segunda-feira, 29 de dezembro de 2025

REFORÇO PARA SIRINHAÉM: ERIBERTO FILHO E MANOEL DA RETÍFICA ENTREGAM SEIS VEÍCULOS E AMPLIAM CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DO MUNICÍPIO

Sirinhaém encerrou a semana com um gesto concreto de fortalecimento da administração pública e de melhoria direta nos serviços oferecidos à população. Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (26), o município recebeu seis novos veículos que passam a integrar a frota oficial, ampliando a capacidade de atendimento em áreas estratégicas da gestão. A entrega reuniu o deputado estadual licenciado Eriberto Filho, o prefeito Manoel da Retífica, vereadores, lideranças políticas, servidores e moradores da cidade.

O ato ganhou um caráter ainda mais simbólico por coincidir com o aniversário do prefeito, transformando a solenidade em um momento de celebração dupla: pessoal e administrativa. Mais do que marcar uma data, o evento evidenciou a articulação política e a parceria institucional que vêm garantindo investimentos e ações práticas para Sirinhaém.

Dos seis veículos entregues, três foram adquiridos por meio de emenda parlamentar destinada por Eriberto Filho. O investimento reforça a infraestrutura da prefeitura e contribui para dar mais agilidade às demandas do município, refletindo diretamente na qualidade dos serviços públicos ofertados à população.

Ao discursar, Eriberto Filho ressaltou que a entrega simboliza o compromisso do seu mandato com cidades que apresentam projetos, organização e foco no desenvolvimento. O parlamentar destacou que Sirinhaém tem mostrado avanços consistentes e que a união entre o Legislativo e o Executivo municipal é fundamental para transformar recursos em benefícios reais para a população.

Já o prefeito Manoel da Retífica enfatizou que a chegada dos veículos representa um ganho coletivo. Segundo ele, a parceria com o deputado tem sido decisiva para viabilizar investimentos importantes e fortalecer a gestão. O gestor frisou que, apesar de a entrega ocorrer no dia do seu aniversário, o verdadeiro presente é destinado aos moradores do município, que passam a contar com uma estrutura mais eficiente para o atendimento das demandas locais.

A entrega dos veículos reforça o momento de articulação política vivido por Sirinhaém e evidencia como a cooperação entre diferentes esferas de poder pode resultar em ações concretas, com impacto direto no cotidiano da população.

ZAMBELLI É ATACADA NA PRISÃO NA ITÁLIA E PRECISA SER REMOVIDA DE CELA APÓS REPETIDAS AGRESSÕES

A situação da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em um presídio de Roma ganhou contornos ainda mais graves. Presa na capital italiana, Zambelli teria sido alvo de agressões sucessivas dentro da unidade prisional, protagonizadas por outras detentas que cumprem pena no mesmo local. Diante do risco à sua integridade física, a administração do presídio foi obrigada a transferi-la de cela.

De acordo com informações repassadas pela defesa, os episódios de violência ocorreram em pelo menos três ocasiões distintas, antes do mês de setembro. As agressões teriam sido comunicadas formalmente pela ex-parlamentar à direção do presídio, mas, segundo o advogado Fábio Pagnozzi, nenhuma providência imediata foi adotada naquele momento.

Ainda conforme a defesa, a justificativa apresentada pela administração penitenciária italiana foi a alta rotatividade de presas na unidade, o que dificultaria medidas mais eficazes de contenção. A resposta, no entanto, não tranquilizou a equipe jurídica de Zambelli, que passou a considerar iminente o risco à segurança da ex-deputada.

Diante do cenário, os advogados protocolaram um pedido formal para que Zambelli fosse retirada do local onde estava detida. A solicitação acabou sendo aceita, e ela foi transferida do andar térreo para um pavimento superior do presídio, numa tentativa de reduzir novos conflitos e preservar sua integridade.

O caso expõe não apenas a fragilidade da situação de Zambelli no sistema prisional italiano, mas também reacende o debate sobre a segurança de presos envolvidos em casos de grande repercussão política e midiática. A defesa segue acompanhando o caso e não descarta novas medidas caso surjam novos episódios ou se avalie que a mudança não foi suficiente para garantir condições mínimas de segurança.

As informações foram divulgadas inicialmente pelo site Metrópoles.

