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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

INW PROMOVE MUTIRÃO JURÍDICO GRATUITO NO COMPAZ LEDA ALVES NESTA QUARTA-FEIRA

O Instituto Nelson Wilians (INW) realiza nesta quarta-feira, 10 de dezembro, mais uma edição do Mutirão Jurídico, desta vez no Compaz Atriz Leda Alves, localizado no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. A ação acontecerá das 13h30 às 18h e integra o conjunto de iniciativas do Instituto voltadas à ampliação do acesso à Justiça e ao fortalecimento da cidadania.

O Mutirão Jurídico visa oferecer orientação jurídica gratuita, com escuta humanizada e linguagem acessível. O atendimento abrangerá demandas das áreas cível, trabalhista, penal, consumidor, família e outros temas recorrentes no cotidiano da população. O trabalho é conduzido por uma rede de advogados voluntários vinculados ao INW.

“Ao promovermos ações como o Mutirão Jurídico, reforçamos a ideia de que o acesso à Justiça precisa ser simples, humano e possível. Informação clara e acolhimento são passos essenciais para que cada pessoa consiga compreender seus direitos e encontrar caminhos para resolver suas demandas”, afirma Anne Wilians, fundadora e presidente do Instituto Nelson Wilians.

Ao longo de 2025, centenas de pessoas já foram atendidas em iniciativas semelhantes promovidas pelo Instituto em diferentes regiões do país. De acordo com a organização, cerca de 69% dos casos acompanhados tiveram encaminhamento ou resolução efetiva, contribuindo para reduzir a demanda sobre a Defensoria Pública e fortalecer a autonomia jurídica da população.

A realização do mutirão no Recife reforça a atuação do INW no Nordeste, onde já promoveu iniciativas voltadas à inclusão social e ao desenvolvimento comunitário, além de apoiar organizações locais por meio do Edital Pro Bono NW, iniciativa nacional que contempla projetos de impacto social.

“Esse trabalho só acontece porque existe uma rede de voluntários comprometida em compartilhar conhecimento e oferecer apoio real a quem precisa. O mutirão cria um ambiente onde a escuta qualificada e o respeito se tornam parte essencial da construção da cidadania”, destaca William Ruiz, gerente de inovação e relações institucionais do Instituto Nelson Wilians.

A ação contará também com atividades comunitárias promovidas pelo Compaz Leda Alves e parceiros locais, ampliando os serviços disponíveis à população do Pina e entorno.

Serviço
Mutirão Jurídico – Instituto Nelson Wilians (INW)
Data: 10 de dezembro de 2025 (terça-feira)
Horário: das 13h30 às 18h
Local: Compaz Atriz Leda Alves – Rua José Rodrigues, S/N, Pina, Recife

PERNAMBUCO ABATE O IPVA, MAS ALERTA SOBRE IMPACTO MILIONÁRIO AOS MUNICÍPIOS ACENDE SINAL DE ALERTA NA ALEPE

O ano de 2024 marcou um divisor de águas na política tributária do Governo de Pernambuco. O Estado decidiu intervir diretamente no bolso dos proprietários de veículos ao reduzir de forma inédita as alíquotas do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Com a mudança, Pernambuco assumiu o posto de menor carga tributária do Nordeste sobre o imposto, derrubando percentuais que antes chegavam ao teto de 4% e agora variam entre 1% e 2,4%.

A decisão partiu do Poder Executivo, em movimento antecipado às propostas já em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Além de diminuir as alíquotas, o decreto ampliou o alcance social dos benefícios: mototaxistas e veículos elétricos passaram a ser isentos, enquanto pessoas com deficiência foram contempladas com um processo desburocratizado — a concessão e renovação agora ocorrem automaticamente, desde que atendidas as exigências legais. O pacote também estendeu o parcelamento do imposto de três para até dez vezes e manteve o desconto de 7% para pagamento em cota única. Mais que um gesto econômico, uma estratégia de permanência e circulação de riqueza no próprio território: incentivar a compra e o emplacamento no Estado, fortalecendo setores locais e atraindo receita para comércio e serviços.

