Com gestão bem avaliada e forte respaldo popular, o gestor já figura entre os nomes cotados para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco na eleição de 2026.
A possibilidade foi abordada durante entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, e ao Blog do Alberes Xavier.
Na ocasião, Janjão destacou os avanços conquistados em Bom Jardim nos últimos anos.
Segundo ele, a cidade recuperou protagonismo e autoestima junto à população.
O prefeito afirmou que esse cenário amplia sua responsabilidade política.
Para Janjão, o momento exige pensar além dos limites do município.
Ele ressaltou que a motivação não é pessoal, mas coletiva.
“O desafio agora é lutar para que nossa cidade e nossa região tenham uma voz firme”, afirmou.
O prefeito defendeu a importância de representatividade regional na Alepe.
Janjão revelou que já iniciou articulações políticas para 2026.
As conversas, segundo ele, ainda estão em fase inicial.
Sobre a legenda, o gestor evitou antecipar definições.
Ele explicou que a decisão partidária ocorrerá dentro do prazo legal.
Janjão confirmou diálogo com André Teixeira sobre o tema.
Apesar disso, garantiu que nada está fechado.
Enquanto projeta o futuro, segue focado na administração municipal.
Manter os avanços em Bom Jardim é prioridade, segundo ele.
Aliados avaliam que o prefeito chega fortalecido ao cenário estadual.
Caso confirme a candidatura, Janjão promete movimentar o xadrez político do Agreste.
Cidade Forte Novamente
segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
COM FORÇA NAS URNAS, JANJÃO PROJETA NOVO DESAFIO E MIRA A ALEPE EM 2026
HOJE É O DIA: PREFEITOS DE DUAS METRÓPOLES OFICIALIZAM ENTRADA NO PSD E REFORÇAM BASE DE RAQUEL LYRA
MIGUEL COELHO IRONIZA DISPUTA E JOGA DECISÃO DA VAGA AO SENADO NO COLO DA DIREÇÃO NACIONAL
Filiado ao União Brasil, Miguel é um dos principais quadros da nova federação e figura como pré-candidato ao Senado nas eleições de 2026. Em 2022, ele disputou o Governo de Pernambuco e terminou o primeiro turno em quinto lugar, com 884.941 votos, o equivalente a 18,04% do total, desempenho que o consolidou como liderança estadual competitiva.
Ao ser provocado por declarações do secretário estadual de Turismo, Kaio Maniçoba, que afirmou publicamente que a vaga da federação para o Senado “já é de Eduardo da Fonte e Miguel sabe muito bem disso”, o ex-prefeito reagiu com sarcasmo e respaldo jurídico. Segundo ele, não há qualquer decisão oficial ou documento que sustente essa afirmação. “Chega a ser engraçado, para não dizer melancólico”, disparou, ao desafiar que apresentem atas ou registros formais que comprovem tal definição.
Miguel foi além e citou diretamente o estatuto da federação. De acordo com ele, o Artigo 27 é claro ao estabelecer que, quando não houver unanimidade nas decisões sobre candidaturas majoritárias ou proporcionais nos estados, a palavra final cabe à direção nacional. Nesse cenário, explicou, a deliberação sobe para os presidentes nacionais das siglas, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), responsáveis pela decisão final.
Sem adotar um tom beligerante, Miguel afirmou que não pretende transformar a disputa em um embate público marcado por vaidade ou ego. Para ele, o caminho correto é o diálogo interno, longe de narrativas construídas em programas de rádio ou blogs. “Não vou gastar energia para responder ninguém. De forma transparente e clara, isso será resolvido internamente”, concluiu.
A fala reforça que, apesar das movimentações nos bastidores e das tentativas de antecipar cenários, a corrida pela vaga ao Senado na federação União Progressista em Pernambuco está longe de um desfecho. Até lá, o jogo segue aberto — e a decisão, como frisou Miguel Coelho, ainda está nas mãos da cúpula nacional.
CASSSADO POR FALTAS, EDUARDO BOLSONARO DIZ QUE PODE BUSCAR PASSAPORTE DE APÁTRIDA PARA PERMANECER NOS EUA
Segundo Eduardo Bolsonaro, há informações de que embaixadas brasileiras estariam impedidas de emitir um novo passaporte em seu nome. Caso isso se confirme, ele ficará sem documentação brasileira válida para viagens internacionais após a devolução do passaporte diplomático, exigida com a perda do mandato. Em declaração ao canal SBT News, o ex-parlamentar afirmou que já se preparou para esse cenário e não descarta recorrer a outros meios legais para circular fora do país, incluindo a possibilidade de solicitar um passaporte de apátrida.