COLUNA POLÍTICA | JULIANA CHAPARRAL - JANJÃO- FELLYPE MARTINS FORMAM EIXO PARA RESSURREIÇÃO POLÍTICA DA REGIÃO SETENTRIONAL| NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

JULIANA DE CHAPARRAL ARTICULA EIXO POLÍTICO NO AGRESTE COM JANJÃO E FELLYPE MARTINS E ANTECIPA JOGO DE 2026

ACENO PÚBLICO, RECADO CLARO E UM NOVO DESENHO REGIONAL
O gesto de Juliana de Chaparral não foi apenas uma declaração de simpatia política. Foi um movimento calculado, feito em ambiente de ampla audiência regional, que cumpre o papel de inaugurar oficialmente uma nova etapa da pré-disputa de 2026 no Agreste Setentrional. Ao vocalizar alianças antes mesmo do aquecimento formal do calendário eleitoral, a prefeita de Casinhas assume o protagonismo do debate e obriga aliados e adversários a se reposicionarem. No Agreste, quem se antecipa costuma ditar o ritmo — e Juliana demonstrou saber disso.

JANJÃO COMO VITRINE DE GESTÃO E CAPITAL ELEITORAL CONSOLIDADO


Ao enaltecer a gestão de Janjão em Bom Jardim, Juliana reforça um critério central para alianças futuras: entrega administrativa. O prefeito, que hoje acumula forte aprovação popular, tornou-se peça-chave na engrenagem política regional. Sua administração serve como vitrine concreta de resultados, algo cada vez mais valorizado pelo eleitor. Ao trazê-lo para o centro do debate, Juliana associa sua pré-candidatura a uma imagem de eficiência, obras e presença territorial — atributos que pesam tanto na disputa para a Assembleia quanto para a Câmara Federal.

FELLYPE MARTINS E A TRANSIÇÃO GERACIONAL COM RAIZ POLÍTICA


O destaque dado a Fellype Martins revela uma leitura fina do momento político. Ele não é apenas um “novo nome”, mas alguém que cresce sob a tutela de um grupo político consolidado, liderado por Zé Martins em João Alfredo. Isso o coloca numa posição rara: a de representar renovação sem romper com a tradição. Juliana percebe esse potencial e se antecipa, oferecendo apoio público e abrindo espaço para uma construção conjunta que pode resultar em uma dobradinha regional sólida e complementar.

O EFEITO DOMINÓ SOBRE SURUBIM, CASINHAS E O ENTORNO


Um dos pontos menos explícitos, mas mais relevantes, do aceno de Juliana é o impacto indireto sobre municípios estratégicos como Surubim e Casinhas. Ao propor um eixo político envolvendo Bom Jardim e João Alfredo, a prefeita sinaliza que pretende transformar Casinhas em peça de articulação regional, e não apenas em reduto eleitoral. Esse movimento pode gerar um efeito dominó, atraindo lideranças locais, vereadores e grupos políticos que buscam inserção em um projeto maior e mais competitivo para 2026.

UNIÃO BRASIL E PSD: PRAGMATISMO ELEITORAL E SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA


A aproximação entre União Brasil e PSD, defendida por Juliana, não nasce de afinidade ideológica, mas de pragmatismo eleitoral. No Agreste, partidos fortes caminham juntos quando percebem que a fragmentação enfraquece a região diante do cenário estadual. A construção desse bloco amplia tempo de rádio, força de palanque e capacidade de negociação em Recife e Brasília. Juliana se coloca, assim, como ponte entre dois campos partidários relevantes, algo que eleva seu valor político e a coloca em posição privilegiada nas mesas de articulação.

2026 NÃO É FUTURO: É DISPUTA EM CURSO


O discurso de Juliana deixa claro que a eleição de 2026 já começou — ao menos no campo estratégico. Ao falar em Deus, povo e união, ela aciona símbolos caros ao eleitorado do interior, mas também apresenta uma narrativa de poder regional. Não se trata apenas de eleger nomes, mas de reposicionar o Agreste Setentrional como força política organizada. Quem subestimar esse movimento corre o risco de chegar atrasado a um jogo que já está sendo jogado, peça por peça, muito antes da urna.

domingo, 28 de dezembro de 2025

KAIO MANIÇOBA RECEBE RAQUEL LYRA E FAZ HISTÓRIA NA 67ª MISSA DO VAQUEIRO DE FLORESTA

Floresta viveu neste domingo (28) um de seus momentos mais emblemáticos ao sediar a 67ª edição da tradicional Missa do Vaqueiro, evento que ultrapassa o caráter religioso e se consolida como um dos maiores símbolos de identidade cultural, fé e resistência do Sertão pernambucano. A celebração ganhou contornos históricos com a presença da governadora Raquel Lyra, a primeira chefe do Executivo estadual a prestigiar oficialmente a missa, atendendo convite do deputado estadual licenciado e atual secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Kaio Maniçoba.