Entretanto, o avanço, celebrado por grande parte dos contribuintes, colide com outra preocupação de alcance municipal. Em paralelo às decisões já implementadas pelo Executivo, seguem em discussão na Alepe projetos que pretendem ampliar a lista de isentos: motoristas de aplicativo, motocicletas de até 170 cilindradas e automóveis com mais de 15 anos de fabricação. Uma ampliação que, somada ao já concedido, pode custar caro ao pulmão fiscal. Estimativas projetam perda de R$ 500 milhões — cerca de 25% de todo o montante previsto com o IPVA em 2026, estimado em R$ 2 bilhões.

É nesse ponto que a tranquilidade do contribuinte encontra a inquietação dos gestores municipais. Pela Constituição, 50% de toda arrecadação do IPVA pertence aos municípios onde os veículos são licenciados. Só em outubro, pouco mais de R$ 41 milhões foram distribuídos às cidades pernambucanas, sendo o Recife o maior beneficiado, com cerca de R$ 14 milhões. Valor decisivo para saúde, educação, mobilidade e para a engrenagem cotidiana que move servidores e serviços públicos.

Na audiência pública de 5 de novembro, conduzida na Comissão de Finanças da Alepe, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, deu voz ao ponto nevrálgico da discussão: o equilíbrio fiscal. Sem negar a importância do incentivo ao trabalhador, Gouveia enfatizou o risco de um descompasso entre renúncia e compensação. “A Amupe não é contra benefícios aos trabalhadores, mas é preciso que venham acompanhados de medidas compensatórias. Quando se reduz a arrecadação dos municípios, faltam recursos para áreas que atendem justamente esses trabalhadores. Os municípios vêm sendo sufocados com cada vez mais novas atribuições e cada vez menos recursos”, alertou.

O IPVA, que costuma ocupar o imaginário coletivo apenas no início do ano, agora vira centro de debate político e econômico. A redução das alíquotas envolve muito mais que o alívio financeiro imediato: trata-se de repensar o modelo de tributação, as contrapartidas e a capacidade real dos municípios de honrar compromissos essenciais diante de um cenário de cortes sucessivos.

As ruas recebem a notícia como desafogo, mas no plenário, o tom é de cautela. O desafio que desponta à frente do Executivo e do Legislativo é combinar justiça tributária com responsabilidade fiscal, sem sufocar a máquina que garante, nos municípios, aquilo que torna o Estado vivo: políticas públicas, atendimento diário, serviços básicos e a engrenagem invisível que sustenta a rotina coletiva.

ROMERO SALES FILHO SELA ALIANÇA DE PESO EM TAMANDARÉ E REDESENHA O TABULEIRO POLÍTICO DO LITORAL SUL

A movimentação política em Tamandaré ganhou um novo capítulo de relevância com a chegada do ex-prefeito Paulinho de Zuega ao grupo de apoio do deputado estadual Romero Sales Filho. A adesão, articulada de forma silenciosa, porém estratégica, reposiciona forças e consolida uma frente de peso no litoral sul, ampliando o raio de influência do parlamentar em um dos municípios mais disputados da região.

Paulinho de Zuega, nome com histórico de protagonismo e presença marcada na política tamandareense, desembarca no palanque de Romero para se somar ao apoio já firmado pelo atual prefeito, Carrapicho. O encontro das duas maiores referências políticas locais — um pelo exercício da gestão e outro pelo legado de condução administrativa — cria não apenas um respaldo eleitoral, mas também uma simbologia de conciliação, força e continuidade.

A chegada de Paulinho ao bloco liderado por Romero não foi tratada como um simples gesto de adesão. Nos bastidores, a movimentação é interpretada como um reposicionamento estratégico que pode definir rumos, compor cenários e influenciar diretamente as disputas futuras no município. Com o atual prefeito e um ex-prefeito no mesmo palanque, o deputado passa a comandar uma das alianças mais robustas e expressivas do litoral sul, construindo uma base que dialoga com experiência, liderança e controle territorial.

