ENCANTOS DO SERTÃO - ARCOVERDE

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

DO AGRESTE AO MAIOR PALCO DA COMUNICAÇÃO POLÍTICA: ELVIS AMÂNCIO SERÁ O APRESENTADOR DO COMPOL

O Recife recebe, nesta quinta-feira (11), a edição pernambucana do Congresso de Comunicação Política e Institucional (COMPOL). Considerado o maior encontro de comunicação política do Brasil, o evento reúne alguns dos principais nomes do marketing público e eleitoral, sendo uma referência para profissionais em busca de atualização e novos insights.

Entre os destaques da programação estão Juarez Guedes, Nani Blanco, Emerson Saraiva, Marcus Vinícius, Tati Salustiano e Jáder França, que compõem a grade de palestras e devem atrair a atenção do público especializado presente.

Representando o Agreste, o advogado, consultor, poeta, comunicador e sócio-fundador da Agência Xic Xic Comunicação & Consultoria, Elvis Amâncio, natural de Garanhuns, será o apresentador oficial do COMPOL Pernambuco. Com experiência em campanhas municipais e estaduais, o profissional leva ao palco sua marca pessoal, que une técnica, criatividade e sensibilidade.

A expectativa é de auditório lotado no Cais do Sertão, já que as inscrições estão praticamente esgotadas. A organização do evento é assinada por Tatielly Salustiano, sócia-fundadora da Agência Newcom, e por Alexandre Paes, CEO da AP8.

ARTIGO - O ELEITOR É O GRANDE CULPADO PELA CORRUPÇÃO NA POLÍTICA

UM ARTIGO IRÔNICO, SARCÁSTICO E DELICIOSAMENTE ANÁRQUICO

POR EDNEY SOUTO
Preparem seus cintos, queridos leitores. Hoje vamos falar sobre aquela figura folclórica, aquela entidade transcendental que surge a cada dois anos com um sorriso no rosto e a consciência no débito: o eleitor brasileiro. Sim, ele mesmo o ser iluminado que aponta o dedo para políticos corruptos enquanto a outra mão já está devidamente estendida, esperando o famoso “agrado”, “ajudinha”, “combustível”, “café”, “tijolo”, “dentadura”, “pix simbólico”. Escolha o eufemismo que quiser. A semântica é rica, mas a ética… bem, essa passa fome.

Muito se fala sobre os políticos corruptos, esses vilões cinematográficos que supostamente controlam tudo. Mas pouca gente tem coragem de mencionar o verdadeiro chefão da máfia eleitoral: o eleitor corrupto, o pior dos corruptos, o mais silencioso e o mais covarde. Aquele que finge indignação, compartilha fake news, vai para a rua gritar palavras de ordem… e na calada da noite entrega o voto como quem negocia uma galinha na feira. E ainda tem a cara de pau de repetir, como um mantra, a velha frase: “Cada cidade tem o governo que merece.” Ah, minha gente… Não é só uma frase. É praticamente um epitáfio democrático. A política, no fim das contas, é só o espelho da sociedade e às vezes esse espelho está tão rachado que dá até medo de olhar de frente.

Porque sejamos sinceros: o radicalismo político virou esporte nacional. Tem torcedor de futebol que parece moderado perto de certos eleitores que acreditam piamente em qualquer narrativa, desde chips em vacinas até planos secretos para transformar o planeta numa colônia de lagartos comunistas. Análise? Racionalidade? Senso crítico? Isso é para fracos. O negócio é acreditar com força, compartilhar com fé e pensar jamais. E quando o país entra em crise, quando o desastre bate na porta, quando os governantes mostram sua incompetência com brilho profissional… aí o eleitor aparece com a cara lavada, indignado, clamando por justiça divina. Mas quem colocou o incompetente lá?
Ele. Ele mesmo. O eleitor  o arquiteto do caos.

E o mais irônico é que a conta chega para todos: para quem votou, para quem vendeu o voto, para quem só estava passando na rua. O preço da corrupção não tem desconto nem cashback. A tragédia política é coletiva, e o responsável por acionar a bomba é justamente quem finge que não tem nada a ver com isso. Mas o Brasil, coitado, insiste em tentar.
Quer consertar a política?
Quer limpar o sistema eleitoral?
Quer modernizar o país?

Pois comece pelo óbvio: formar cidadãos. Ensinar que voto não é mercadoria, que democracia não é bazar e que vender o voto é, sim, comportamento de bandido, ainda que disfarçado de “pessoa simples que precisa ajudar a família”. Ajudar a família com cinquenta reais hoje e condená-la a quatro anos de miséria depois: uma verdadeira técnica avançada de auto-sabotagem patriótica.

