quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Câmara aprova venda de remédios para emagrecer

Foto: Reprodução
A venda de medicamentos para emagrecer, que havia sido proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2011, foi aprovada por uma votação da Câmara dos Deputados na noite da última terça-feira (19). Agora, o projeto de lei contra a proibição segue para análise do Senado.
O projeto visa ao retorno de remédios como anfepramona, femproporex e mazindol às farmácias. A comercialização da sibutramina, que já sofreu ameaça de ser proibida no Brasil, continua sendo assegurada.
Entidades médicas como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) foram a favor da aprovação da Câmara. De acordo com Sérgio Atala Dib, da SBEM, o maior problema dos emagrecedores não está na droga, e sim na indicação dela. Ainda segundo o médico, o uso deve ser alinhado com dieta balanceada e atividades físicas.

Lojas brasileiras oferecem descontos no 'Black Friday'

Da Redação
Na próxima sexta-feira (29), lojas brasileiras irão aderir ao Dia Nacional do Desconto, o 'Black Friday'. A data é uma oportunidade para antecipar as compras de final de ano com preços mais baixos. No Brasil, a ação acontecerá durante todo o dia e terá ofertas, descontos e promoções e a adesão será mais forte no setor de e-commerce.
Grandes lojas brasileiras vão participar, a exemplo do Wallmart, Submarino, Americanas.com, Saraiva, Casas Bahia e Extra. Já quem quiser planejar alguma viagem pode contar com descontos oferecidos pela TAM.

Americanos lotaram uma loja de departamentos durante o 'Black Friday'
Segundo levantamento realizado pela ClearSale, o Black Friday somou, somente no ano passado, R$217 milhões para o comércio eletrônico, mais do que o dobro do que foi finalizado no ano anterior, que apurou R$100 milhões.
Neste ano, mais lojas estarão participando da ação. Para saber quais são as lojas que estão participando do Black Friday é só acessar o site www.blackfriday.com.br.
Matéria original: iBahia

Jefferson: "Dirceu dizer que é preso político não cola"

Recluso há uma semana em sua casa no interior fluminense, onde espera a ordem de prisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) decidiu voltar ao ataque. Em entrevista à Folha de São Paulo, por telefone, na última quarta-feira (20), ele criticou o desafeto José Dirceu (PT) e classificou como “absurda” a postura do ex-ministro de se apresentar como preso político.

“É a mesma coisa que ele dizer que foi cassado por um Congresso de exceção. Não tem cabimento”, afirmou o autor da denúncia do mensalão, em 2005.
Jefferson disse que o Brasil é uma democracia e que 8 dos 11 ministros do STF foram nomeados por governos do PT. Acrescentou, ainda, que a corte respeitou o direito de defesa dos réus e transmitiu o julgamento ao vivo, pela televisão.

O petebista sugeriu que corre risco de vida se for preso no Complexo da Papuda. Segundo ele, o presídio abriga homens condenados pelo assassinato de um juiz, em julgamento do qual ele participou como assistente de acusação.

Oito anos depois, Jefferson disse não se arrepender de ter denunciado o mensalão – o que lhe custou o mandato e, agora, a liberdade. O trabalhista foi cassado na Câmara dos Deputados e condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, crimes que ele nega ter cometido.

Barbosa permite que Genoino se trate em casa ou no hospital

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, atendeu nesta quinta-feira (21) parcialmente a um pedido feito pela defesa do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno, e permitiu que ele se trate em casa ou num hospital até que uma junta médica avalie seu quadro de saúde.

Na decisão, Barbosa diz que recebeu informações da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal contrariando às que recebeu ontem do mesmo órgão e, por isso, liberou o tratamento e pediu que o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (IC-DF) lhe envie o boletim médico assim que o primeiro for produzido.

Hoje, Genoino passou mal e, segundo seu advogado, teve um princípio de infarto. Por isso foi levado do complexo penitenciário da Papuda para o IC-DF.

"Defiro parcialmente o pedido formulado pela defesa do condenado José Genoino Neto, para, provisoriamente, permitir-lhe o tratamento médico domiciliar ou hospitalar, até o pronunciamento conclusivo da Junta Médica indicada na decisão que proferi na data de hoje", diz trecho da decisão de Barbosa.

