem regras claras e sem responsabilidade. O Executivo é refém da liberação de recursos. Quem manda de fato no país são os líderes partidários, os presidentes de comissões e os donos das chaves do cofre. O presidente da República tornou-se um mero despachante de interesses.

A CRISE DA LEGISLAÇÃO
Eis a contradição gritante: enquanto o Congresso concentra poder sobre o orçamento, deixa de lado sua função essencial de legislar. Temas urgentes ficam à deriva, projetos estruturais são engavetados e as grandes reformas que poderiam destravar o país simplesmente não avançam. O Parlamento legisla pouco e gasta muito. Resultado: quem deveria aprovar leis está ocupado distribuindo emendas, e quem deveria executar políticas públicas vive correndo atrás de verbas.

A INTERFERÊNCIA DO JUDICIÁRIO
O vácuo legislativo abre espaço para a interferência cada vez mais ostensiva do Judiciário. Sem lei, a Justiça é provocada a decidir. A judicialização da política deixou de ser exceção para se tornar rotina. Ministros do Supremo Tribunal Federal viraram árbitros de disputas que deveriam ser resolvidas pelo Parlamento. Esse processo é corrosivo: distorce a separação dos poderes e gera insegurança jurídica, pois normas são substituídas por decisões liminares que mudam de acordo com o humor da Corte.


O REFLEXO NOS ESTADOS
O modelo perverso que domina Brasília já se espalhou pelos estados. Assembleias legislativas copiam a fórmula nacional e criam obrigações de repasses que engessam os governadores. É o parlamentarismo disfarçado em escala local. Governadores, que antes tinham alguma margem de manobra, agora sofrem com a dependência de deputados estaduais que exigem sua fatia orçamentária. A federação se fragiliza, e a governabilidade se esfarela no dia a dia.

O DESMONTE DA SEPARAÇÃO DOS PODERES
A harmonia entre os poderes, princípio constitucional basilar, virou letra morta. O que se vê é um desequilíbrio institucional alarmante. O Legislativo sequestra o orçamento, o Executivo perde sua função de governar, e o Judiciário ocupa lacunas normativas. Não há freios nem contrapesos, mas sim uma subordinação disfarçada, uma inversão de papéis que desrespeita a lógica constitucional. A Carta Magna é violada todos os dias, e a população assiste, impotente, ao esvaziamento do Estado de Direito.

UM CAMINHO PARA O CAOS
Se nada mudar, o Brasil caminha para um caos institucional irreversível. Governos não governam, parlamentos não legislam, tribunais não julgam dentro dos limites. Tudo se mistura. O festival de emendas impositivas e repasses via “pix” não fortalece a democracia: ele cria um sistema viciado em que cada poder invade a competência do outro. A política vira um mercado de favores, e a governabilidade uma ficção. Enquanto isso, o país real, o das ruas, segue abandonado à própria sorte. Esta é a anatomia de uma crise silenciosa, mas devastadora. O Brasil, sequestrado pelo festival de emendas, precisa urgentemente rediscutir o pacto federativo e restabelecer a separação de poderes. Caso contrário, o que restará será apenas a sombra de uma democracia que um dia já prometeu muito, mas hoje entrega pouco. É isso aí. 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

EDUARDO BOLSONARO ELEVA O TOM, CITA APOIO MILITAR DOS EUA E DIZ: “PREFIRO A GUERRA

O cenário político brasileiro foi sacudido nesta sexta-feira (12) com as declarações explosivas do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL). Em entrevista concedida logo após a condenação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo afirmou que os Estados Unidos poderiam enviar “caças F-35 e navios” ao Brasil caso houvesse questionamentos sobre a lisura das eleições de 2026.

A fala do parlamentar, que atualmente reside nos EUA, soou como uma escalada de tensão em meio a um ambiente já marcado por polarização. Indagado se apoiaria uma intervenção militar, ele não hesitou em responder: “Eu prefiro a guerra”.

A declaração veio no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo que condenou Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, consolidou seu protagonismo no Supremo. Nas redes sociais, Eduardo intensificou críticas a Moraes, classificando a decisão como “perseguição política”.