A cerimônia foi realizada no Parque de Exposição de Animais e reuniu milhares de vaqueiros, vaqueiras, fiéis e visitantes vindos de diversas regiões do Estado e de fora dele. Ao lado de Kaio Maniçoba, a governadora foi recepcionada pela prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba, anfitriã do evento, e pelo deputado federal Eduardo da Fonte, além de prefeitos, vereadores e lideranças políticas do Sertão e do Agreste.

Visivelmente emocionado, Kaio Maniçoba destacou a dimensão simbólica da presença do Governo do Estado na celebração. Segundo ele, a Missa do Vaqueiro representa um patrimônio imaterial do povo nordestino e, especialmente, do Sertão, por valorizar o homem e a mulher que enfrentam a dureza do semiárido com coragem, fé e trabalho. O secretário ressaltou ainda o apoio institucional do Governo de Pernambuco, por meio da Empetur e da Secretaria de Turismo e Lazer, fundamental para fortalecer o evento e projetá-lo nacionalmente. Para Kaio, a presença da governadora simboliza respeito, reconhecimento e compromisso com a cultura sertaneja.

Um dos momentos mais marcantes da celebração foi quando Raquel Lyra acompanhou a missa montada a cavalo, lado a lado com vaqueiros e vaqueiras que, todos os anos, transformam o parque em um verdadeiro cortejo de fé. A cena reforçou o caráter popular da solenidade e aproximou ainda mais o Governo do Estado das tradições do interior pernambucano.

Em sua fala, a governadora destacou a emoção de vivenciar de perto a Missa do Vaqueiro de Floresta, enfatizando que o evento vai além da religiosidade, representando um encontro entre fé, cultura e esperança. Raquel Lyra afirmou que participar da celebração é também um gesto de gratidão ao povo pernambucano e um momento de pedir sabedoria para seguir fazendo escolhas que levem desenvolvimento e investimentos a todas as regiões do Estado, sem esquecer das raízes culturais que formam a identidade de Pernambuco.

A prefeita Rorró Maniçoba reforçou a importância da Missa do Vaqueiro para Floresta, não apenas como manifestação religiosa, mas também como motor cultural e turístico que movimenta a economia local e fortalece o sentimento de pertencimento da população. Já o deputado federal Eduardo da Fonte ressaltou o valor histórico do evento e a necessidade de políticas públicas que garantam sua continuidade e crescimento.

A 67ª Missa do Vaqueiro de Floresta reafirmou seu papel como uma das maiores expressões de fé do Nordeste, consolidando-se como um espaço de devoção, memória e valorização do Sertão. A presença da governadora Raquel Lyra, articulada pelo secretário Kaio Maniçoba, marcou um novo capítulo na história da celebração, elevando ainda mais o prestígio do evento e reforçando o compromisso do Estado com as tradições que moldam a alma do povo pernambucano.

NO CORAÇÃO DO PAJEÚ, RAQUEL LYRA LANÇA SAFRA 25/26 E ANUNCIA INVESTIMENTOS HISTÓRICOS PARA FORTALECER A AGRICULTURA FAMILIAR

O Sertão do Pajeú será palco, nesta segunda-feira (29), de um dos anúncios mais estratégicos do calendário agrícola de Pernambuco. Em Serra Talhada, a governadora Raquel Lyra lança oficialmente o Programa de Distribuição de Sementes da Safra 2025/2026, iniciativa que simboliza o compromisso do Governo do Estado com o fortalecimento da agricultura familiar e a segurança alimentar em todas as regiões pernambucanas.

O evento, marcado para as 14h no Sesc Serra Talhada, vai além da entrega de sementes. A governadora também apresentará um pacote robusto de investimentos complementares em infraestrutura agrícola para o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), considerado um dos pilares técnicos do desenvolvimento rural no Estado. A medida é vista como um passo decisivo para modernizar a atuação do órgão, ampliar sua capacidade operacional e garantir mais eficiência no atendimento direto aos agricultores e agricultoras do campo.

O Programa de Distribuição de Sementes da Safra 25/26 chega com a missão de assegurar que pequenos produtores tenham acesso antecipado a insumos de qualidade, condição essencial para o planejamento da produção, o aumento da produtividade e a redução da vulnerabilidade diante das variações climáticas típicas do semiárido. A expectativa do governo é alcançar milhares de famílias agricultoras, fortalecendo a economia local e garantindo renda no campo.

Já os investimentos destinados ao IPA devem contemplar melhorias estruturais, fortalecimento da assistência técnica e ampliação da capacidade de pesquisa e extensão rural, consolidando o instituto como protagonista na formulação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável da agricultura pernambucana. A iniciativa reforça a estratégia da gestão estadual de tratar o setor rural como prioridade, integrando ações de apoio direto ao produtor com investimentos estruturantes de longo prazo.

