A articulação apoiada pela Fiesp e pela CNI para promover um golpe suave no Brasil, com a deposição da ex-presidente Dilma Rousseff, foi um tiro no pé da própria indústria brasileira, que perdeu 17 unidades por dia de 2015 a 2018. De acordo com levantamento da CNC, a indústria de transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011
247 - O golpe dado contra Dilma Rousseff para impor uma agenda de entreguismo econômico, para favorecer estrangeiros, fez o Brasil perder 17 indústrias por dia nos últimos quatro anos. De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 25.376 unidades industriais encerraram suas atividades de 2015 a 2018. O País tinha 384.721 unidades industriais de transformação em 2014, mas teve uma queda de 6,6%, com 359.345 indústrias em 2018.
A indústria de transformação opera 18,4% abaixo do pico alcançado em março de 2011. "A transformação está praticamente parada. Se ela não cai, também não demonstra nenhum tipo de crescimento", afirmou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Os dados foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.
Segundo cálculo de Fabio Bentes, economista da Divisão Econômica da CNC e responsável pelo estudo, se a produção industrial cresce, cada aumento de um ponto porcentual gera abertura de, aproximadamente, 5,9 mil unidades produtivas no ano seguinte. Se cai, a quantidade de fábricas em atividade diminui na mesma proporção. "O fechamento de unidades produtivas vai se intensificando e atinge um ápice também mais ou menos depois de um ano", explicou Bentes.
Com baixa de 12,7%, o Rio de Janeiro teve a maior queda nas unidades industriais de transformação de 2014 a 2018. Perdeu 2.535 unidades em quatro anos. Em números absolutos, o estado de São Paulo teve a maior perda de unidades produtoras. Foram menos 7.312 unidades, uma redução de 7%
Maragogi enfrenta problemas com o aumento de veículos
Prefeitura decidiu transformar a praça de eventos em estacionamento privativo
↑ Para amenizar problema do trânsito, prefeitura transforma praça de eventos em estacionamento privativo (Foto: Divulgação)
Comprovadamente as cidades do Litoral Norte não conseguem superar os problemas de logística e infraestrutura, agravados durante a alta temporada. A falta de água, por exemplo, já é um dos mais sérios problemas enfrentados pelos balneários, bem como a questão do esgotamento sanitário, com esgotos correndo a céu aberto na maioria dos povoados turísticos da região. E mesmo em municípios mais bem estruturados como Maragogi, vão surgindo situações inusitadas. Agora a principal cidade turística da Costa dos Corais alagoana está enfrentando um problema relacionado ao excesso de carros, provocando engarrafamentos inéditos na orla urbana e em outras praias.
Tanto é que para tentar amenizar o problema, a Prefeitura Municipal decidiu transformar a praça de eventos em estacionamento privativo, o que gerou certa polêmica por parte dos moradores da área. O debate foi parar nas redes sociais e um site local resolveu fazer uma enquete em torno dos problemas de trânsito que a cidade de Maragogi vem enfrentando, principalmente na alta temporada. Na enquete o site perguntou: “A praça de eventos está sendo usada como estacionamento privativo. Você concorda?”. A maioria dos internautas respondeu não. Foram 74% votos de discordância, contra apenas 26% a favor.
Coube ao superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Elias Noé, que gravou um áudio explicando a motivação da prefeitura: “Não tínhamos onde botar carros, a não ser usando a praça de eventos, senão o trânsito iria travar e nós não teríamos como resolver. A cidade está superlotada. Estamos fazendo de tudo para que a coisa ande. Estamos cobrando, sim, pois estou hoje com um quadro de vinte homens, em Maragogi e em Barra Grande. Tudo isso gera um custo”.
No mesmo áudio, Elias Noé chama a atenção para um problema visível: o surgimento de novas pousadas e de hostel na cidade, sem estacionamento, o que obriga o turista a deixar seu carro na rua, inclusive na faixa amarela. O pedestre fica quase sem espaço para transitar, já que as calçadas são outro problema na cidade.