O eleitor corrupto é a chave da desgraça política. É a raiz do problema, o início da queda, o tijolo torto da obra que nunca fica em pé. E ninguém gosta de ouvir isso, porque dói. E quando dói, quase sempre é verdade. Mas calma. Ainda há esperança.
Não muita, mas há.
Uma pitadinha. O dia em que o eleitor parar de agir como sócio oculto da corrupção, talvez, só talvez, o Brasil descubra que democracia não é uma ficção científica. Até lá, seguimos nesse espetáculo tragicômico chamado política nacional, em que o grande vilão anda de chinelo, mora na rua de trás e jura de pés juntos que “odeia político ladrão”. Pois é. Se não fosse trágico, seria cômico.
E se não fosse cômico, seria Brasil.

*Jornalista, Editor do Blog do Edney.

JOÃO CAMPOS AVANÇA NO AGRESTE E CONSOLIDA PODER POLÍTICO COM ADESÃO DE RIVANDA FREIRE EM JUPI

A cena que se desenhou nesta terça-feira (9), em Recife, foi mais do que a formalização de um novo apoio: tratou-se de um movimento político calculado, simbólico e repleto de mensagens que atravessam o tabuleiro estadual. A prefeita de Jupi, Rivanda Freire, filiada ao PSD – sigla comandada no estado pela governadora Raquel Lyra –, decidiu caminhar ao lado do prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos. O gesto, articulado após os apoios celebrados no fim de semana em Cupira e Araripina, ampliou o peso e a densidade do projeto de João, que tem mostrado capacidade contínua de costurar alianças onde antes predominavam muros partidários e divisões regionais.

Ao selarem o acordo, Rivanda e João construíram não apenas um anúncio político, mas uma sinalização de trânsito aberto entre o Agreste Meridional e a capital, entre diferentes grupos e entre forças que, até pouco tempo, orbitavam em eixos paralelos. Rivanda, ao declarar confiança e admiração pelo trabalho do prefeito recifense, fez questão de frisar que a parceria não é episódica, mas estruturante. A expectativa é de que programas, projetos e ações integradas passem a dialogar de modo mais direto entre Jupi e a gestão de João na capital, abrindo uma rota de cooperação que fortalece a narrativa de descentralização e interiorização de investimentos defendida pelo PSB.

João, em resposta, reforçou em suas redes sociais aquilo que tem se tornado a sua marca: a política como canal, ponte e construção coletiva. A saudação feita à prefeita foi carregada de recado institucional e humanizado. Ao afirmar que Pernambuco “precisa de pontes” e não de barreiras, o gestor colocou Rivanda não apenas como aliada, mas como peça estratégica em um momento de reconfiguração de forças no estado. A entrada da prefeita do Agreste em seu campo político amplia não só o mapa de apoios, mas também qualifica a presença de João em uma região onde a governadora mantém influência consolidada.

O encontro ganhou ainda mais peso com a presença do deputado federal Felipe Carreras, que surge como figura de articulação e sustentação desse novo arranjo, reforçando a musculatura política do movimento. A convergência entre capital e interior, entre PSB e PSD, lança novas luzes sobre os caminhos que se abrem para 2025 e para a condução de projetos que reorganizam prioridades no estado. Jupi, cidade que se coloca no eixo estratégico do Agreste Meridional, torna-se, a partir de agora, um ponto relevante na narrativa de unidade institucional que João Campos tem costurado com precisão.

O gesto de Rivanda não se resume a um alinhamento circunstancial, mas carrega o peso de quem governa um território que pulsa demandas e que enxerga, no diálogo com o Recife, um meio real de fortalecer ações públicas. Para João, a adesão funciona como confirmação de que a liderança exercida na capital já transborda seus limites geográficos, alcançando e rearrumando pactos no interior. Pernambuco, diante desse movimento, assiste ao avanço de um modelo político calcado em articulação transversal, rentabilidade institucional e abertura de caminhos em vez de disputas sem porta de saída.