Ao escolher Serra Talhada como palco do lançamento, o governo sinaliza a centralidade do Sertão do Pajeú nas políticas agrícolas do Estado, reconhecendo o papel histórico da região na produção de alimentos e na resistência do agricultor sertanejo. A agenda da governadora Raquel Lyra reafirma, assim, o compromisso de interiorizar investimentos e construir soluções que dialoguem com a realidade de quem vive e produz no campo.

VEREADOR SOB PRISÃO DOMICILIAR ASSUME PREFEITURA E ESCÂNDALO EXPÕE CRISE INSTITUCIONAL EM CIDADE DO MARANHÃO

Turilândia, município localizado a 157 quilômetros de São Luís, vive um dos episódios mais graves e constrangedores de sua história política recente. Em meio a investigações que apontam um esquema milionário de corrupção, a cidade passou a ser comandada interinamente por um vereador que cumpre prisão domiciliar. Trata-se de José Luís Araújo Diniz, conhecido como “Pelego” (União Brasil), presidente da Câmara Municipal, que assumiu a chefia do Executivo após o afastamento judicial do prefeito Paulo Curió (União Brasil) e da vice-prefeita Tânya Mendes (PRD).

A ascensão de Pelego ao comando da prefeitura foi formalizada por uma portaria publicada na sexta-feira, que reconheceu a vacância temporária dos cargos de prefeito e vice. A medida, embora amparada pelo regimento interno da Câmara, provocou forte reação nos bastidores do Judiciário e do Ministério Público, uma vez que o novo prefeito interino é investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e está submetido a medidas restritivas impostas pela Justiça.

Com a saída de Pelego da presidência do Legislativo para assumir o Executivo, ainda que de forma interina, a vice-presidente da Câmara, vereadora Inailce Nogueira Lopes, passou a responder pela chefia do Parlamento municipal. Assim como ele, ela também cumpre prisão domiciliar, o que aprofunda a crise institucional e expõe um cenário inédito: os dois principais poderes do município sob comando de agentes investigados e privados de liberdade plena.

O pano de fundo da situação é a Operação Tântalo II, deflagrada pelo Ministério Público do Maranhão, que aponta a existência de uma organização criminosa instalada no coração da administração pública de Turilândia. De acordo com as investigações, o grupo teria atuado de forma sistemática entre os anos de 2021 e 2025, desviando recursos públicos principalmente das áreas de Saúde e Assistência Social.

O esquema, segundo o MP, teria causado um rombo superior a R$ 56 milhões nos cofres do município. Além do prefeito e da vice, que se entregaram às autoridades e foram presos, a investigação envolve empresários, servidores públicos, dez vereadores e um ex-vereador. Os crimes apurados incluem organização criminosa, fraude em licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

Apesar da gravidade das acusações, Pelego e outros vereadores investigados obtiveram autorização judicial para cumprir prisão domiciliar, com permissão restrita para deixar suas residências apenas para participar de sessões da Câmara Municipal previamente agendadas. Foi com base nessa condição que ele continuou exercendo o mandato de vereador e, por consequência, assumiu interinamente a prefeitura.

Em entrevista ao g1, o promotor Fernando Berniz, integrante do Gaeco do Ministério Público do Maranhão, fez um alerta claro sobre os limites legais da situação. Segundo ele, a legislação permite que o parlamentar continue exercendo a vereança, já que não houve afastamento formal do cargo. No entanto, a atuação como chefe do Executivo municipal não está autorizada.

“Ele não pode exercer as funções de prefeito. Caso queira assumir efetivamente o Executivo, precisa solicitar autorização expressa à desembargadora responsável pelo caso. Atualmente, a única permissão judicial é para sair de casa e participar das sessões da Câmara Municipal previamente designadas”, afirmou o promotor.

O caso transforma Turilândia em símbolo de um colapso político-administrativo, levantando questionamentos sobre os limites da legalidade, a moralidade administrativa e a necessidade de intervenção mais rigorosa para preservar o funcionamento mínimo das instituições públicas. Enquanto isso, a população acompanha, perplexa, um município governado interinamente por gestores sob investigação criminal e privados de liberdade.

MINISTRO SÍLVIO COSTA FILHO COMUNICA AOS PERNAMBUCANOS E BRASILEIROS QUE NÃO HAVERÁ GREVE NO SETOR DA AVIAÇÃO BRASILEIRA

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, comunicou, neste domingo, aos pernambucanos e a todos os brasileiros que não haverá greve no setor da aviação regular no país, garantindo a normalidade dos voos e a tranquilidade de passageiros, trabalhadores e empresas aéreas neste período de alta demanda.