Após se reunir nesta quarta-feira 15/I com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator da PEC criada pelo governo de Jair Bolsonaro para alterar regras fiscais, quer inserir no texto o fim do piso mínimo de recursos que a União, estados e municípios devem destinar à saúde e à educação.
O fim dos pisos para saúde e educação era a ideia inicial do próprio Guedes, sob justificativa de "desobrigar o orçamento público e dar mais poder de decisão aos governantes". Depois, ele foi convencido por membros do governo a amenizar a proposta.
Assim, Guedes enviou ao Congresso um plano que soma os pisos para saúde e educação, como forma de autorizar o governante a repartir as verbas entre essas áreas de acordo com a demanda local.
"A ideia de tutelar e estabelecer que tem que gastar um tanto com saúde e educação, na prática, provou-se ineficiente. Se fosse assim seria quase mágica. Não, você gastou mais com educação nos últimos anos e ela não melhorou. Pelo contrário, ela piorou muito", disse ainda o senador Bittar após a reunião com Guedes. E ele garante que o ministro quer, sim, a extinção dos pisos.
“Ele já declarou várias vezes que é a favor. Agora, temos que fazer uma checagem. Mas se depender de mim, desvincula. Eu apresento como acho que deve ser. Vai ser aprovada ou não? Vamos para o debate”, afirma.
Atualmente, a Constituição determina que estados devem destinar 12% da receita à saúde e 25% à educação. Municípios devem alocar 15% e 25%, respectivamente. Já a União, graças ao teto de gastos aprovado em 2016, baseia o piso no montante do ano anterior mais a inflação.
O idoso tem 28 bisnetos e não sabe se tem tataranetos devido a quantidade de familiares espalhados pelo país
Com informações do NE10 Interior
O pernambucano Davino Gomes completou 118 anos no dia 31 de dezembro de 2019 e se tornou uma das pessoas mais velhas do mundo, de acordo com dados da Gerontology Research Group (GRG). O idoso mora no município de Bonito, no Interior de Pernambuco. Ele tem 6 filhos, 18 netos e 28 bisnetos.
Embora tenha perdido a visão e esteja perdendo a audição aos poucos, ele afirmou que não tem certeza se tem tataranetos, devido a quantidade de familiares espalhados pelo Brasil. O idoso perdeu a esposa há 3 anos e, atualmente, está sob dos cuidados da neta.
Trabalho
Seu Davino contou que trabalhou muito ao longo da vida. Ele já plantou mandioca, fez farinha e outras atividades. "Há meu Deus trabalhei muito nessa vida, mexi muita mandioca", diz ele, em entrevista à TV Jornal Caruaru.
Uma colisão de trânsito deixou um saldo de um morto e um ferido na tarde desta quarta-feira, dia 15 de janeiro de 2020, na Avenida Adjá Casé, próximo a Maria José Recepções em Caruaru. A vítima fatal foi o zelador, José Marcos Pereira da Silva, de 42 anos, que morava no bairro Vassoural. Ele guiava um bicicleta pela contramão e colidiu de frente com uma motocicleta cinquentinha, José Marcos morreu no local e o motoqueiro foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Regional do Agreste, onde permanece internado.
O agente da Destra, lamentou o ocorrido e disse que infelizmente as pessoas que precisam se deslocar de bicicleta pela cidade, quer seja para irão trabalho ou para outras atividades não tem o devido cuidado de cumprirem a legislação de trânsito, trafegam pela contramão e não usam sinalização como adesivos refletivos em suas bicicletas e por isso correm muito risco, porém os motociclistas que tem essa atividade como prática esportiva atendem a todos os requisitos e deveriam ser copiados por trabalhadores que tem a bicicleta como um meio de transporte.
O corpo da vítima foi encaminhado para o IML local.
