A auxiliar de serviços gerais Nadja Maria de França, 26 anos, espancada pelo marido na última segunda-feira (5), foi vítima da violência que revolta muitas mulheres. O agressor, ninguém sabe onde está. Já Nadja, tem as marcas na pele e a dor no coração de quem foi alvo da fúria de quem amava.
Nessa quarta-feira (7), um dia antes do Dia Internacional da Mulher, ela tomou as atitudes recomendadas a todas que são agredidas. Foi à Delegacia da Mulher, no Centro do Recife, onde passou a tarde prestando depoimento e realizando exames com psicólogos, médicos, assistentes sociais. Ela também foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML).
A delegada Gerluce Monteiro, que cuida da investigação, disse que está apurando a denúncia. Ainda não há previsão sobre a data em que o inquérito será concluído. A delegada disse apenas que será enviado à Justiça.
MEDO - No entanto, a vítima chegou a pensar em não denunciar o suspeito de agredi-la, Alexandre da Silva Lima. "Ela estava triste e com medo, por isso não quis prestar queixa", disse a mãe de Nadja, Suely.
A vítima foi encontrada pelo filho mais velho, de 8 anos, no chão da casa onde mora, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Ela estava ensaguentada, despida e com fezes ao seu redor. Provavelmente, também sofreu abuso sexual, o que ainda não foi confirmado.
Depois, Nadja foi levada pela família para o Hospital da Restauração (HR), de onde teve alta no dia seguinte, após passar por exames. Na próxima segunda-feira (12), volta à unidade de saúde para submeter-se a uma cirurgia. A vítima descansa na casa da mãe.
MEDO - No entanto, a vítima chegou a pensar em não denunciar o suspeito de agredi-la, Alexandre da Silva Lima. "Ela estava triste e com medo, por isso não quis prestar queixa", disse a mãe de Nadja, Suely.
A vítima foi encontrada pelo filho mais velho, de 8 anos, no chão da casa onde mora, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Ela estava ensaguentada, despida e com fezes ao seu redor. Provavelmente, também sofreu abuso sexual, o que ainda não foi confirmado.
Depois, Nadja foi levada pela família para o Hospital da Restauração (HR), de onde teve alta no dia seguinte, após passar por exames. Na próxima segunda-feira (12), volta à unidade de saúde para submeter-se a uma cirurgia. A vítima descansa na casa da mãe.
É estável quadro de mulher espancada pelo marido
Os filhos da vítima estão na casa da avó, mas não conseguem encarar a mãe, que está com o rosto deformado. Como o restante da família, eles estão chocados. "O mais velho, que encontrou Nadja naquele estado (após a agressão), está traumatizado e quer o pai preso. As crianças de 6 e 8 anos não vão à escola desde o dia do crime. "A gente tem medo que o pai volte e pegue os meninos", disse Suely.
Alexandre teria sido o primeiro namorado de Nadja. "Ele (Alexandre) era bom para a minha filha, não deixava nada faltar em casa. Só tinha um defeito: era ignorante. Eu acho que ele bebeu muito no dia. Também acho que ele pensou que a minha filha estava morta, já que saiu de casa com duas sacolas, R$ 100 e outros pertences dela. Era quando bebia que ele ficava ainda pior", conta a mãe de Nadja.
Os filhos da vítima estão na casa da avó, mas não conseguem encarar a mãe, que está com o rosto deformado. Como o restante da família, eles estão chocados. "O mais velho, que encontrou Nadja naquele estado (após a agressão), está traumatizado e quer o pai preso. As crianças de 6 e 8 anos não vão à escola desde o dia do crime. "A gente tem medo que o pai volte e pegue os meninos", disse Suely.
Alexandre teria sido o primeiro namorado de Nadja. "Ele (Alexandre) era bom para a minha filha, não deixava nada faltar em casa. Só tinha um defeito: era ignorante. Eu acho que ele bebeu muito no dia. Também acho que ele pensou que a minha filha estava morta, já que saiu de casa com duas sacolas, R$ 100 e outros pertences dela. Era quando bebia que ele ficava ainda pior", conta a mãe de Nadja.
O suspeito já teria cometido agressões outras vezes, inclusive na frente dos filhos do casal. Dois anos atrás, Nadja Maria de França Silva já teria prestado queixa contra Alexandre, com quem ela vivia há oito anos, mas desistiu da denúncia após os dois voltarem a morar juntos.
ORIENTAÇÕES - Denunciar é a principal forma de prevenir a violência contra a mulher. Basta ir a uma delegacia e registrar qualquer abuso sofrido. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os policiais foram treinados para receber pessoas violentadas sem constrangê-las.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o agressor pode ser processado pelo Ministério Público com base na Lei Maria da Penha, mesmo se a agredida não prestar queixa.
Existem delegacias em todo o Estado:
Recife
Rua Siqueira Campos, 304, 1º Andar, Santo Antônio
Telefone: (81) 3184-3352
Jaboatão dos Guararapes
Estrada da Batalha, s/nº, Prazeres
Telefones: (81) 3184-3444 / 3184-3445 / 3184-3446 / 3184-3447
Paulista
Complexo Policial de Paulista, Pç. Frederico Lundgren, s/n, Centro
Telefone: (81) 3184-7072
Surubim
Rua Santos Dumont, 85, Oscar Loureiro
Telefone: (81) 3624-1983
Caruaru
Rua Dalton Santos, 115, São Francisco
Telefones: (81) 3719-9106 / 3719-9107 / 3719-9108 / 3719-9109
Garanhuns
Rua Frei Caneca, 460, Heliópolis
Telefone: (87) 3761-8507
Petrolina
Rua Castro Alves, 57, Centro
Telefone: (87) 3866-6625
NÚMEROS - Em 2011, foram registrados 3.407 casos de lesão corporal contra a mulher em Pernambuco. Em janeiro deste ano, o número de casos ficou em 330, superior aos 324 contabilizados no mesmo período do ano anterior.
No caso de homicídios, esse número foi de 20 em janeiro deste ano e 11, em fevereiro, contra 22 e 22, nos mesmos períodos de 2011, respectivamente. Houve uma redução de 26,19% no caso de assassinatos de mulheres.
Existem delegacias em todo o Estado:
Recife
Rua Siqueira Campos, 304, 1º Andar, Santo Antônio
Telefone: (81) 3184-3352
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Estrada da Batalha, s/nº, Prazeres
Telefones: (81) 3184-3444 / 3184-3445 / 3184-3446 / 3184-3447
Paulista
Complexo Policial de Paulista, Pç. Frederico Lundgren, s/n, Centro
Telefone: (81) 3184-7072
Surubim
Rua Santos Dumont, 85, Oscar Loureiro
Telefone: (81) 3624-1983
Caruaru
Rua Dalton Santos, 115, São Francisco
Telefones: (81) 3719-9106 / 3719-9107 / 3719-9108 / 3719-9109
Garanhuns
Rua Frei Caneca, 460, Heliópolis
Telefone: (87) 3761-8507
Petrolina
Rua Castro Alves, 57, Centro
Telefone: (87) 3866-6625
NÚMEROS - Em 2011, foram registrados 3.407 casos de lesão corporal contra a mulher em Pernambuco. Em janeiro deste ano, o número de casos ficou em 330, superior aos 324 contabilizados no mesmo período do ano anterior.
No caso de homicídios, esse número foi de 20 em janeiro deste ano e 11, em fevereiro, contra 22 e 22, nos mesmos períodos de 2011, respectivamente. Houve uma redução de 26,19% no caso de assassinatos de mulheres.
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