terça-feira, 9 de dezembro de 2025
DO AGRESTE AO MAIOR PALCO DA COMUNICAÇÃO POLÍTICA: ELVIS AMÂNCIO SERÁ O APRESENTADOR DO COMPOL
ARTIGO - O ELEITOR É O GRANDE CULPADO PELA CORRUPÇÃO NA POLÍTICA
JOÃO CAMPOS AVANÇA NO AGRESTE E CONSOLIDA PODER POLÍTICO COM ADESÃO DE RIVANDA FREIRE EM JUPI
Ao selarem o acordo, Rivanda e João construíram não apenas um anúncio político, mas uma sinalização de trânsito aberto entre o Agreste Meridional e a capital, entre diferentes grupos e entre forças que, até pouco tempo, orbitavam em eixos paralelos. Rivanda, ao declarar confiança e admiração pelo trabalho do prefeito recifense, fez questão de frisar que a parceria não é episódica, mas estruturante. A expectativa é de que programas, projetos e ações integradas passem a dialogar de modo mais direto entre Jupi e a gestão de João na capital, abrindo uma rota de cooperação que fortalece a narrativa de descentralização e interiorização de investimentos defendida pelo PSB.
João, em resposta, reforçou em suas redes sociais aquilo que tem se tornado a sua marca: a política como canal, ponte e construção coletiva. A saudação feita à prefeita foi carregada de recado institucional e humanizado. Ao afirmar que Pernambuco “precisa de pontes” e não de barreiras, o gestor colocou Rivanda não apenas como aliada, mas como peça estratégica em um momento de reconfiguração de forças no estado. A entrada da prefeita do Agreste em seu campo político amplia não só o mapa de apoios, mas também qualifica a presença de João em uma região onde a governadora mantém influência consolidada.
O encontro ganhou ainda mais peso com a presença do deputado federal Felipe Carreras, que surge como figura de articulação e sustentação desse novo arranjo, reforçando a musculatura política do movimento. A convergência entre capital e interior, entre PSB e PSD, lança novas luzes sobre os caminhos que se abrem para 2025 e para a condução de projetos que reorganizam prioridades no estado. Jupi, cidade que se coloca no eixo estratégico do Agreste Meridional, torna-se, a partir de agora, um ponto relevante na narrativa de unidade institucional que João Campos tem costurado com precisão.
O gesto de Rivanda não se resume a um alinhamento circunstancial, mas carrega o peso de quem governa um território que pulsa demandas e que enxerga, no diálogo com o Recife, um meio real de fortalecer ações públicas. Para João, a adesão funciona como confirmação de que a liderança exercida na capital já transborda seus limites geográficos, alcançando e rearrumando pactos no interior. Pernambuco, diante desse movimento, assiste ao avanço de um modelo político calcado em articulação transversal, rentabilidade institucional e abertura de caminhos em vez de disputas sem porta de saída.
COLUNA POLÍTICA | MANO MEDEIROS, NASCE O NOVO NÚCLEO DE PODER DE PERNAMBUCO| NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO
MANO MEDEIROS CONSOLIDA PODER E TRAÇA ROTAS ALÉM DE JABOATÃOREELEIÇÃO SEM SURPRESA, MAS COM SIGNIFICADO POLÍTICO PROFUNDO
A vitória de Mano Medeiros ainda no primeiro turno não foi apenas um resultado eleitoral expressivo: foi uma demonstração clara de domínio político e de maturidade estratégica. O prefeito, que assumiu após a saída de Anderson Ferreira, ocupou a cadeira sem hesitação e tratou de imprimir marca própria. O voto de 2024 não carimbou apenas uma boa administração, mas, sobretudo, a aceitação de um novo perfil de liderança, miscigenado entre técnica, articulação e projeto contínuo de poder.
PODER LOCAL, VISÃO ESTADUAL
O discurso de Mano e sua prática mostram que o projeto não termina às margens do litoral jaboatonense. A entrega de obras, o reforço nos serviços públicos e a reestruturação de áreas sensíveis, como mobilidade e assistência, foram executadas com foco na imagem institucional — não apenas na gestão do dia a dia. Ele governou olhando o presente, mas mirando o futuro, e sua vitória confirma que Jaboatão, a segunda maior cidade do estado, não é apenas um colégio eleitoral robusto: é plataforma para ambições maiores.
