segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
MINISTRO ANDRÉ DE PAULA DESTACA IMPACTO SOCIAL DO PROJETO ÁGUA NO CAMPO EM VISITA A TOCANTINS
DUPLICAÇÃO DA BR-408: PRESSÃO POLÍTICA RECOLOCA PROJETO ESTRATÉGICO NO CENTRO DA AGENDA DA MATA NORTE
OPINIÃO- A ANISTIA MORREU NO CONGRESSO E FLÁVIO BOLSONARO ENTROU EM PÂNICO
DÉBORA ALMEIDA É RECEBIDA COMO LIDERANÇA DO MUNICÍPIO E REAFIRMA COMPROMISSO COM LAGOA DO OURO
Visivelmente emocionado, Júnior Paulino fez questão de saudar a parlamentar: “Quero enaltecer o trabalho da nossa deputada e sua dedicação em defender Lagoa do Ouro. Temos a certeza de que sempre vamos poder contar com seu compromisso em benefício da nossa gente.”
Após o momento de confraternização, com direito a churrasco e rodas de conversa, a deputada e sua comitiva seguiram para a programação religiosa da Festa da Padroeira. Às 19h30, participaram da missa celebrada na Matriz de Nossa Senhora da Conceição pelo Monsenhor Nelson, que também destacou o trabalho da parlamentar em favor da cidade.Em sua homilia, o religioso agradeceu a doação de 200 metros de cerâmica para a construção do templo na comunidade da Cohab e ressaltou o compromisso social de Débora: “Acompanho o trabalho da deputada e sou testemunha da sua coragem no parlamento em defesa dos interesses de Pernambuco, do interior e, em especial, de Lagoa do Ouro.”
Débora Almeida encerrou a agenda agradecendo o carinho recebido e reforçando sua disposição em continuar contribuindo com o desenvolvimento do município. “Me senti em casa. Fui acolhida com muito carinho por tantas pessoas que pensam Lagoa do Ouro de forma maior, colocando o coletivo acima de qualquer interesse pessoal. Continuo totalmente à disposição, inclusive já solicitamos novos equipamentos para atender principalmente a população rural.”A visita consolidou mais um capítulo da parceria entre a deputada e Lagoa do Ouro, evidenciando que o diálogo permanente e o trabalho direcionado seguem fortalecendo a relação com a população.
ACIDENTE GRAVE NA BR-232 DEIXA DUAS PESSOAS FERIDAS EM POMBOS
A dinâmica exata do acidente ainda será analisada pela equipe de perícia, mas as primeiras informações apontam que o carro saiu da pista repentinamente antes de virar várias vezes sobre o asfalto. O impacto deixou o condutor e o passageiro feridos, ambos necessitando de atendimento imediato.
O motorista, que apresentou ferimentos mais graves, foi socorrido e encaminhado ao Hospital da Restauração, no Recife, referência em traumas de alta complexidade. Já o passageiro recebeu os primeiros socorros no local e, em seguida, foi levado para o Hospital João Murilo, em Vitória de Santo Antão.
O trecho da rodovia chegou a registrar lentidão enquanto equipes da PRF atuavam no atendimento e na remoção do veículo. Testemunhas relataram que a cena chamou atenção pela gravidade, reforçando a necessidade de cautela redobrada ao trafegar pela BR-232, especialmente no período noturno.As causas do acidente seguem sob investigação.
COM LULA E EDUARDO DA FONTE, PARNAMIRIM VOLTA A TER CAPS APÓS MAIS DE 11 ANOS
EDUARDO HONÓRIO ROMPE COM MARCÍLIO RÉGIO E ASSUME COMANDO DA CAMPANHA DE RAQUEL LYRA EM GOIANA
A escolha de Honório contraria diretamente a linha adotada pelo atual prefeito Marcílio Régio, que integra o grupo político do prefeito do Recife, João Campos, pré-candidato ao Governo de Pernambuco. Apesar da aliança histórica, Honório decidiu trilhar outro caminho após receber um convite pessoal do deputado estadual Antônio Moraes, um dos principais articuladores e figuras de confiança da governadora.
Segundo fontes próximas ao encontro, Moraes conduziu as conversas que aproximaram Raquel Lyra do ex-prefeito, abrindo espaço para que ele assumisse o comando da estratégia eleitoral no município — missão que Honório aceitou de imediato.
Com forte experiência política e desempenho expressivo nas urnas, Eduardo Honório chega para reforçar a presença de Raquel Lyra em uma região onde João Campos vinha ganhando terreno. Sua influência em comunidades, lideranças tradicionais e grupos que moldam a política local é vista como um trunfo valioso para a governadora.