O deputado licenciado José Genoino (PT-SP) está preso desde a última sexta-feira (15) devido à sua condenação no processo do mensalão. Genoino foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão por corrupção ativa e a 2 anos e 3 meses por formação de quadrilha. Preso no Complexo da Papuda, em Brasília, o petista está licenciado da Câmara dos Deputados até janeiro do próximo ano para se recuperar de problemas cardíacos

João Bosco deverá ser um dos supersecretários

O ex-presidente da Chesf João Bosco de Almeida é o nome mais cotado para assumir uma das superestruturas que serão criadas na reforma administrativa anunciada nesta quarta-feira (20) pelo governador Eduardo Campos (PSB). A futura Secretaria de Infraestrutura, que reunirá as atribuições de Transporte e Recursos Hídricos, vem sendo ligada ao socialista, que, inclusive, já comandou a segunda pasta durante o primeiro Governo Campos.
João Bosco de Almeida é um dos quadros técnicos que mais gozam da confiança de Eduardo e teria a aprovação do vice João Lyra Neto (PSB), que deverá assumir o Governo do Estado no início do próximo ano.
A futura supersecretaria de Infraestrutura será responsável por tocar duas das ações mais importantes da atual gestão: a urbanização de acessos de municípios afastados e a gerência do abastecimento de água no Estado.
Há a expectativa de que Bosco faça parte do time que acompanhará João Lyra ao longe de todo o próximo ano, o que permitiria ao futuro chefe do Executivo uma provável cerca estabilidade na gestão.

Campos: o crescimento frustra e a inflação preocupa

Durante conversa com jornalistas, após o anúncio da redução no número de secretarias estaduais, nesta quarta-feira (20), na sede provisória da administração estadual, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), voltou a criticar a política econômica do País. Ao ser questionado se a situação fiscal brasileira preocupa, ele afirmou que está existindo o diálogo com empresários, trabalhadores, intelectuais e militantes políticos sobre o “desafio que está posto”. Para Campos, “o Brasil precisa reencontrar exatamente o rumo no crescimento econômico com inclusão”.
“Nós tivemos um resultado do PIB muito ruim no ano passado. Nós temos dois anos em que a inflação fica batendo no teto superior. Ou seja, o crescimento frustra e a inflação preocupa. Nós temos que fazer exatamente o contrário. Ter um crescimento com inclusão que anime a vida brasileira e ter uma inflação controlada que tranquilize a vida brasileira. Isso se faz na medida em que a gente faça convergir as políticas, seja a política fiscal, a política monetária, com regras que se sustentem para dar confiança àqueles que podem investir, e investindo possam gerar oportunidade de trabalho”, afirmou o governador.
O socialista disse ainda que o diálogo é importante, como “é importante também que o governo dialogue” e não o faça somente quando está na dificuldade, mas que o faça “em todos os momentos”. Segundo Campos, uma coisa boa da disposição para conversar com os mais diversos setores é que isso tem levado o governo também a dialogar com o Brasil.
“Agora, o nosso diálogo com os economistas, com a academia, com artistas, com militantes políticos, com empresários é exatamente por conta do desafio que está posto na vida brasileira, na cabeça de todo cidadão brasileiro. Que é a preocupação com a inflação, que é a preocupação com o baixo crescimento. Que isso nos leve a derreter as conquistas sociais dos últimos anos. Do mercado de trabalho, da inclusão de tantos”, afirmou.
E completou: “Então, esse é o debate que nós estamos fazendo. O debate muito tranquilo, um debate que é próprio de uma democracia. Onde as forças políticas têm o direito de conversar, de dialogar. Não dá para achar, até porque o mundo e as experiências que o mundo viveu num partido único já demonstraram que foram experiências catastróficas. É importante que haja uma visão plural da realidade, que os partidos no exercício e os militantes políticos no exercício legítimo democrático possam pensar sobre o Brasil, sugerir, dar sua opinião. Isso é próprio da democracia, não devia incomodar com ninguém. Sobretudo quem deve ter compromissos democráticos”. A declaração foi dada quando o gestor foi questionado sobre as declarações da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que criticou o tom oposicionista adotado por Campos em conversas com empresários.