A legislação estabelece que a União deverá pagar aos militares que voltarem à ativa um acréscimo de 30% nas remunerações para desempenhar novas funções nos postos de atendimento do INSS. Isso representa um custo de pelos menos R$ 14,5 milhões mensais
247 - A decisão do governo Bolsonaro de contratar 7 mil militares da reserva para supostamente tentar diminuir as filas de beneficiários à espera de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) vai representar um custo de R$ 14,5 milhões mensais ao confres públicos, sendo que o plano é que os militares atuem por pelo menos seis meses. O levantamento é do site Metrópoles.
De acordo com a reportagem, a legislação estabelece que a União deverá pagar aos militares que voltarem à ativa um acréscimo de 30% nas remunerações para desempenhar novas funções nos postos de atendimento do INSS.
“Consideramos que isso será compensado com a correção monetária que o governo deixará de pagar com o empoçamento”, declarou o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, se referindo ao termo técnico que trata da capacidade de processamentos do INSS.
Dados apresentados por Marinho em coletiva de imprensa mostram que atualmente há uma média de 990 mil requerimentos apresentados todos os meses. No total, o INSS tem 1,9 milhão pedidos tramitando, sendo que 1,3 milhão deles estão sem processamento há mais de 45 dias – isso significa que o instituto terá que pagar correção monetária.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (15), ao sair do Ministério de Minas e Energia, que desistiu de subsidiar as contas de luz dos grandes templos. Segundo o ministro Bento Albuquerque, a decisão de Bolsonaro iria custar R$ 30 milhões anualmente aos cofres públicos.
“Falei com o Silas Câmara [presidente do setor evangélico na Câmara Federal] e com o [missionário] R. R. Soares e está suspensa qualquer negociação nesse sentido”, declarou o ex-capitão.
Ao justificar a nova decisão, Bolsonaro adorou um discurso vitimista e afirmou que tomou muita “pancada”
“Gente, acabou a entrevista”, disse Jair Bolsonaro ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, nesta quarta-feira (vídeo)
247 – Jair Bolsonaro encerrou abruptamente uma entrevista coletiva nesta quarta-feira 15 ao ser questionado sobre as denúncias de corrupção envolvendo o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Fabio Wajngarten, conforme denúncia da Folha de S.Paulo.
“Gente, acabou a entrevista”, disse Bolsonaro logo após ser questionado sobre a denúncia de que o secretário recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo federal.
A Secom administra as verbas de propagandas do governo e gastou em 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, R$ 197 milhões em campanhas publicitárias.
Fabio é sócio da FW Comunicação e Marketing, empresa da qual tem 95% das cotas. Os outros 5% pertenceriam à sua mãe. A FW oferece serviço de controle de concorrência e checking e também faz estudos de mídia.
De acordo com a reportagem, a empresa de Fabio Wajngarten “tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record”.
Confira o vídeo da coletiva de Bolsonaro, que foge nos últimos segundos:
Samy Liberman, número dois da Secom, é irmão de Fábio Liberman, que administrador da FW Comunicação Ltda
O Globo
SÃO PAULO - O secretário especial de Comunicação da Presidência da República (Secom), Fábio Wajngarten, nomeou para ser o administrador de sua empresa, a FW Comunicação Ltda, o irmão do seu secretário-adjunto na pasta. Fábio Liberman e Samy Liberman atuam desde abril de 2019, respectivamente, como administrador da FW e número dois da Secom. A informação foi divulgada nesta tarde pelo site "Crusoé" e confirmada pelo GLOBO.
Ao assumir o cargo no governo, Wajngarten passou para Fábio Liberman o posto de administrador da FW Comunicação, ficando apenas como sócio da empresa ao lado de sua mãe, Clara Wajngarten.
Interlocutores do governo avaliaram que a situação do secretário é difícil. O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, teria alertado ao presidente que, se Wajngarten não fez declarações oficiais corretamente sobre vínculo com empresa, o único caminho é que ele peça para deixar o governo.
Por ora, oficialmente, a saída dele do governo não é cogitada.
Fábio Liberman não é administrador apenas da FW Comunicação. Ele também foi indicado em abril de 2019 a ocupar a mesma função em outra empresa do secretário especial, a Wajngarten Intermediações de Negócios Ltda.