“Assim que eu perder meu mandato, dentro de 30 ou 60 dias, tenho que devolver meu passaporte diplomático. Vou ficar sem passaporte brasileiro. Mas já adianto que estou vacinado. Isso não me impediria de fazer outras saídas internacionais porque tenho outros meios para fazê-lo ou quem sabe até correr atrás de um passaporte de apátrida”, declarou.
De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), pessoas apátridas são aquelas que não têm sua nacionalidade reconhecida por nenhum país. A condição pode ocorrer por diferentes motivos, como conflitos entre legislações nacionais, processos de independência territorial, falhas administrativas ou discriminação contra grupos específicos. No entanto, trata-se de uma situação rara e juridicamente complexa, que exige análise detalhada dos organismos internacionais e dos Estados envolvidos.
A cassação de Eduardo Bolsonaro ocorreu por meio de um ato administrativo da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, com base no artigo 55 da Constituição Federal. O dispositivo prevê a perda automática do mandato quando o parlamentar deixa de comparecer a pelo menos um terço das sessões deliberativas durante a sessão legislativa. A decisão destacou que o então deputado não cumpriu o mínimo de presença exigido, o que autorizou a declaração de vacância do cargo sem necessidade de votação em plenário.
Apesar da cassação, a sanção tem caráter estritamente administrativo e não implica, por si só, a suspensão dos direitos políticos. Com isso, Eduardo Bolsonaro mantém a elegibilidade e, em tese, pode disputar futuras eleições, desde que não venha a sofrer condenações judiciais que resultem em inelegibilidade, como prevê a legislação eleitoral.
Atualmente fora do Brasil, Eduardo Bolsonaro é alvo de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é suspeito de atuar, a partir dos Estados Unidos, para pressionar e constranger o Poder Judiciário brasileiro, além de articular possíveis sanções internacionais contra autoridades do país, incluindo ministros da Suprema Corte.
O caso amplia a tensão política em torno da família Bolsonaro e reacende o debate sobre os limites da atuação internacional de parlamentares e ex-parlamentares brasileiros, bem como sobre as consequências institucionais do afastamento prolongado de representantes eleitos de suas funções no Congresso Nacional.
FÃ DE ZEZÉ DI CAMARGO SE REVOLTA E DESTRÓI COLETÂNEA DO CANTOR APÓS POLÊMICA COM O SBT: “MAIOR ARREPENDIMENTO DA MINHA VIDA”
PF APONTA EX-MARKETEIRA DO PT COMO PEÇA-CHAVE EM ELO INTERNACIONAL DE FRAUDES BILIONÁRIAS NO INSS
Segundo as investigações, Danielle manteve ligação direta com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado pela PF como o principal articulador da organização criminosa. Em mensagens interceptadas, Antunes se referia a ela como “sócia Portugal”, uma indicação clara, de acordo com os investigadores, do papel estratégico desempenhado pela publicitária fora do Brasil.
A Polícia Federal sustenta que Danielle atuava como elo entre o núcleo do esquema no país e estruturas financeiras estabelecidas na Europa, especialmente em Portugal e na Alemanha. Caberia a ela a missão de administrar recursos no exterior, negociar investimentos, estruturar propostas para aquisição de imóveis e conduzir projetos internacionais que ajudariam a dar aparência de legalidade ao dinheiro desviado.
As apurações identificaram transferências superiores a R$ 13 milhões destinadas a Danielle. Diante do volume e da frequência dos repasses, o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal. Em decisão, o ministro André Mendonça determinou a adoção de medidas cautelares alternativas à prisão, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a entrega do passaporte, impedindo a saída do país.
No despacho, o ministro destacou elementos apresentados pela Polícia Federal que indicariam a atuação contínua da investigada no esquema. “A PF demonstra que DANIELLE recebe mensalmente valores enviados por ANTÔNIO e atua como intermediária em aquisições internacionais de ativos”, registrou Mendonça, reforçando a tese de que ela exercia função ativa na engrenagem criminosa.
Danielle Fonteles ganhou projeção nacional ao atuar no marketing do Partido dos Trabalhadores. Fundadora da agência Pepper Comunicação Interativa, integrou a equipe de comunicação da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010 e prestou serviços a nomes de destaque do partido, como Fernando Pimentel e Rui Costa.