COLUNA POLÍTICA | MANO MEDEIROS, NASCE O NOVO NÚCLEO DE PODER DE PERNAMBUCO| NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO

MANO MEDEIROS CONSOLIDA PODER E TRAÇA ROTAS ALÉM DE JABOATÃO

REELEIÇÃO SEM SURPRESA, MAS COM SIGNIFICADO POLÍTICO PROFUNDO

A vitória de Mano Medeiros ainda no primeiro turno não foi apenas um resultado eleitoral expressivo: foi uma demonstração clara de domínio político e de maturidade estratégica. O prefeito, que assumiu após a saída de Anderson Ferreira, ocupou a cadeira sem hesitação e tratou de imprimir marca própria. O voto de 2024 não carimbou apenas uma boa administração, mas, sobretudo, a aceitação de um novo perfil de liderança, miscigenado entre técnica, articulação e projeto contínuo de poder.

PODER LOCAL, VISÃO ESTADUAL


O discurso de Mano e sua prática mostram que o projeto não termina às margens do litoral jaboatonense. A entrega de obras, o reforço nos serviços públicos e a reestruturação de áreas sensíveis, como mobilidade e assistência, foram executadas com foco na imagem institucional — não apenas na gestão do dia a dia. Ele governou olhando o presente, mas mirando o futuro, e sua vitória confirma que Jaboatão, a segunda maior cidade do estado, não é apenas um colégio eleitoral robusto: é plataforma para ambições maiores.

ARTICULAÇÃO SILENCIOSA, RESULTADOS CLAROS


Enquanto alguns preferem palco, Mano optou pelo bastidor. Sua marca na articulação política é discreta e sem atrito público. Num cenário em que legendas se movimentam, se rompem e se recombinam desde a ascensão de Raquel Lyra, Mano manteve a bússola fixa. Construiu pontes, preservou aliados e, sem buscar manchetes, tornou-se presença obrigatória no mapa do poder metropolitano. Sua governabilidade não depende de barulho, mas de acordos sólidos e continuidade de diálogo com diferentes blocos.

ANDRÉIA MEDEIROS E O NASCIMENTO DE UM NÚCLEO POLÍTICO


A pré-candidatura de Andréia Medeiros não é um gesto casual de família que deseja ocupar espaço. É a formalização de um núcleo político que pensa estrutura, sucessão, continuidade de projeto e representatividade regional. Andréia emerge com discurso técnico, amparo administrativo e redes construídas sem alarde, exatamente no estilo de Mano. Se o Legislativo estadual confirmar o caminho natural, Jaboatão não envia apenas mais uma deputada: envia um elo de poder alinhado ao Paço Municipal e ao entorno metropolitano.

RAQUEL LYRA, 2026 E O MAPA DA METRÓPOLE


No próximo ciclo eleitoral, Mano Medeiros tende a ser mais do que cabo eleitoral robusto: será operador estratégico. Sua base consolidada em Jaboatão e sua articulação com cidades vizinhas o colocam como hub político da governadora. A Região Metropolitana é campo de disputa permanente e Mano se apresenta como mediador, voz e ponte. Ele não será apenas aliado: será peça — com peso, voto e território.

DE PREFEITO OPERACIONAL A ARTICULADOR REGIONAL


O que se desenha, para além da reeleição, é a transição de papel. Mano deixa de ser gestor que atua restrito à máquina municipal e assume capacidade regional de costura. Não há estridência, mas há projeto. Não há imposição, mas há método. Sua trajetória recente mostra que poder não se exerce apenas com caneta e decreto — mas com leitura precisa do tabuleiro, escolhas silenciosas e construção progressiva de bloco político.

O FUTURO, AGORA


A consolidação de Mano Medeiros como nome-chave da política pernambucana não é especulação: é dado. O que virá, seja em projeção estadual ou como instrumentador do grupo governista, depende apenas do ritmo que ele já adotou — o de quem prefere construir antes de anunciar, fortalecer antes de reivindicar e vencer sem precisar gritar.

A reeleição confirmou liderança. O pós-reeleição, agora, revela poder.

TRAGÉDIA NO PÓS-PARTO: MORTE DE EMPRESÁRIA ABALA SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

A segunda-feira (08) terminou sem respostas e com uma dor profunda que atravessou Santa Cruz do Capibaribe. A morte da empresária do ramo da moda, Monnika Marikinha, 37 anos, transformou o luto da família em comoção coletiva, após semanas de uma batalha médica intensa, incomum e delicada. O parto de gêmeos, celebrado inicialmente com alegria em outubro, marcou também o início de um quadro clínico raro e devastador.

A hemorragia sofrida logo após o nascimento das crianças abriu uma crise de saúde súbita e severa, exigindo medidas extremas em tempo recorde. Monnika, até então saudável e ativa, foi inserida imediatamente no topo da lista de transplantes, diante de um quadro hepático agudo que não permitia margem de espera. O transplante de fígado foi realizado com urgência, seguido de momentos que alternaram esperança e alerta. Nas primeiras semanas, médicos registraram melhora progressiva e uma recuperação considerada possível.