ARTICULAÇÃO SILENCIOSA, RESULTADOS CLAROS
Enquanto alguns preferem palco, Mano optou pelo bastidor. Sua marca na articulação política é discreta e sem atrito público. Num cenário em que legendas se movimentam, se rompem e se recombinam desde a ascensão de Raquel Lyra, Mano manteve a bússola fixa. Construiu pontes, preservou aliados e, sem buscar manchetes, tornou-se presença obrigatória no mapa do poder metropolitano. Sua governabilidade não depende de barulho, mas de acordos sólidos e continuidade de diálogo com diferentes blocos.
ANDRÉIA MEDEIROS E O NASCIMENTO DE UM NÚCLEO POLÍTICO
A pré-candidatura de Andréia Medeiros não é um gesto casual de família que deseja ocupar espaço. É a formalização de um núcleo político que pensa estrutura, sucessão, continuidade de projeto e representatividade regional. Andréia emerge com discurso técnico, amparo administrativo e redes construídas sem alarde, exatamente no estilo de Mano. Se o Legislativo estadual confirmar o caminho natural, Jaboatão não envia apenas mais uma deputada: envia um elo de poder alinhado ao Paço Municipal e ao entorno metropolitano.
RAQUEL LYRA, 2026 E O MAPA DA METRÓPOLE
No próximo ciclo eleitoral, Mano Medeiros tende a ser mais do que cabo eleitoral robusto: será operador estratégico. Sua base consolidada em Jaboatão e sua articulação com cidades vizinhas o colocam como hub político da governadora. A Região Metropolitana é campo de disputa permanente e Mano se apresenta como mediador, voz e ponte. Ele não será apenas aliado: será peça — com peso, voto e território.
DE PREFEITO OPERACIONAL A ARTICULADOR REGIONAL
O que se desenha, para além da reeleição, é a transição de papel. Mano deixa de ser gestor que atua restrito à máquina municipal e assume capacidade regional de costura. Não há estridência, mas há projeto. Não há imposição, mas há método. Sua trajetória recente mostra que poder não se exerce apenas com caneta e decreto — mas com leitura precisa do tabuleiro, escolhas silenciosas e construção progressiva de bloco político.
O FUTURO, AGORA
A consolidação de Mano Medeiros como nome-chave da política pernambucana não é especulação: é dado. O que virá, seja em projeção estadual ou como instrumentador do grupo governista, depende apenas do ritmo que ele já adotou — o de quem prefere construir antes de anunciar, fortalecer antes de reivindicar e vencer sem precisar gritar.
A reeleição confirmou liderança. O pós-reeleição, agora, revela poder.
TRAGÉDIA NO PÓS-PARTO: MORTE DE EMPRESÁRIA ABALA SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE
A hemorragia sofrida logo após o nascimento das crianças abriu uma crise de saúde súbita e severa, exigindo medidas extremas em tempo recorde. Monnika, até então saudável e ativa, foi inserida imediatamente no topo da lista de transplantes, diante de um quadro hepático agudo que não permitia margem de espera. O transplante de fígado foi realizado com urgência, seguido de momentos que alternaram esperança e alerta. Nas primeiras semanas, médicos registraram melhora progressiva e uma recuperação considerada possível.
Mas a rara evolução pós-cirúrgica voltou a tomar um rumo contrário. O novo órgão, que representava a expectativa de cura, deixou de ser aceito pelo organismo da empresária. O quadro de rejeição avançou rapidamente, conduzindo novamente a paciente ao topo da fila por um segundo transplante. Desta vez, o tempo não foi suficiente. O novo procedimento não chegou, e a luta travada no Hospital Português, no Recife, se encerrou de forma silenciosa, deixando a cidade perplexa diante da dimensão da perda.