Enquanto outros grupos observam a movimentação com cautela, o núcleo de Romero trabalha na consolidação de uma estrutura que transcende o período eleitoral e projeta influência para os próximos ciclos políticos. A costura com Paulinho de Zuega, somada ao apoio de Carrapicho, reposiciona o deputado não apenas como aliado, mas como polo articulador de decisões e agendas em Tamandaré.

No município, o gesto repercute como confirmação de um alinhamento que vem sendo desenhado com firmeza e discrição: um projeto político que reúne quem já governou e quem governa, quem conhece o território e quem amplia sua voz no Estado. O litoral sul, com essa nova composição, passa a enxergar Romero Sales Filho não apenas como visitante estratégico, mas como presença consolidada e, agora, indiscutivelmente central.

SEGURANÇAS DA CÂMARA AGRIDEM 4 DEPUTADOS, DIZEM CONGRESSISTAS

A Câmara dos Deputados foi palco de confusão nesta quarta-feira (9/12) após o deputado Glauber Braga (PSol), alvo de um processo de cassação, sentar-se na cadeira da presidência.

A Polícia Legislativa interveio para tentar tirar o parlamentar do assento. Congressistas de diferentes partidos reclamam que quatro parlamentares se machucaram durante a truculenta ação dos agentes de segurança: Glauber Braga (PSol), Sâmia Bonfim (PSol), Célia Xakriabá (PSol) e Renildo Calheiros (PCdoB).

“Eu subi para tentar intermediar, mas não consegui em meio à ação truculenta dos agentes”, relatou à coluna o líder do governo, José Guimarães (PT). “Os policiais machucaram deputados e jornalistas”, confirmou Duda Salabert (PDT).

Durante a ação, o repórter Armando Holanda, do Metrópoles, foi jogado ao chão por integrantes da Polícia Legislativa e machucou o pé, enquanto tentava registrar o episódio em vídeo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

NOVA VACINA CONTRA A DENGUE: VEJA QUEM SERÁ IMUNIZADO PRIMEIRO

O Ministério da Saúde definiu, nesta terça-feira (9), as diretrizes para o uso da nova vacina contra a dengue. O imunizante nacional, produzido pelo Instituto Butantan, é o primeiro de dose única do mundo. Já foram produzidas 1,3 milhão de doses e a previsão é de que sejam disponibilizadas até o fim de janeiro de 2026. 

O anúncio foi feito pelo ministro Alexandre Padilha que informou que, no primeiro momento, as doses serão destinadas aos profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde e nas visitas às comunidades.

“A atenção primária é a porta de entrada para os casos de dengue, por isso é fundamental proteger o mais rápido possível esses profissionais”, afirmou Padilha. Com o aumento da produção e a ampliação da oferta, a vacinação será estendida para o público geral, ofertada através do SUS. Conforme a estratégia divulgada, o atendimento começará pelos adultos mais velhos, com 59 anos, e será gradualmente ampliada para as demais faixas etárias até chegar ao público de 15 anos de idade. A vacina disponível atualmente, aplicada em duas doses e que seguirá destinada a adolescentes de 10 a 14 anos.

Eficácia

Com base nos estudos apresentados e avaliações técnicas da Anvisa, a vacina possui eficácia de 74,7% contra dengue sintomática em pessoas de 12 a 59 anos e 89% de proteção contra formas graves e com sinais de alarme. Estima-se que, ao chegar a uma adesão de 40% a 50% desta população na vacinação, haverá impactos significativos no controle da doença.