Mas a rara evolução pós-cirúrgica voltou a tomar um rumo contrário. O novo órgão, que representava a expectativa de cura, deixou de ser aceito pelo organismo da empresária. O quadro de rejeição avançou rapidamente, conduzindo novamente a paciente ao topo da fila por um segundo transplante. Desta vez, o tempo não foi suficiente. O novo procedimento não chegou, e a luta travada no Hospital Português, no Recife, se encerrou de forma silenciosa, deixando a cidade perplexa diante da dimensão da perda.

O empresário Gabriel Nóbrega, marido de Monnika, esteve diariamente ao lado da esposa, sustentando a fé enquanto acompanhava o vai e vem clínico, os boletins reservados, a espera por compatibilidade e a rotina dura de UTI. A família, amigos e o setor de moda regional, onde a empresária era figura ativa e reconhecida, receberam a notícia com choque e revolta pela imprevisibilidade de um pós-parto que se transformou em tragédia.

A morte de Monnika reacende debates delicados e, muitas vezes, evitados: a fragilidade do corpo feminino diante de complicações pós-parto, o risco de quadros hepáticos raros após hemorragias e a corrida contra o tempo enfrentada por pacientes que dependem de doação e compatibilidade de órgãos. Nos corredores do hospital, a equipe médica manteve total esforço até o último minuto, ciente da gravidade que envolvia cada etapa.

Em Santa Cruz do Capibaribe, o luto não se limita a quem conviveu diretamente com a empresária. A história ganhou dimensão pública, não apenas pela posição que ocupava no setor, mas pela forma como o caso expôs a imprevisibilidade da vida. O nascimento, que deveria marcar apenas festa e plenitude, tornou-se também o início de uma das jornadas médicas mais difíceis vividas recentemente por uma figura pública local.

O silêncio agora divide espaço com homenagens, palavras de fé e apoio dirigido ao esposo e aos filhos recém-nascidos, que serão rodeados por memórias e histórias de força, empreendedorismo e generosidade de quem, até o último dia, lutou para permanecer. Monnika partiu envolvida por esperança, oração e mobilização, deixando para trás uma cidade inteira que a despede com consternação e afeto.

LÍDERES DO CENTRÃO FALTAM À REUNIÃO CONVOCADA POR FLÁVIO BOLSONARO

A reunião marcada pelo senador e pré-candidato à Presidência da República Flávio Bolsonaro (PL-RJ), com líderes partidários, prevista para esta segunda-feira (8), teve que ser cancelada após uma negativa dos principais convidados. 

A pauta do encontro seria discutir a pré-candidatura de Flávio e o “preço” que colocou para desistir da disputa: a anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro e a seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a trama golpista.

Foram convidados os presidentes Valdemar Costa Neto, do Partido Liberal (PL); Antonio Rueda, do União Brasil; Ciro Nogueira, do Progressistas (PP); e o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira. Exceto Valdemar, todos rejeitaram o convite, alegando compromissos de agenda, segundo informações do portal Metrópoles.

Ciro Nogueira justificou que já tinha agenda marcada no Paraná. O presidente do União Brasil não confirmou que iria. Já o líder do Republicanos afirmou ao senador, por ligação, que não poderia comparecer.

De acordo com a publicação, o senador convidou os líderes para um jantar em sua casa, em Brasília, ainda nesta segunda.

COM 95,69% DE CONFORMIDADE, GOVERNO DO ESTADO OBTIVE O MAIS ALTO NÍVEL DE RECONHECIMENTO EM TRANSPARÊNCIA PÚBLICA NO PAÍS.


O Governo de Pernambuco conquistou, no ciclo 2025 do Levantamento Nacional de Transparência Pública (LNTP), o Selo Diamante, com 95,69% de conformidade, consolidando-se entre os estados mais transparentes do Brasil. O resultado representa um avanço de 10,05 pontos percentuais em relação ao ano anterior, mesmo diante dos critérios mais rigorosos adotados pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), no âmbito do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP).