Em 2015, a Pepper Comunicação já havia sido alvo da Operação Acrônimo, que investigou contratos fictícios e repasses irregulares para campanhas do PT. À época, Danielle firmou acordo de delação premiada, detalhando esquemas de pagamentos disfarçados e movimentações financeiras no exterior. Após o escândalo, encerrou as atividades da agência e se afastou da vida pública.
Agora, quase uma década depois, o nome da ex-publicitária volta ao centro das investigações, desta vez apontada como a principal ponte internacional do esquema atribuído ao “Careca do INSS”.
A defesa de Danielle contesta a versão da Polícia Federal. Segundo seus advogados, os valores recebidos seriam referentes à negociação de um imóvel em Trancoso, no sul da Bahia, avaliado em cerca de R$ 13 milhões. Eles afirmam que o pagamento foi feito de forma parcelada, que a venda não chegou a ser concluída e que todo o montante foi devidamente declarado à Receita Federal, com recolhimento de impostos.
A explicação, no entanto, não convenceu os investigadores. Para a PF, há fortes indícios de que o suposto negócio imobiliário teria sido utilizado para encobrir a real natureza da relação entre Danielle e Antônio Antunes. Em documento encaminhado ao STF, a corporação afirma que a transação teria servido para “simular legalidade” e mascarar operações financeiras do grupo criminoso.
Com o avanço da Operação Sem Desconto, a Polícia Federal amplia o cerco sobre a estrutura internacional do esquema e reforça a linha de investigação que aponta para a utilização de empresas, imóveis e investimentos no exterior como instrumentos para lavar recursos desviados de aposentadorias e benefícios do INSS.
COLUNA POLÍTICA | NÚMEROS QUE NÃO MENTEM| NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO
RECIFE INFLA A MÁQUINA POLÍTICA E DISPARA GASTOS COM ASSESSORES: PREFEITURA JÁ TORROU R$ 56,4 MILHÕES EM 2025
ENQUANTO JOÃO CAMPOS TURBINA CARGOS, GOVERNO RAQUEL LYRA GASTA MENOS DA METADE
A engrenagem política da Prefeitura do Recife está girando em alta rotação — e com custo elevado para o contribuinte. Levantamento da plataforma Confere a Conta, do Blog Manoel Medeiros, revela que a gestão do prefeito João Campos (PSB) desembolsou R$ 56,4 milhões entre janeiro e novembro de 2025 apenas com assessores comissionados e terceirizados ligados diretamente ao comando político do Palácio do Capibaribe. No mesmo período, o Governo de Pernambuco, sob a liderança da governadora Raquel Lyra (PSD), gastou R$ 26,8 milhões — menos da metade.
Os números ganham ainda mais peso quando se projeta o fechamento do ano. Com o pagamento do 13º salário e da folha de dezembro, a conta da Prefeitura do Recife deve alcançar R$ 69 milhões, enquanto o governo estadual deve encerrar 2025 em torno de R$ 33 milhões.
DOIS MODELOS, DOIS PESOS: A DIFERENÇA ENTRE RECIFE E O ESTADO
A comparação expõe não apenas valores absolutos, mas modelos distintos de organização política. De um lado, a Prefeitura do Recife sustenta uma estrutura estimada em cerca de 1.120 pessoas, entre cargos comissionados e terceirizados, atuando diretamente na engrenagem política do prefeito. Do outro, o Governo de Pernambuco mantém aproximadamente 660 pessoas com funções equivalentes.
A discrepância se torna ainda mais evidente quando analisada sob a ótica do cidadão comum. Cada morador do Recife já desembolsou, em média, R$ 37,88 para custear os assessores políticos do prefeito. No âmbito estadual, considerando toda a população pernambucana (IBGE, 2025), o custo é de apenas R$ 2,80 por habitante. Na prática, o gasto per capita da gestão João Campos é 1.252% maior.
ONDE O DINHEIRO ESTÁ SENDO GASTO NA PREFEITURA DO RECIFE
Os recursos considerados no levantamento incluem despesas com “vencimentos e vantagens fixas” e “locação de mão de obra”, abrangendo o Gabinete do Prefeito, a Assessoria Especial e as secretarias responsáveis pela articulação política e institucional.
A maior fatia está concentrada na Secretaria de Articulação Política e Social, criada após a reforma administrativa de janeiro deste ano, quando a antiga pasta de Governo e Participação foi desmembrada. Sozinha, essa secretaria consumiu R$ 40,4 milhões até novembro, somando salários e terceirizações.