Um homem que foi testemunha de um duplo homicídio na noite desta terça-feira (14), foi assassinado na tarde quarta-feira (15), em Panelas, no Agreste de Pernambuco.
O ex-presidiário Jadson Henrique da Silva Batista, de 25 anos, estava na Avenida Rio Branco, quando foi alvejado por vários disparos de arma de fogo, ainda não se sabe se ele foi morto como queima de arquivo já que sabia quem eram os assassinos.
Uma equipe do Instituto de Criminalística periciou o local, a Polícia Civil deu início as investigações e o corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru
O reservatório de Xingó (AL/SE), no rio São Francisco, passou a liberar uma vazão no patamar de 800 metros cúbicos por segundo, desde sábado, 11 de janeiro, em vez dos 700m³/s que vinha sendo praticados desde o fim do ano passado. A medida busca garantir mais água para atendimento dos usos múltiplos do recurso no Baixo São Francisco e melhorar as condições da água no baixo São Francisco.
Pela proposta, este novo patamar de operação de Xingó, a ser praticado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF), será mantido se as projeções para o reservatório de Sobradinho (BA) continuarem apontando um volume útil superior a 55% no fim de maio deste ano. Caso contrário, as defluências de Xingó poderão ser revistas.
Esta nova forma de operação pela CHESF atende à Resolução nº 90/2018, da Agência Nacional de Águas (ANA), publicada no Diário Oficial da União de 28 de novembro. O documento autoriza a liberação mínima de uma média diária de 550m³/s de água pelos reservatórios de Sobradinho (BA) e Xingó, além de uma defluência instantânea mínima de 523m³/s.
A bacia do São Francisco passa por seca desde 2012, maior período contínuo do fenômeno já registrado na região. Por isso, desde abril de 2013, os reservatórios de Sobradinho e Xingó vêm operando com uma defluência mínima abaixo de 1300m³/s, utilizada em situação de normalidade, devido às chuvas e afluências abaixo da média na bacia do Velho Chico.
Atualmente o Reservatório Equivalente da Bacia do Rio São Francisco – formado pelos reservatórios de Três Marias (MG), Sobradinho (BA) e Itaparica (BA/PE) – estava com 41,43% de seu volume útil em 6 de janeiro, sendo que um ano antes o total acumulado era de 13,68%. Sobradinho acumula 30,02% de seu volume útil. (Via: Ascom ANA)
Presidente do PT no Recife, Cirilo Mota defendeu um ''caminho de aliança'' para disputar a prefeitura da capital
Com informações de Alice Albuquerque
O presidente do PT no Recife, Cirilo Mota, apresentou nesta quarta-feira (15) a resolução do partido que aponta um caminho de alianças para as eleições municipais deste ano. "No debate dessa resolução já apontamos que o caminho que a Executiva do PT aponta é de alianças, pois viemos de uma aliança vitoriosa em 2018", explicou.
Segundo Cirilo, estar na Frente Popular rendeu bons frutos ao Partido dos Trabalhadores, não apenas em 2018, quando o partido apoiou a reeleição de Paulo Câmara (PSB), mas desde os tempos em que o partido governava o Recife. "Em 2018 recuperamos nossas vagas na Câmara Federal, elegemos três deputados estaduais e reelegemos o nosso senador Humberto Costa. Foi nesse campo (de aliança) que os governos do PT se elegeram com João Paulo e João da Costa e defendemos hoje que a candidatura seja nascida nesse mesmo campo de aliança", disse.
"Por isso, reafirmamos que o PT deve permanecer na Frente Popular do Recife, dialogando com os setores progressistas da capital, colocando o protagonismo do partido a serviço do debate democrático e popular construindo com prioridade absoluta nesse período, a montagem da chapa completa de vereadores/as, buscando a sua ampliação com critérios de representatividade política e social, com atenção às diversidades, a participação de jovens, negros e mulheres candidatas, todos e todas engajadas para valer, denunciando as perseguições ao presidente Lula e a luta pela anulação das suas condenações fraudulentas em um conluio jurídico midiático de Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e seus asseclas, provados pelo The Intercept, sendo a voz do povo recifense na capital pernambucana", diz o documento.