“Esse Selo Diamante comprova que Pernambuco virou a chave. Desde o primeiro dia do nosso governo, a gente decidiu que transparência ia ser a prática. Organizamos a casa, criamos uma política de transparência ativa e envolvemos todas as secretarias nesse trabalho. Isso é respeito com o dinheiro do povo pernambucano. É garantir que cada pessoa possa acompanhar, fiscalizar e ter confiança no que o governo faz”, afirmou a governadora Raquel Lyra

Após conquistar o Selo Ouro em 2023 e 2024, o Estado atingiu agora o nível máximo de reconhecimento nacional em governo aberto e acesso à informação. A marca é resultado das ações implantadas pela atual gestão, sobretudo a Política Estadual de Transparência Ativa, que em 2025 passou a adotar ciclos de autoavaliação realizados pelas Unidades de Controle Interno (UCIs), ampliando as rotinas de monitoramento, conformidade e atualização das informações públicas.

Para o secretário da Controladoria-Geral do Estado, Renato Cirne, o resultado reflete o fortalecimento da governança pública. “Este selo é fruto da dedicação e articulação integrada de toda a administração estadual. Instituímos a Política de Transparência Ativa, modernizamos o Portal da Transparência e padronizamos as informações institucionais. Com isso, o Estado consolida uma gestão pública verdadeiramente aberta e fortalece o controle social”, destacou.

O fortalecimento da Rede Estadual de Transparência, coordenada pela Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), foi decisivo para o avanço. Segundo o gerente-geral de Transparência e Participação da SCGE, João Amaral, ao longo do ano, foram promovidas capacitações, oficinas e visitas técnicas para integrar equipes e padronizar processos em todos os órgãos.

“A grande marca de 2025 foi a criação dessa rede de apoio à transparência, que passou a contar de forma muito direta com as Unidades de Controle Interno. A interação funcionou muito bem para fomentar e instigar o monitoramento da transparência no Estado como um todo. Isso descentralizou o trabalho, integrou as equipes e fez com que tudo fluísse melhor", pontuou. 

A atuação conjunta de secretarias estratégicas, como Secretaria de Administração (SAD), Secretaria da Fazenda (Sefaz), Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag), Secretária Estadual de Saúde (SES) e a própria SCGE, também foi fundamental para corrigir pendências e qualificar as informações sobre contratos, obras, dados fiscais, renúncias e acessibilidade. Além disso, o Portal da Transparência foi modernizado, com novos filtros, séries históricas e dados mais organizados, tornando as informações mais completas e acessíveis ao cidadão.

Foto: Yacy Ribeiro/Secom

MIGUEL COELHO APROFUNDA ARTICULAÇÕES E MOSTRA FORÇA POLÍTICA EM RECIFE, CARPINA E OROBÓ

Em mais um dia de agenda intensa, o presidente estadual do União Brasil e pré-candidato ao Senado, Miguel Coelho, percorreu três importantes cidades de Pernambuco — Recife, Carpina e Orobó — reforçando alianças estratégicas e ampliando sua presença junto a lideranças políticas e à população.

A programação começou cedo no Recife, onde Miguel participou da confraternização realizada no bairro de Casa Amarela pelos aliados Francismar Pontes, deputado estadual, e Felipe Francismar, vereador do PSB. Em clima de agradecimento e diálogo com a comunidade, Miguel destacou a importância de espaços populares para ouvir demandas reais e fortalecer compromissos com o estado.

Logo em seguida, o pré-candidato seguiu para Carpina, na Mata Norte, onde almoçou com Carlinhos, Graça e Cássia do Moinho, figuras de peso no cenário político local. A passagem pela cidade também incluiu conversas produtivas com dois ex-prefeitos influentes: Manoel Botafogo e Joaquim Lapa, que receberam Miguel para uma rodada de debates sobre o futuro da região e as expectativas para 2026. Antes de seguir viagem, Miguel concedeu entrevista a uma emissora local, reforçando sua agenda de aproximação com a imprensa e com o eleitorado.

O dia terminou em clima religioso e simbólico no município de Orobó, onde Miguel acompanhou a tradicional procissão de Nossa Senhora Imaculada. Ele esteve ao lado do prefeito de Surubim, Cléber Chaparral, e da prefeita de Casinhas, Juliana Chaparral, reforçando o vínculo com dois dos grupos políticos mais organizados do Agreste Setentrional. A presença de Miguel atraiu a atenção de moradores e lideranças religiosas durante todo o cortejo.

Ao avaliar a série de compromissos, Miguel Coelho resumiu sua estratégia com um discurso alinhado ao que tem defendido nos últimos meses: “Eu acredito que política se faz com proximidade, conversando com as pessoas, para tomar as melhores decisões.”

A maratona desta segunda-feira revelou não apenas disposição, mas também o fortalecimento de alianças que podem influenciar diretamente o cenário eleitoral de 2026, consolidando Miguel como um dos nomes mais articulados e presentes na política pernambucana.