O empresário Gabriel Nóbrega, marido de Monnika, esteve diariamente ao lado da esposa, sustentando a fé enquanto acompanhava o vai e vem clínico, os boletins reservados, a espera por compatibilidade e a rotina dura de UTI. A família, amigos e o setor de moda regional, onde a empresária era figura ativa e reconhecida, receberam a notícia com choque e revolta pela imprevisibilidade de um pós-parto que se transformou em tragédia.
A morte de Monnika reacende debates delicados e, muitas vezes, evitados: a fragilidade do corpo feminino diante de complicações pós-parto, o risco de quadros hepáticos raros após hemorragias e a corrida contra o tempo enfrentada por pacientes que dependem de doação e compatibilidade de órgãos. Nos corredores do hospital, a equipe médica manteve total esforço até o último minuto, ciente da gravidade que envolvia cada etapa.
Em Santa Cruz do Capibaribe, o luto não se limita a quem conviveu diretamente com a empresária. A história ganhou dimensão pública, não apenas pela posição que ocupava no setor, mas pela forma como o caso expôs a imprevisibilidade da vida. O nascimento, que deveria marcar apenas festa e plenitude, tornou-se também o início de uma das jornadas médicas mais difíceis vividas recentemente por uma figura pública local.
O silêncio agora divide espaço com homenagens, palavras de fé e apoio dirigido ao esposo e aos filhos recém-nascidos, que serão rodeados por memórias e histórias de força, empreendedorismo e generosidade de quem, até o último dia, lutou para permanecer. Monnika partiu envolvida por esperança, oração e mobilização, deixando para trás uma cidade inteira que a despede com consternação e afeto.
LÍDERES DO CENTRÃO FALTAM À REUNIÃO CONVOCADA POR FLÁVIO BOLSONARO
COM 95,69% DE CONFORMIDADE, GOVERNO DO ESTADO OBTIVE O MAIS ALTO NÍVEL DE RECONHECIMENTO EM TRANSPARÊNCIA PÚBLICA NO PAÍS.
MIGUEL COELHO APROFUNDA ARTICULAÇÕES E MOSTRA FORÇA POLÍTICA EM RECIFE, CARPINA E OROBÓ
A programação começou cedo no Recife, onde Miguel participou da confraternização realizada no bairro de Casa Amarela pelos aliados Francismar Pontes, deputado estadual, e Felipe Francismar, vereador do PSB. Em clima de agradecimento e diálogo com a comunidade, Miguel destacou a importância de espaços populares para ouvir demandas reais e fortalecer compromissos com o estado.
Logo em seguida, o pré-candidato seguiu para Carpina, na Mata Norte, onde almoçou com Carlinhos, Graça e Cássia do Moinho, figuras de peso no cenário político local. A passagem pela cidade também incluiu conversas produtivas com dois ex-prefeitos influentes: Manoel Botafogo e Joaquim Lapa, que receberam Miguel para uma rodada de debates sobre o futuro da região e as expectativas para 2026. Antes de seguir viagem, Miguel concedeu entrevista a uma emissora local, reforçando sua agenda de aproximação com a imprensa e com o eleitorado.
O dia terminou em clima religioso e simbólico no município de Orobó, onde Miguel acompanhou a tradicional procissão de Nossa Senhora Imaculada. Ele esteve ao lado do prefeito de Surubim, Cléber Chaparral, e da prefeita de Casinhas, Juliana Chaparral, reforçando o vínculo com dois dos grupos políticos mais organizados do Agreste Setentrional. A presença de Miguel atraiu a atenção de moradores e lideranças religiosas durante todo o cortejo.
Ao avaliar a série de compromissos, Miguel Coelho resumiu sua estratégia com um discurso alinhado ao que tem defendido nos últimos meses: “Eu acredito que política se faz com proximidade, conversando com as pessoas, para tomar as melhores decisões.”
A maratona desta segunda-feira revelou não apenas disposição, mas também o fortalecimento de alianças que podem influenciar diretamente o cenário eleitoral de 2026, consolidando Miguel como um dos nomes mais articulados e presentes na política pernambucana.