O Gabinete do Prefeito já custou R$ 6,1 milhões, enquanto a Assessoria Especial do Prefeito alcançou R$ 7,8 milhões — valor que supera, com folga, o gasto equivalente do governo estadual. A Secretaria de Relações Institucionais completa a conta com R$ 2,1 milhões.
NO ESTADO, UMA ESTRUTURA MAIS ENXUTA
No Governo de Pernambuco, os gastos se concentram principalmente na Secretaria da Casa Civil, que soma R$ 17,4 milhões. O Gabinete da Governadora consumiu R$ 7,2 milhões, enquanto a Assessoria Especial à Governadora e Relações Internacionais ficou em R$ 2,2 milhões.
Um detalhe chama atenção nos bastidores: no Palácio do Campo das Princesas, a assessoria especial tem perfil mais técnico, voltado à produção de estudos, relatórios e análises estratégicas. Já no Recife, a mesma estrutura abriga mais de 80 cargos com forte peso político, funcionando como linha de frente da articulação do prefeito.
SECRETARIA-CHAVE E O JOGO POLÍTICO NO RECIFE
O coração dessa ofensiva política é a Secretaria de Articulação Política e Social, comandada por Gustavo Monteiro, amigo de infância de João Campos. Além do elevado gasto com comissionados, a pasta mantém um contrato de R$ 33 milhões com a empresa RPL Engenharia, responsável por fornecer 528 terceirizados.
Esses trabalhadores, em sua maioria por indicação política, estão distribuídos em funções como analistas administrativos, coordenadores e auxiliares de escritório, com custos mensais que variam de R$ 3,7 mil a R$ 6,9 mil por pessoa. Na prática, trata-se de uma tropa robusta voltada à sustentação política da gestão.
O RECADO DOS NÚMEROS: POLÍTICA CARA X GESTÃO CONTIDA
Os dados escancaram uma diferença de estratégia. Enquanto João Campos aposta em uma ampla e custosa estrutura política, ampliando cargos e terceirizações para fortalecer sua base, Raquel Lyra adota um modelo mais contido, com menor número de assessores e foco técnico.
Para o cidadão, o debate vai além da disputa política: trata-se de entender quanto custa manter o poder e quem paga essa conta. Em 2025, pelo menos até agora, o recifense paga caro. Já o pernambucano, no plano estadual, desembolsa bem menos para sustentar o núcleo político do governo. É isso!
domingo, 21 de dezembro de 2025
FUX FREIA NORMA DA FAZENDA E LIBERA CONTAS DE BENEFICIÁRIOS EM SITES DE APOSTAS
Ao analisar pedido liminar apresentado pela Associação Nacional de Jogos e Loterias, Fux considerou que a aplicação imediata da norma poderia provocar danos irreversíveis, especialmente diante do encerramento de contas já existentes. Com isso, determinou o desbloqueio das contas ativas e a reativação daquelas que haviam sido encerradas após a publicação da medida pelo Ministério da Fazenda.
Na decisão, o ministro destacou a urgência do caso, levando em conta a proximidade do recesso forense e o impacto concreto das restrições impostas. Segundo ele, a cautelar se faz necessária para evitar prejuízos enquanto o mérito da controvérsia não é analisado de forma definitiva pelo Supremo. “Considerando a iminência do recesso forense e o risco de irreversibilidade de atos concretos praticados sob a égide dos citados atos normativos, defiro parcialmente o pedido cautelar”, afirmou Fux no despacho.
Apesar do recuo parcial, a norma não foi derrubada por completo. A proibição segue válida para novos cadastros e para a abertura de novas contas por beneficiários de programas sociais nas plataformas de apostas online. Ou seja, apenas usuários que já possuíam contas antes da edição da regra poderão mantê-las ativas até nova deliberação do STF.
Como próximo passo, o ministro agendou uma audiência de conciliação entre as partes envolvidas para o dia 10 de fevereiro de 2026. O encontro deverá servir como tentativa de mediação e esclarecimento dos impactos sociais, econômicos e jurídicos da restrição, além de buscar uma solução equilibrada entre a proteção dos beneficiários de programas sociais e o funcionamento do setor de apostas no país.
A decisão reacende o debate sobre os limites da atuação do Estado na regulação das apostas eletrônicas e sobre a forma como políticas públicas de proteção social devem dialogar com novas atividades econômicas que ganham espaço no Brasil.