LULA CABRAL - “Se ele continuar a falar besteira, eu o processo”

Ex-prefeito condenou acusações do ex-afilhado político, Vado da Farmácia (Foto: Léo Mota)















O prefeito bem avaliado faz o sucessor, rompe, a briga chega à imprensa e o herdeiro fala em herança maldita.  O “criador”, com raiva, questiona a capacidade da sua “criatura” e dispara contra aquele que um dia foi seu fiel escudeiro. Parece, mas essa história não envolve os Joões mais famosos do Recife. O embate em questão está ocorrendo no município do Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul. O atual chefe do Executivo, Vado da Farmácia (PSB), afirma que o seu padrinho, o antecessor Lula Cabral (PSB), deixou uma dívida de cerca R$ 90 milhões. Na resposta, claro, a promessa de, digamos, não deixar barato tal afirmação.
“Se ele continuar a falar besteira, eu o processo”, asseverou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, Lula Cabral. “O prefeito não entendeu que esses valores são referentes a restos a pagar, como todo prefeito que termina uma gestão deixa”, argumentou o atual presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe).
Apesar de todo o imbróglio que vive com o seu sucessor, Lula Cabral garante que não está arrependido de ter indicado Vado como o seu candidato à sucessão. “Fizemos o que era necessário para vencer a eleição. Não deixamos que outras pessoas sem comprometimento assumissem o município”, ironizou o socialista.
Lula Cabral destacou que o seu afastamento de Vado se deve ao fato de o atual prefeito não querer contar com a contribuição do seu grupo político. “Ele preferiu escolher pessoas que, talvez, não tenham a capacidade de muitos do nosso grupo”, afirmou.
Em meio às especulações de que poderia voltar a disputar a Prefeitura do Cabo, no pleito de 2016, Lula Cabral disse que estuda diversas possibilidades, incluindo repetir um caminho feito pelo seu grande adversário político, o prefeito Elias Gomes (PSDB/Jaboatão). “É uma opção. Vai depender da minha votação em 2014 (para deputado federal)”, arrematou. Lula espera contar com um número expressivo de votos no município gerido pelo rival tucano.

Após redução, bancadas na Alepe serão modificadas

Por Mirella Araújo
Da Folha de Pernambuco
O redesenho na estrutura administrativa do Governo do Estado também afetará a representação na Assembleia Legislativa. Com a diminuição de secretarias estaduais e, consequentemente, a antecipação do retorno dos secretários Aloísio Lessa, Isaltino Nascimento, Laura Gomes (todos do PSB) e Alberto Feitosa (PR), PTB e PT perderão um representante, cada – José Humberto e Isabel Cristina, respectivamente, que voltarão à suplência. O PRB também deixará de ter o seu único deputado estadual, Ossésio Silva. O socialista Sebastião Rufino será outro a sair, mas, em compensação, o PSB passará de 16 para 18 representantes.
“Evidente que, se nós ficássemos, teríamos data certa para sair, final de março, já que todos serão candidatos. Então, poderíamos participar desses debates mais acalorados, fruto da dinâmica do processo, só que isso não vai diminuir a atuação do PTB”, ressaltou José Humberto. Mesmo com a perda de André Campos e Isaltino Nascimento para o ninho socialista, Isabel Cristina reforça que seus colegas petistas que ficarão também terão “plenas condições de fazer o debate”.
No dia 30 de dezembro os secretários renunciarão formalmente aos cargos para serem reempossados na Assembleia, no mês de janeiro (a data ainda não está definida). Apesar de todos os suplentes estarem cientes de que a devolução dos mandatos ocorreria de qualquer maneira – o prazo seria início de abril -, a antecipação não deixou de causar surpresa.
Ainda há a expectativa de que o governador Eduardo Campos (PSB) se reúna com estes parlamentares para uma conversa sobre as saídas. “Temos que esperar as coisas acontecerem (a extinção das pastas). Foi anunciada a modificação, mas com relação aos suplentes não foi conversado nada. Com certeza o governador irá nos chamar, até lá vamos aguardar”, afirmou Ossésio Silva. Dos quatro auxiliares que retomarão os mandatos, Laura Gomes, Aloísio Lessa e Alberto Feitosa disputarão a reeleição. Já Isaltino Nascimento tentará se eleger deputado federal, ano que vem.