Poucas horas após o julgamento, Eduardo compartilhou uma mensagem do senador norte-americano Marco Rubio. O republicano da Flórida descreveu a decisão do STF como uma “caça às bruxas” e prometeu que Washington daria uma “resposta adequada”.

As falas do deputado e o posicionamento de Rubio provocaram imediata reação diplomática. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) afirmou que o Brasil não se intimida diante de ameaças externas e reiterou que a democracia brasileira segue sólida e inabalável.

Analistas avaliam que o episódio abre uma nova frente de tensão entre poderes e coloca em evidência a postura de setores bolsonaristas em buscar respaldo internacional para contestar decisões da Justiça brasileira.

Especialistas em relações internacionais destacam que o governo dos EUA não reconheceu oficialmente nenhuma intenção de se envolver no caso. A posição de Rubio foi vista como isolada dentro do Congresso norte-americano, mas suficiente para alimentar o discurso de Eduardo.

O tom beligerante do deputado repercutiu amplamente nas redes, dividindo opiniões. Enquanto apoiadores celebraram a “coragem” da fala, críticos apontaram risco de instabilidade e lembraram que qualquer ingerência estrangeira seria afronta à soberania nacional.

No Congresso, parlamentares de oposição cobraram que Eduardo Bolsonaro responda por suas declarações, classificadas como irresponsáveis e atentatórias à ordem democrática.

Com isso, o Brasil entra em mais um capítulo de tensão política, no qual a família Bolsonaro tenta transformar a condenação em combustível para mobilizar sua base e manter vivo o debate sobre 2026.

DÉBORA ALMEIDA CELEBRA INAUGURAÇÃO DO CAPS E ENTREGA DE VEÍCULOS EM TACAIMBÓ COMO MARCO DE CUIDADO E DESENVOLVIMENTO

O município de Tacaimbó viveu um momento histórico nesta sexta-feira (12), com a inauguração do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a entrega de novos veículos que vão reforçar a frota municipal. O evento contou com a presença da prefeita Joelda Pereira, do deputado federal Mendonça Filho e da deputada estadual Débora Almeida, que destacou sua alegria em contribuir para a conquista.

Com a destinação de uma emenda parlamentar no valor de R$ 300 mil, Débora Almeida ajudou a viabilizar os investimentos que tornam essa iniciativa uma realidade. “É com muito carinho e compromisso que trabalho para trazer melhorias concretas para a vida da nossa população. Hoje, ver Tacaimbó recebendo esses equipamentos é uma vitória para todos nós”, afirmou a parlamentar.

O CAPS inaugurado é um avanço importante na área de saúde mental, ampliando a rede de acolhimento e tratamento especializado para pessoas em situação de vulnerabilidade. O serviço representa um espaço de cuidado contínuo, com acompanhamento multiprofissional, fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias.

Além da estrutura de saúde, a cidade também foi contemplada com a entrega de novos veículos, incluindo ônibus escolares, que irão fortalecer o transporte dos estudantes, garantindo mais conforto e segurança no deslocamento até as unidades de ensino. Outro destaque foi a entrega de um trator agrícola, equipamento essencial para apoiar o homem e a mulher do campo, ampliando a produtividade e a sustentabilidade da agricultura local.

A prefeita Joelda Pereira ressaltou a importância das parcerias institucionais. Segundo ela, Tacaimbó colhe os frutos da união de forças em prol da população. Já o deputado Mendonça Filho reforçou seu compromisso em continuar colaborando para que a cidade avance em infraestrutura e qualidade de vida.

O clima no município foi de celebração e reconhecimento. Lideranças políticas, comunitárias e moradores participaram da solenidade, que se transformou em um ato de esperança e de renovação do compromisso público. Para Débora Almeida, a entrega simboliza não apenas investimentos materiais, mas também o fortalecimento de uma gestão participativa que coloca as pessoas em primeiro lugar.

Tacaimbó, conhecida por sua tradição cultural e por ser um município que valoriza suas raízes, ganha agora novos instrumentos para cuidar do presente e planejar o futuro. “Seguimos juntas por mais conquistas para a nossa gente”, finalizou a deputada, reforçando que esse é apenas o começo de muitas realizações que ainda virão.