RIVA BEZERRA ROMPE O SILÊNCIO E ACUSA VICE-PREFEITO DE ARTICULAR “GOLPE POLÍTICO” EM CEDRO

O clima político em Cedro atingiu seu ponto mais tenso desde o início da gestão da prefeita Riva Bezerra (PSD). Após a apresentação, pelo vice-prefeito Antonio Leite (Republicanos), de uma denúncia na Câmara Municipal que busca a cassação do mandato da gestora, Riva elevou o tom e classificou a iniciativa como uma tentativa explícita de ruptura democrática.

A prefeita afirmou que o vice-prefeito constrói um movimento articulado e sustentado unicamente pela ambição de alcançar, sem voto, o comando do Executivo. Em discurso contundente, Riva atribuiu ao vice o papel de “conspirador golpista”, apontando que a denúncia carece de materialidade e nasce da frustração política de quem, segundo ela, “não passaria pelo crivo das urnas em uma nova disputa”.

A denúncia apresentada depende de 6 votos no Legislativo para prosperar — número equivalente a dois terços da Casa. A votação, prevista para os próximos dias, já movimenta a base governista e expõe fissuras no bloco de sustentação do vice-prefeito. Mesmo dentro de sua própria família e partido, Antonio Leite enfrenta resistência. Seu irmão, o vereador Miguel Leite (Republicanos), não apenas rejeitou publicamente a possibilidade de cassação como reafirmou apoio à continuidade da gestão municipal.

Ao lado dele, os vereadores Mika (Avante) e Silvia Bezerra (PSD) também se colocaram firmemente contra o processo, criticando o que chamam de “manobra sem legitimidade eleitoral”. O foco da atenção, agora, recai sobre o vereador Nego do Barro Branco (PSD), eleito na coligação que conduziu Riva à Prefeitura. O parlamentar ainda não se posicionou, e seu voto é tratado como decisivo. Caso ele opte por apoiar o vice-prefeito, a hipótese de perda do mandato por infidelidade partidária entra imediatamente em debate jurídico e político.

Riva, que tenta estabilizar os ânimos e evitar que o confronto se amplifique para além do Legislativo, sustenta que o episódio marca um capítulo perigoso da política municipal. Para ela, trata-se não apenas de uma disputa de poder, mas de um sinal de alerta sobre práticas que tentam se impor contra a escolha soberana dos eleitores. Em tom firme, a prefeita assegurou que buscará todas as vias legais para impedir o que chama de tentativa de subversão institucional e desrespeito à vontade popular.

Sem precedentes recentes de tamanho desgaste público entre titular e vice no município, Cedro agora se observa diante de um enredo que mistura estratégia, sobrevivência política e riscos de ruptura no comando administrativo. A sessão de votação promete lotar a Câmara e se transformar no ponto de virada da crise — seja com a legitimação da permanência da prefeita, seja com o fortalecimento do movimento que tenta retirá-la do cargo.

Enquanto isso, no centro da disputa, Riva Bezerra reitera que não recuará. E faz questão de frisar que, nesta batalha, não está apenas defendendo sua cadeira, mas “a própria integridade do voto cedrense”.

PREFEITURA DE ARCOVERDE REAFIRMA COMPROMISSO, TRANSPARÊNCIA E RESPEITO AOS PRESTADORES, EM MEIO A ATAQUES INFUNDADOS

Arcoverde não é palco para especulações, nem para narrativas construídas sem responsabilidade. Diante das acusações propagadas pelo jornalista Ricardo Antunes, insinuando inexistentes “calotes” por parte da gestão municipal, a Prefeitura de Arcoverde respondeu com firmeza e equilíbrio, reafirmando a conduta correta que tem marcado a administração do prefeito Zeca Cavalcanti desde o início.

A Secretaria de Comunicação, sob a coordenação da competente Gabrielle Almeida, desmontou, de forma clara e responsável, a tentativa de transformar processos administrativos regulares — previstos em lei e comuns a qualquer gestão pública — em cenário sensacionalista. A administração não funciona por impulso midiático, mas por prazos legais, controle de contas, acompanhamento técnico e respeito total aos recursos públicos.