Eleição no Recife
Além da resolução, o presidente municipal do PT apresentou o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) que será composto por sete membros oriundos das chapas que compõem o Diretório da Executiva Municipal. Eles ficarão responsáveis por iniciar os debates sobre aliança ou candidatura própria com a base do partido e movimentos sociais."
Como fazemos parte de uma aliança, vamos discutir com os partidos que a compõe. Fizemos a aliança em 2018 para a reeleição de Paulo Câmara e hoje ocupamos a Secretaria de Agricultura. Também temos uma retomada de aliança no Recife com Geraldo Julio e ocupamos a pasta do Saneamento. Então, é nesse campo que iniciamos as conversas sobre aliança com a militância, aliados e movimentos sociais", explicou Cirilo Mota.
Em entrevista recente, Cirilo já havia defendido que uma candidatura própria de Marília Arraes para a Prefeitura do Recife não ajuda e só divide as forças anti-Bolsonaro. "Na minha visão, uma candidatura própria no Recife em 2020 não traz benefício nenhum para o para o partido e principalmente para a luta central; derrotar Bolsonaro. Joga o partido no isolamento. Impede de negociarmos eleições importantes para o PT em várias cidades do Estado com a Frente Popular. Divide às forças anti-bolsonaro”, disse ele no fim de 2019.
Nesta quarta-feira, Cirilo voltou a afirmar que não quer "estar só" na eleição deste ano. "A gente tem que ter uma forte aliança para combater esse governo de extrema direita que vai ter aqui no Recife e seus representantes para possivelmente emplacar um atraso nos avanços desde a gestão do PT, dando continuidade na gestão do PSB para a população mais carente. A nossa principal tática é derrotar o governo Bolsonaro. Em Recife, uma forte vantagem desse campo de esquerda", disse.
Ainda assim, ele disse que o partido está discutindo todas as possibilidades. "Está se abrindo um debate e poderá ter candidatura própria desde que seja uma candidatura debatida e aprovada pela instância partidária em Recife. Não estamos com a tática fechada, a nossa tática é aberta. Temos uma corrente que defende o nosso tempo de aliança, o qual eu assino, e temos a corrente também que defende a candidatura própria, que nós também temos que abrir o debate, mas que tem que ser construída na base do partido, não pode ser uma candidatura de cima para baixo, cartorial. Tivemos uma experiência em 2012 sobre candidaturas cartoriais quando tivemos uma derrota no Recife e não queremos repetir o fato de 2012. Então, acho que o PT amadureceu na questão de fazer o debate de forma clara e objetiva sobre qual é a melhor tática para o PT e para o povo da cidade do Recife", explicou.
MARÍLIA ARRAES
A deputada federal Marília Arraes (PT) conversou com a reportagem do Jornal do Commercio após a resolução do PT ser lançada e negou que a candidatura esteja rifada. Na visão da petista, a decisão final ainda será tomada pelo Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, o que dá um fôlego para que o grupo de Marília siga trabalhando em nome de ter uma candidatura própria na capital.
"Respeito o posicionamento, tanto de Cirilo, quanto de quem tem esse direcionamento. Mas o nosso posicionamento é diferente e nós vamos fazer de tudo para que prevaleça a posição de independência do partido, que é de ter uma candidatura própria, não pode o PT ser o protagonista nacional na oposição a Bolsonaro e ficar como linha auxiliar de outro partido em um Estado importante como é Pernambuco", afirmou Marília
Doença é investigada por suspeita de contaminação por dietilenoglicol, presente em garrafas de cerveja fabricada em Belo Horizonte
Por Cristiane Silva/Estado de Minas
Por Fernanda Borges/Estado de Minas
Morreu, na manhã desta quarta-feira (15/1), mais uma vítima da síndrome nefroneural, doença investigada por suspeita de contaminação por dietilenoglicol, presente em garrafas de cerveja fabricada em Belo Horizonte. A informação foi confirmada pela Polícia Civil. A vítima é Antônio Márcio Quintão de Freitas, de 76 anos, como apurou a reportagem do Estado de Minas.
