A expectativa é que as obras comecem no início de 2025, trazendo com elas um investimento de R$ 15,217 milhões, destinado ao projeto básico e executivo da ferrovia. O município de Salgueiro, onde está localizada a fábrica de dormentes, desempenhará um papel central nesse processo, tanto no fornecimento de materiais quanto no potencial impacto econômico. A conclusão do trecho pernambucano também traz novas perspectivas para o desenvolvimento regional, gerando emprego e renda em torno das atividades ferroviárias e industriais que devem crescer com a retomada da obra.
Com 520 quilômetros de extensão no total, o ramal entre Salgueiro e Suape ainda tem cerca de 250 quilômetros para serem finalizados. Essa etapa é crucial para que o projeto, que já sofreu inúmeros atrasos e adiamentos, finalmente alcance sua plena funcionalidade, oferecendo uma nova via de escoamento de cargas no Nordeste. O Ministério dos Transportes destacou que essa iniciativa representa um avanço importante para a infraestrutura ferroviária da região, conectando de forma mais eficiente o interior ao litoral e favorecendo o fluxo de mercadorias, tanto no mercado interno quanto na exportação.
O impacto desse novo momento para a Transnordestina se estende para além da logística, tocando questões de desenvolvimento social e econômico. O transporte ferroviário, além de ser mais sustentável, é uma solução estratégica para dinamizar a economia local, especialmente em cidades como Salgueiro, que há anos aguardam a conclusão da ferrovia.
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