A informação foi confirmada após os aeronautas da aviação regular aprovarem a nova proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o período 2025/2026, em negociação mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Silvio Costa Filho destacou que o entendimento é fruto do diálogo institucional e da responsabilidade entre trabalhadores, empresas e o poder público. Segundo o ministro, a mediação do TST foi fundamental para assegurar equilíbrio nas negociações e preservar um setor estratégico para a economia nacional, o turismo e a mobilidade dos brasileiros.

O ministro também ressaltou que a aviação brasileira vive um momento de crescimento e retomada, e que a estabilidade nas relações de trabalho é essencial para manter a confiança dos passageiros, ampliar investimentos e garantir a geração de emprego e renda em todo o país.

OPINIÃO - A FUGA DAS GALINHAS BOLSONARISTAS

Por Greovário Nicolas

O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a um estágio tão degradante que já não causa apenas indignação — provoca vergonha alheia, constrangimento histórico e um sentimento profundo de humilhação nacional. Tudo o que se vê hoje é o desfecho lógico de um projeto político baseado na ignorância, na prepotência e no desprezo pelas instituições. Jair Bolsonaro, por si só, já havia se revelado um indigente intelectual, incapaz de compreender o próprio cargo que ocupava. Enquanto presidente, submeteu o Brasil a sucessivas humilhações. Suas aparições em encontros internacionais entraram para a história não pela diplomacia, mas pelo vexame. O país era motivo de chacota, e o chefe de Estado parecia perdido, deslocado, incapaz de se situar no mundo real.

O que vem depois de sua saída do poder é ainda mais grotesco. A derrocada moral de seus principais aliados escancara o nível do grupo que comandou o Brasil. O caso de Carla Zambelli é emblemático. Deputada que votou contra direitos mínimos, como o acesso a absorventes para mulheres presas, hoje se encontra reduzida a uma figura patética, humilhada em uma prisão italiana. A mesma que destilava arrogância e ódio agora experimenta o peso da própria prepotência. É uma cena triste, ainda que pedagógica.

Eduardo Bolsonaro, que se gabava de “mandar” no governo Trump e afrontava o Brasil em nome de interesses estrangeiros, transformou-se numa sombra do que anunciava ser. Da fanfarronice internacional à irrelevância política, da soberba à cassação, da ameaça ao choro contido. O fim é melancólico e revela a fragilidade de quem sempre confundiu grito com poder e arrogância com força.

Enquanto isso, o governo dos Estados Unidos começa a recuar das sanções absurdas e criminosas impostas a brasileiros, numa vitória clara do governo Lula, da soberania nacional e do povo brasileiro. O Brasil volta, lentamente, a ser respeitado. O contraste entre os dois projetos de país não poderia ser mais evidente.

A prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal é o retrato acabado da ópera bufa bolsonarista. Um homem que ocupou cargo estratégico no Estado brasileiro, preso ao tentar entrar no Paraguai com passaporte falso — mesmo não sendo exigido passaporte para cruzar a fronteira — e portando uma declaração escrita afirmando ser surdo e mudo para não responder a perguntas. Como se não bastasse, alegou ter câncer no cérebro. A cena é teratológica, escatológica, assustadora. E este cidadão fazia parte da engrenagem do governo Bolsonaro. Isso diz tudo.

Nada disso é acaso. Trata-se do mesmo grupo que rezava para pneus em frente a quartéis, que fazia sinais para supostos extraterrestres, que acreditava e espalhava a mentira grotesca de que Lula havia morrido e sido substituído por um sósia. É o mesmo grupo que, em plena pandemia, colocou no Ministério da Saúde alguém que não sabia o que era o SUS. O obscurantismo virou política de Estado. A ignorância foi institucionalizada.

Os líderes dessa organização criminosa já começam a responder por seus atos. Inclusive o chefe. Não há espaço para esquecimento conveniente ou anistia disfarçada. O que foi feito ao Brasil é grave demais para ser varrido para debaixo do tapete. Esse grupo governou o país, saqueou a coisa pública, flertou com o autoritarismo, desprezou a vida e afrontou a democracia.

São de um nível moral baixíssimo, um agrupamento escatológico que emergiu de um esgoto nefasto da história política brasileira. Mas, infelizmente, chegaram ao poder. Por isso mesmo, precisam ser responsabilizados. O Brasil merece justiça. O Brasil merece memória. O Brasil merece que essa página sombria seja encerrada com punição, não com esquecimento.

Que vergonha.