sábado, 13 de setembro de 2025
JOSÉ DE ABREU IRONIZA CONDENAÇÃO DE BOLSONARO EM POST E É DETONADO POR BOLSONARISTAS: "TUDO QUE NÃO PRESTA"
DÓLAR DESPENCA E FECHA NO MENOR NÍVEL EM UM ANO APÓS CONDENAÇÃO DE BOLSONARO PELO STF
O movimento não se restringiu ao mercado comercial. O dólar turismo, utilizado por viajantes para transações no exterior, também apresentou retração significativa. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,564, representando uma baixa de 0,64% no dia. Com isso, a moeda acumula recuo de 1,09% na semana e já mostra uma desvalorização próxima de 13% em 2025. A trajetória indica que o real vem ganhando força diante da turbulência política interna e do cenário externo que se desenha com expectativa de mudança na política monetária dos Estados Unidos.
Apesar da euforia cambial, a Bolsa de Valores de São Paulo não acompanhou o mesmo ritmo. O Ibovespa registrou queda de 0,61%, encerrando as negociações do dia aos 142.271 pontos. O movimento reflete a cautela de investidores que, embora percebam um alívio momentâneo no câmbio, ainda demonstram insegurança em relação à estabilidade política do Brasil e ao ambiente internacional. Analistas destacam que o mercado de ações tende a ser mais sensível a riscos de médio e longo prazo, e a condenação de uma figura central da política brasileira amplia as incertezas sobre o futuro.
Especialistas do setor financeiro afirmam que a forte desvalorização do dólar está associada a uma combinação de fatores. A decisão do STF foi interpretada por parte dos agentes como um sinal de fortalecimento institucional, o que trouxe momentânea confiança no sistema jurídico do país. Ao mesmo tempo, o noticiário internacional trouxe novas camadas de atenção. Há rumores de que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode anunciar sanções econômicas contra o Brasil, o que aumenta a apreensão nos mercados globais. A possibilidade de restrições comerciais ou tarifárias tem potencial de alterar a dinâmica da balança de pagamentos brasileira e interferir diretamente no fluxo cambial.
Outro ponto observado de perto é a expectativa em torno da reunião do Federal Reserve. O banco central norte-americano pode anunciar nos próximos dias uma redução nas taxas de juros, medida que tem impacto direto sobre a atratividade do dólar em relação a moedas emergentes, como o real. Caso o corte se confirme, a tendência é de fortalecimento ainda maior da moeda brasileira, ampliando o espaço para novas quedas da cotação do dólar no curto prazo.
Entre incertezas políticas domésticas e movimentos estratégicos da economia mundial, a sexta-feira foi marcada por um câmbio em queda livre, um mercado acionário em compasso de espera e por um ambiente de especulação que deve seguir pautando as decisões dos investidores nos próximos dias.
EMBAIXADA DOS EUA AMPLIFICA CRÍTICAS CONTRA ALEXANDRE DE MORAES E AUMENTA TENSÃO DIPLOMÁTICA ENTRE BRASIL E WASHINGTON
O ataque ocorre no rastro da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão, decidida por maioria no STF. Para Beattie, a decisão representa um “marco fatídico” dentro do que ele descreveu como “complexo de censura e perseguição” liderado por Moraes contra Bolsonaro e seus apoiadores. “Levamos esse acontecimento sombrio com a maior seriedade”, acrescentou.
Essa não foi a única manifestação compartilhada pela missão diplomática americana. Christopher Landau, também ligado ao Departamento de Estado, acusou o Supremo de transformar a lei em “arma política”. Em tom pessoal, mas de forte repercussão, Landau disse sentir “dor em ver o ministro Moraes desmantelar o Estado de Direito” e advertiu que a crise ameaça arrastar para baixo as relações bilaterais.
As declarações repercutem em um momento de alta sensibilidade política no Brasil, marcado pela polarização em torno da prisão de Bolsonaro. No plano externo, a postura de Washington surpreende analistas, uma vez que raramente autoridades norte-americanas se pronunciam de forma tão incisiva sobre decisões internas de cortes constitucionais de outros países.
Para especialistas em diplomacia, a decisão da Embaixada de compartilhar as críticas vai além de uma manifestação isolada: trata-se de sinal de alinhamento da política externa dos EUA com os setores que contestam a condução do Judiciário brasileiro. O gesto, afirmam, pode aprofundar fissuras em uma relação já fragilizada por desconfianças mútuas e por divergências recentes em temas de democracia e soberania.
O impacto imediato é de tensão. Enquanto apoiadores de Bolsonaro celebram as declarações como reconhecimento internacional de suas denúncias, aliados do STF veem ingerência externa e ataque direto à independência dos poderes. No horizonte, permanece a dúvida: até que ponto os EUA estão dispostos a sustentar esse tom crítico diante de um parceiro estratégico como o Brasil?
