segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

PRINCIPAIS COMISSÕES DA ALEPE NÃO DEVEM MUDAR DE COMANDO

O bloco parlamentar formado por PSDB, Solidariedade, PRD, União Brasil, PT, PCdoB e PV consolidou-se como a maior força dentro da Assembleia Legislativa de Pernambuco, com uma bancada de 20 deputados. A representatividade numérica, no entanto, não se traduz em disputas internas pelas principais comissões da Casa. Pelo contrário, a postura do grupo tem sido de articulação para manter a harmonia e evitar qualquer tipo de embate desnecessário na composição dos espaços estratégicos.  

O foco imediato está na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), a mais importante da Alepe, onde os parlamentares do blocão optam por apoiar a permanência do deputado Antônio Moraes, do PP, à frente dos trabalhos. A escolha pelo nome do progressista sinaliza uma costura política que prioriza a estabilidade, evitando qualquer tipo de confronto que possa gerar divisão entre os deputados. A condução de Moraes na CCLJ tem sido avaliada como equilibrada, o que fortalece a decisão do grupo em garantir sua continuidade.  

Além disso, o interesse do blocão se estende às comissões de Finanças e de Administração. No primeiro caso, a preferência é pela manutenção da deputada Débora Almeida, do PSDB, no comando, reforçando o protagonismo da legenda tucana na definição do orçamento estadual. No caso da Comissão de Administração, o nome defendido é o de Joaquim Lyra, do PV, consolidando a influência do bloco também em temas ligados à gestão pública e ao funcionalismo.  

A condução desse processo é liderada pelo deputado Joãozinho Tenório, do PRD, que tem reiterado a busca pelo consenso como estratégia central. A intenção é evitar bate-chapa e possíveis rachas dentro da Assembleia, garantindo um alinhamento que favoreça o andamento dos trabalhos legislativos. A postura pragmática do grupo indica um movimento calculado para manter o equilíbrio de forças na Casa e fortalecer a governabilidade sem turbulências políticas.

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