No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quarta-feira (5), a vice-presidente nacional do Solidariedade, Marília Arraes, reafirmou com veemência sua atuação em defesa da justiça ambiental e cobrou da sociedade e dos poderes públicos maior mobilização em torno das mudanças climáticas. A ex-deputada federal usou suas redes sociais para destacar que apenas uma ação coletiva e determinada será capaz de assegurar conquistas reais na próxima Conferência do Clima da ONU, a COP30, que acontecerá em Belém, em novembro. Marília tem liderado os debates sobre o tema dentro do Solidariedade, tanto no âmbito nacional quanto estadual, e integra a comitiva que representará o partido no evento, onde pretende reforçar a necessidade de compromissos concretos para conter a degradação ambiental. Com forte atuação em pautas socioambientais desde seu mandato na Câmara Municipal do Recife, Marília desenvolveu políticas voltadas para comunidades historicamente afetadas por enchentes, deslizamentos e abandono do poder público, sobretudo em áreas urbanas limítrofes entre municípios, onde a ausência do Estado potencializa os impactos das mudanças no clima. Em 2022, já como deputada federal, idealizou e presidiu a Comissão Externa de Acompanhamento dos Efeitos das Chuvas em Pernambuco, responsável por fiscalizar os danos e cobrar medidas emergenciais diante das tragédias provocadas pelas chuvas intensas. Nesta semana, além das manifestações sobre o tema ambiental, Marília também divulgou vídeos defendendo o papel do Ministério do Meio Ambiente e se solidarizando com a ministra Marina Silva, que foi alvo de ataques durante uma audiência no Senado Federal. Em uma publicação contundente, a pernambucana denunciou que os ataques à ministra estão enraizados em machismo, racismo e interesses contrários à política ambiental séria. Marília também criticou com dureza a recente aprovação no Senado do Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental. Classificando a proposta como “PL da Devastação”, ela afirmou que o texto representa um retrocesso brutal e abre caminho para a destruição de biomas e comunidades vulneráveis. O projeto, que recebeu 54 votos favoráveis contra 13, ainda será analisado pela Câmara dos Deputados. Marília argumentou que a pauta ambiental precisa ser vista como um eixo estratégico de desenvolvimento e não como obstáculo, destacando que a politização da ciência tem custado vidas, como ocorreu com o negacionismo durante a pandemia. Para ela, o governo federal atual tem demonstrado compromisso com a ciência e com a reconstrução da agenda ambiental brasileira, abandonada por gestões anteriores. Marília reforçou que justiça climática é mais do que uma meta ambiental: é um imperativo social, já que as populações mais afetadas pelas tragédias naturais, como enchentes e secas, são majoritariamente negras, periféricas e sem acesso a políticas públicas básicas. Ela defende que a resposta ao colapso ambiental precisa incluir investimentos em saneamento básico, proteção de biomas, energias renováveis e políticas públicas integradas que unam preservação e desenvolvimento. Para a líder do Solidariedade, o momento exige coragem política e clareza de propósito, pois o Brasil, sendo um dos países mais estratégicos para o equilíbrio climático global, precisa liderar pelo exemplo e não pelo retrocesso.
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