O Blog do Edney, parceiro institucional do município e testemunha direta da organização da atual gestão, reitera sem ressalvas a postura correta, transparente e respeitosa da Prefeitura de Arcoverde. Em nenhum momento, desde que esta administração assumiu, verificamos desrespeito, omissão, falta de diálogo ou qualquer prática que pudesse configurar atraso proposital ou má-fé com prestadores, inclusive os do setor de comunicação — categoria que tantas vezes, em outras cidades e governos, enfrenta desconsideração e silêncio.

Ao contrário do que foi disseminado, não há falta de pagamento, não há negligência e não há “cinismo”. Há processo administrativo, legalidade, diálogo constante e respeito aos profissionais que prestam serviço ao município. A secretaria comandada por Gabrielle Almeida se destaca exatamente por isso: comunicação acessível, organizada, técnica e transparente — muito distante do tom acusatório e distorcido empregado contra a gestão.

A crítica vazia, lançada sem ouvir a fonte oficial, fere não a imagem do governo, mas o princípio básico do jornalismo responsável: consultar, checar, confrontar versões e só então publicar. Narrativa sem lastro não é análise — é tentativa de desgaste.

O Blog do Edney, que acompanha de perto a rotina da administração, reafirma que a Prefeitura vem atuando com seriedade exemplar. Não faltam informação, diálogo, abertura, nem conduta institucional correta. Falta, sim, reconhecimento de quem prefere atacar antes de apurar.

Arcoverde segue trabalhando, com o prefeito Zeca Cavalcanti liderando com equilíbrio e respeito público, e com uma comunicação que não cede ao espetáculo, mas prioriza a verdade, o rito legal e a transparência contínua.

A verdade é simples, e permanece:
a cidade está bem conduzida, com legalidade, diálogo e organização — sem ruído, sem invenção e sem desrespeito.

O trabalho segue. E segue corretamente.

CÂMARA DE AMARAJI APLICA DERROTA POLÍTICA A ALINE GOUVEIA E REPROVA CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2021

A manhã desta terça-feira (10) marcou um dos capítulos mais determinantes da vida pública de Amaraji, quando o plenário da Câmara Municipal confirmou, com 6 votos a 3, a reprovação das contas da ex-prefeita Aline Gouveia referentes ao exercício financeiro de 2021. A decisão, embora esperada por parte da classe política, ganhou contornos mais densos ao acompanhar integralmente o parecer técnico do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, órgão que apontou falhas na condução orçamentária, lacunas de execução e elementos considerados incompatíveis com os princípios da responsabilidade fiscal.

A sessão, híbrida e acompanhada por moradores tanto no prédio legislativo quanto de forma virtual, expôs não apenas a avaliação numérica de receitas e despesas, mas a tensão política acumulada ao longo dos últimos meses. Vereadores que defenderam o voto contrário às contas alegaram que não se tratava de perseguição, mas de rigor institucional, ressaltando que “o interesse público exige postura, e não concessões”. Já os votos pela aprovação se ampararam no argumento de que eventuais inconsistências poderiam ter sido sanadas sem desembocar na penalidade máxima, apontando a decisão como “mais política do que técnica”.

Com a reprovação sacramentada, Aline Gouveia se vê agora diante de um cenário que pode afetar diretamente seu futuro eleitoral. A eventual inelegibilidade passa a integrar o horizonte imediato, embora ainda dependa de novas avaliações jurídicas e das instâncias que reexaminarão o processo. Para os setores da sociedade civil organizada, o episódio reforça a necessidade de vigilância contínua sobre os destinos da máquina pública e de participação ativa no acompanhamento das contas municipais.

Em Amaraji, a votação desta terça-feira ultrapassou o campo do balanço contábil: tornou-se um alerta público, político e simbólico sobre os limites da gestão e a responsabilidade diante do orçamento coletivo, consolidando um recado que ecoa pelos corredores do poder — em tempos de cobrança social elevada, o peso da assinatura no diário oficial pode definir não apenas um mandato, mas uma trajetória inteira.