De acordo com os relatos, o suspeito estaria utilizando o imóvel como ponto de venda de entorpecentes e circulava armado pela vizinhança. A equipe do BEPI, que integrava a Operação MVI, se deslocou de imediato até o endereço indicado. Ao chegar ao local, os policiais flagraram o suspeito em plena negociação com um suposto usuário de drogas, do lado de fora da residência. No entanto, ao notar a aproximação das viaturas, o homem correu em direção à parte interna da casa, desobedecendo à ordem de parada.
O suspeito tentou escapar pelos fundos da propriedade, mas acabou surpreendido por outra guarnição do batalhão que já havia cercado a área. Durante a contenção, os policiais realizaram uma revista pessoal e encontraram com ele um revólver calibre .38, carregado com seis munições, além de outras seis munições avulsas guardadas em um dos bolsos. No interior da casa, sobre a cama de um dos cômodos, foi localizada uma sacola contendo exatas 325 pedras de crack embaladas e prontas para comercialização.
Identificado como Jadson Gomes da Silva, de 35 anos, o homem é ex-presidiário e possui diversas tatuagens espalhadas pelo corpo, o que facilitou sua identificação. Ao ser indagado sobre o material apreendido, Jadson não apresentou resistência e confirmou ser o dono tanto da arma quanto das drogas. Ele alegou que vinha utilizando a residência como ponto de venda há alguns meses, sem a presença de comparsas.
A ação policial evitou que mais uma grande quantidade de entorpecentes fosse distribuída na região, reforçando o trabalho ostensivo do BEPI em áreas periféricas da cidade. Todo o material apreendido, incluindo a arma, as munições e as pedras de crack, foi devidamente recolhido e apresentado à Delegacia Regional de Garanhuns, onde Jadson foi autuado por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. O flagrante chamou atenção pela agilidade da operação e pela quantidade de entorpecente pronta para circulação.
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