Segundo a instituição, o paciente, cujo nome não foi divulgado, estava internado no Hospital Mater Dei, na capital. O corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A polícia afirma que trata-se da segunda vítima confirmada oficialmente. A morte de uma mulher em Pompéu, no Centro-Oeste de Minas, foi notificada pela prefeitura local, mas ainda não foi contabilizada. O Estado de Minas entrou em contato com o hospital, que informou que não tem autorização para falar sobre os pacientes.
"Não beba"
A recomendação para que ninguém beba cerveja de nenhum lote da Belorizontina partiu da diretora de marketing da Backer, Paula Lebbos. A orientação vale para a Capixaba, que é a mesma cerveja, mas com outro rótulo, destinada ao Espírito Santo.
Em amostras da bebida, a polícia detectou a presença de dietilenoglicol, causador da síndrome nefoneural, que já tem 17 casos notificados em Minas.
Nesta quarta, foi notificado um caso suspeito em Araxá, que ainda não entrou na lista da Secretaria de Estado de Saúde. Análises feitas pela própria Backer atestaram a presença da substância emgarrafas da Belorizontina, uma das 22 marcas da cervejaria.
O dietilenoglicol é usado no processo de resfriamento de cerveja. Mas a Backer garante nunca que usou o produto. O tanque em que os lotes contaminados foram produzidos está lacrado. Não se sabe, como admitiu Paula Lebbos, se pode haver problemas em algum dos outros 69 tanques. Porisso, segundo a diretora, serão analisadas todas as etapas do processo de produção.
Agentes da Polícia Civil de Minas e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltaram ontem à fábrica da cervejaria, no Bairro Olhos D'Água, na Região Oeste de BH, para dar sequência às perícias iniciadas na semana passada. Enquanto isso, a Vigilância Sanitária da capital continua recebendo garrafas de Belorizontina de consumidores.
Ontem, foram 385.Com 183 da véspera, total chegoua 568.
Um ex-presidiário de 23 anos foi assassinado na madrugada desta terça-feira (14 de Janeiro de 2020, na cidade de Lajedo, no Agreste de Pernambuco.
De acordo informações, o crime de morte aconteceu na Rua Vicente Ferreira, no centro da cidade. A vítima foi identificado como sendo Felipe Alves da Silva, que foi assassinado a pedradas.
O local do crime passou por uma perícia e o corpo foi encaminhado ao (IML) de Caruaru.
Venezuelano afirmou que o país 'ensinará' Brasil e Colômbia a respeitarem suas Forças Armadas, em caso de agressão externa
Por Redação - Veja
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez ameaças aos governos de Brasil e Colômbia em sua mensagem anual à nação na noite de terça-feira. Sem dar maiores detalhes ou apresentar evidências, o venezuelano afirmou que conhece os “planos” das duas nações e ameaçou “arrebentar seus dentes” em caso de agressão militar à Venezuela.
“Conheço os planos imperialistas (dos Estados Unidos) e conheço em detalhes os planos das oligarquias colombianas e de Jair Bolsonaro”, disse Maduro. “Se eles se atreverem, vamos arrebentar seus dentes para que aprendam a respeitar a Força Armada Nacional Bolivariana e o povo de (Simón) Bolívar.”
O presidente brasileiro já descartou o uso da força militar para forçar uma troca de governo na Venezuela, apesar de já ter discutido o assunto com os Estados Unidos. Mas as tensões entre os dois países continuam elevadas. Em novembro de 2019, a embaixada venezuelana em brasília foi palco de uma confusão entre diplomatas e apoiadores de Maduro e partidários do líder opositor, Juan Guaidó.
A situação entre Venezuela e Colômbia também é tensa. Nos últimos meses, Maduro acusou o governo colombiano de preparar ataques falsos na fronteira para exigir uma resposta militar do país e permitir assim uma intervenção dos Estados Unidos na região.