Túlio Vilaça demonstrou confiança ao declarar que o tempo é suficiente para apresentar as explicações necessárias, embora tenha deixado em aberto a possibilidade de novos diálogos caso surjam dificuldades inesperadas. Ele lembrou que, estando apenas no início do ano, com muitos ainda em recesso, é preciso cautela antes de se comprometer com prazos definitivos. "Estamos no quarto dia útil do ano, muita gente em recesso, e seria precipitado adiantar quanto tempo será necessário para responder à Casa", pontuou, indicando que o trabalho de levantamento está em curso.
O processo, segundo Vilaça, é vasto e complexo. Ele ressaltou que as emendas envolvem diversas secretarias, como Saúde, Agricultura, Cultura, Mulher, Direitos Humanos e SDS, tornando impossível uma análise rápida e superficial. Desde o fim das eleições, os esforços têm se concentrado na triagem das emendas aptas e na liberação dos recursos correspondentes. Para ele, a magnitude desse trabalho é compreendida pelos parlamentares, com quem tem mantido diálogo constante. Na manhã de quarta-feira, por exemplo, uma conversa com Álvaro Mendonça, superintendente parlamentar da Assembleia Legislativa, reforçou o tom de cooperação e alinhamento entre os poderes.
Álvaro Mendonça corroborou a visão de que a relação entre o Legislativo e o Executivo permanece cordial, destacando a necessidade de encerrar essa pendência com brevidade. Para ele, o desejo comum é superar esse momento e seguir adiante com as pautas prioritárias para o Estado. Com a pressão dos deputados e a garantia de empenho por parte do governo, a expectativa recai sobre a capacidade de articulação e entrega, enquanto os bastidores seguem pulsando com as negociações que dão forma ao jogo político pernambucano.
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