MESMO PRESO, ‘CARECA DO INSS’ PODE SE TORNAR PEÇA-CHAVE EM CPMI QUE INVESTIGA FRAUDES BILIONÁRIAS NA PREVIDÊNCIA
O pedido foi formalizado pelo presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Viana, a prisão não pode impedir que Antunes esclareça detalhes sobre a rede de fraudes que drenou recursos da Previdência Social e vitimou milhares de beneficiários. “Queremos saber como conseguiu roubar com tanta facilidade, quem eram os servidores envolvidos e se houve participação de políticos nesse esquema”, ressaltou.
A prisão do “Careca” ocorreu em paralelo à deflagração da Operação Cambota, um desdobramento da Sem Desconto, autorizada pelo ministro do STF André Mendonça. Nesta etapa, a Polícia Federal também deteve o empresário Maurício Camisotti, outro nome já intimado para depor na CPMI.
Os investigadores apontam que o grupo chefiado por Antunes criou um verdadeiro sistema paralelo dentro do INSS, movimentando centenas de milhões de reais em descontos irregulares e concessões fraudulentas de aposentadorias e pensões. A suspeita é de que agentes públicos tenham oferecido suporte técnico e administrativo para garantir a continuidade do esquema ao longo dos últimos anos.
A convocação de Antunes é considerada crucial pelos membros da CPMI. Somente para garantir sua oitiva, foram apresentados 14 requerimentos diferentes, entre eles do próprio presidente do colegiado e do relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). Nos bastidores, a expectativa é de que Antunes seja pressionado a revelar não apenas a logística da fraude, mas também eventuais padrinhos políticos e servidores que teriam colaborado para blindar o esquema.
Para especialistas em direito previdenciário, o depoimento pode se transformar em um divisor de águas. Se o empresário decidir colaborar, pode abrir uma nova frente de investigação, atingindo não só intermediários, mas também figuras de peso no cenário político nacional. Caso se mantenha em silêncio, como tem acontecido em outras CPIs, o colegiado deverá intensificar as quebras de sigilos e diligências de campo.
A CPMI do INSS nasceu sob pressão popular, diante do crescimento exponencial das denúncias de fraudes e descontos indevidos em aposentadorias e pensões. O caso do “Careca do INSS” é emblemático porque simboliza a falência dos mecanismos de controle interno da Previdência e expõe a vulnerabilidade de milhões de brasileiros que dependem do benefício para sobreviver.
Enquanto isso, a prisão de Antunes reforça a narrativa da Polícia Federal de que o esquema possuía ramificações em todo o país e não se tratava de um ato isolado. A Operação Cambota já resultou em bloqueio de bens, apreensão de documentos e análise de contratos suspeitos que podem ajudar a mapear a teia de favorecimentos.
Agora, todos os olhares se voltam para o STF, que deverá decidir se libera ou não a ida do “Careca do INSS” à CPMI. Uma presença que, para muitos, pode ser explosiva e redefinir os rumos da investigação parlamentar.
24ª EDIÇÃO DA PARADA DA DIVERSIDADE ACONTECE NESTE DOMINGO COM APOIO DA SJDH
Nesta edição, a SJDH estará presente com apoio artístico e divulgação dos serviços ofertados pela secretaria, como o Centro Estadual de Enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia, que oferece acolhimento e acompanhamento psicossocial e jurídico à população LGBTQIAPN+ vítima de violações de direitos humanos, discriminação e preconceito. A atuação da Secretaria inclui ainda a divulgação da campanha “Pernambuco da Diversidade”, que fortalece o enfrentamento à LGBTQIAPN+fobia em todo o estado.
“Este é um momento de que reafirma a importância do respeito à diversidade. O Governo de Pernambuco, por determinação da Governadora Raquel Lyra, reforça seu compromisso com uma sociedade mais justa, inclusiva e livre de discriminações e violências. Nos últimos dois anos, intensificamos nosso apoio não apenas à Parada da Diversidade no Recife, mas também a diversas iniciativas em municípios do interior, fortalecendo o movimento em todas as regiões do estado. Recentemente, realizamos a IV Conferência Estadual dos Direitos da População LGBTQIAPN+ em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBTQIAPN+, que não ocorria há nove anos, elegendo 50 delegados/as/es para representar Pernambuco na Conferência Nacional. Esse foi um marco de participação e mobilização social”, afirmou Joana Figueiredo, Secretária de Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência.
A 24ª edição da Parada da Diversidade acontece neste domingo (14/09), das 8h às 17h, no Parque Dona Lindu, Recife/PE.