Aliados de Raquel avaliam que a entrada de Honório não só fortalece a estrutura da campanha, como também reposiciona o jogo político em Goiana, colocando o município no radar principal da disputa estadual. A movimentação expõe, ainda, uma fissura no bloco político de Marcílio Régio, que agora observa um dos seus aliados mais próximos atuar diretamente na campanha adversária.
O novo alinhamento pode redefinir a dinâmica eleitoral em Goiana, que ganha destaque como um dos palcos mais observados da corrida ao Palácio do Campo das Princesas. O impacto da decisão de Eduardo Honório — e a reação do grupo de Marcílio Régio — serão determinantes para os próximos passos da disputa no Litoral Norte.
FEDERAÇÃO EM CHAMAS: PERNAMBUCO VIROU O NOVO RINGUE DO PODER
A homologação da federação partidária entre Progressistas (PP) e União Brasil detonou, em Pernambuco, uma batalha que promete reorganizar — e incendiar — o tabuleiro político do Estado nos próximos meses. O que era para ser apenas um ato formal de registro rapidamente se transformou em um duelo de força, influência e sobrevivência, colocando frente a frente duas das figuras mais competitivas da política pernambucana: Eduardo da Fonte e Miguel Coelho.
De um lado, Eduardo da Fonte, conhecido pela habilidade em operar articulações internas, afirma possuir respaldo integral no estatuto da federação para comandar a sigla no território pernambucano. Fontes ligadas ao parlamentar garantem que ele se movimentou com antecedência, alinhando diretórios, lideranças municipais e quadros históricos do PP para sustentar o argumento de legitimidade. Sua atuação, descrita como silenciosa porém meticulosa, mira preservar o espaço que conquistou nos últimos anos e manter a federação como extensão natural de sua força política.
Do outro lado do ringue — e usando luvas mais pesadas — aparece Miguel Coelho. O ex-prefeito de Petrolina, ex-candidato ao Governo do Estado e uma das vozes mais influentes do União Brasil, não apenas reivindica o comando político da federação como já exibe um trunfo capaz de alterar o equilíbrio do jogo: o apoio declarado do presidente nacional do União, Antônio Rueda. E não foi qualquer manifestação. Rueda desembarcou em Araripina, fez questão de aparecer ao lado de Miguel e ainda reforçou sua preferência ao anunciar apoio público à eventual candidatura de Miguel Coelho ao Senado e à de João Campos (PSB) ao Governo de Pernambuco.
O movimento de Rueda repercutiu como um terremoto. Lideranças estaduais passaram a interpretar o gesto como um aviso de que a cúpula nacional do União Brasil não está disposta a abrir mão do controle da federação no Estado — e que Miguel Coelho é peça estratégica no tabuleiro que mira 2026. A presença do presidente nacional em território pernambucano, em plena articulação conjunta com João Campos, também acendeu alertas no Palácio do Campo das Princesas sobre possíveis reconfigurações de alianças futuras.
Eduardo da Fonte, por sua vez, não pretende recuar. Aliados próximos garantem que Dudu está disposto a levar a disputa ao limite, inclusive judicialmente, se necessário. O argumento jurídico que sustenta seu lado da queda de braço se baseia na leitura minuciosa do estatuto da federação, especialmente nos trechos que tratam de transição de comando e acordos previamente firmados entre as legendas no Estado. Para Dudu, a manobra de Rueda é vista como uma intervenção externa e politicamente agressiva.
Enquanto isso, prefeitos, deputados estaduais e federais ligados às duas siglas estão sendo pressionados a se posicionar — e muitos, por ora, preferem o silêncio estratégico. A tensão cresce nos bastidores, e integrantes da base do governo estadual já admitem que a disputa pode respingar em alianças maiores, mexendo com os planos de Raquel Lyra e até com pontes que João Campos vinha reconstruindo com setores do União Brasil.
A sensação geral no meio político é clara: a federação PP-União Brasil era esperada como uma ferramenta de unidade, mas acabou se tornando o epicentro de um conflito que expõe vaidades, ambições e a busca pelo protagonismo em Pernambuco. O que vier a partir daqui não será decidido apenas na política local — terá a mão pesada de Brasília e deverá influenciar o desenho das chapas majoritárias em 2026.
No fim das contas, a federação, que deveria unir, transformou-se no grande ringue onde dois pesos-pesados se enfrentam. E, por enquanto, ninguém ousa arriscar quem sairá vitorioso.