"ERRO DE EDUARDO HONÓRIO FOI NÃO TER ESCOLHIDO UM CANDIDATO" DIZ RAMOM ARANHA PRESIDENTE DA CÂMARA DE GOIANA

O município de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, vive um momento político delicado desde que a Justiça decidiu que o prefeito eleito em outubro de 2023, Eduardo Honório (UB), não poderia assumir o cargo devido ao impedimento de ocupar a prefeitura por três mandatos consecutivos. A decisão gerou uma série de imbróglios administrativos e jurídicos, que continuam a impactar o cotidiano político e social da cidade. 

O novo presidente da Câmara Municipal de Goiana, vereador Ramon Aranha (UB), falou sobre as consequências dessa situação, lamentando o que ele considera um erro por parte do ex-prefeito. Em uma entrevista à Rádio Folha FM 96,7, Aranha destacou que o maior equívoco de Eduardo Honório foi não ter se antecipado à crise ao não escolher um sucessor. Para o parlamentar, essa omissão gerou uma série de incertezas que poderiam ter sido evitadas. "O grande erro do ex-prefeito Eduardo Honório foi não ter escolhido um candidato. Toda essa agonia e incerteza que estamos vivendo poderia ser evitada", afirmou Aranha, refletindo sobre o cenário atual de indefinição na política local.

Com a posse de Eduardo Batista (Avante) como prefeito interino até que a situação de Honório seja resolvida, o Legislativo goianense vive uma mudança significativa. Ramon Aranha, que foi eleito vice-presidente da Câmara Municipal para o biênio 2025-2026, assumiu o cargo de presidente da Casa, após a saída de Eduardo Batista, agora no comando da Prefeitura. A posse de Batista se deu em meio à expectativa sobre a decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a situação de Eduardo Honório, que recorreu da decisão judicial, ou a realização de uma eleição suplementar.

A possibilidade de uma nova eleição em Goiana foi reafirmada pelo próprio Eduardo Batista, que já manifestou seu interesse em concorrer ao cargo de prefeito nas eleições suplementares, caso elas se confirmem. Durante sua entrevista, o novo presidente da Câmara, Aranha, também destacou que os 13 vereadores que atualmente sustentam a administração de Batista estão dispostos a apoiar sua candidatura caso a eleição seja marcada. "Eduardo Batista já anunciou que irá disputar a eleição complementar. Não tem uma data ainda definida. Hoje ele conta com 13 vereadores (na base) que irão se empenhar para que ele possa vencer a eleição e continuar o trabalho", enfatizou Aranha, reafirmando a união da base política em torno do atual prefeito.

A indefinição política, com o impasse sobre a posse de Eduardo Honório e a possível eleição suplementar, continua a provocar uma série de desdobramentos e provocações no cenário político de Goiana. O desfecho desse imbróglio poderá ter impactos significativos nas eleições municipais, nas relações políticas dentro da Câmara e, principalmente, na forma como a cidade se organiza em torno de seus gestores e suas escolhas para o futuro próximo.

ROMERO LEAL FILHO E PREFEITOS DO LITORAL SUL EXALTAM O "PE NA ESTRADA"

O programa "PE na Estrada" avança em Pernambuco, com a execução de obras rodoviárias que prometem transformar a mobilidade no estado. Sob o olhar atento de Romero Sales Filho, deputado estadual, e a articulação de prefeitos do Litoral Sul, a iniciativa tem modificado a realidade das estradas locais, contemplando vias essenciais para o turismo e a economia regional. Desde 2019, o parlamentar destaca-se como um dos principais defensores da infraestrutura viária, trazendo à tona os problemas que se acumulavam por anos e cobrando ações práticas e resolutivas.  

As rodovias que cortam o Litoral Sul, coração pulsante de atividades econômicas e turísticas, recebem intervenções importantes. O eixo estratégico da PE-060, que conecta Cabo de Santo Agostinho a São José da Coroa Grande, ganha nova vida, enquanto a PE-009, fundamental para quem transita entre Porto de Galinhas, Muro Alto e Serrambi, passa por uma requalificação significativa. Tamandaré e a Praia dos Carneiros se aproximam com as melhorias na PE-072, e a PE-051, vital para Serrambi, também integra o plano de recuperação.  

A articulação entre Romero e prefeitos como Célia Sales, Carrapicho e Barbosa reforçou as demandas regionais, garantindo que a voz das comunidades fosse ouvida. As condições das estradas, antes em estado crítico, eram denunciadas por Romero em sua série de fiscalizações "Descaminhos de Pernambuco", trazendo à tona o descaso enfrentado por moradores, trabalhadores e turistas. Por meio de um trabalho persistente, que envolveu indicações formais, reuniões estratégicas e pressão política, o deputado assegurou que as demandas fossem priorizadas.  

Com um investimento histórico de R$ 5,1 bilhões, aprovado com o apoio do parlamentar, as obras já apresentam resultados perceptíveis. Mais do que melhorias físicas, o impacto se reflete na segurança dos motoristas, na circulação eficiente de mercadorias e na consolidação do turismo, que depende diretamente de uma infraestrutura confiável. A trajetória de Romero Sales Filho à frente dessas cobranças ressalta o compromisso de acompanhar cada etapa das obras, sempre em defesa de um estado mais integrado, funcional e preparado para o futuro.

"NÃO ACREDITO MAIS NA DEMOCRACIA" DIZ BOLSONARO SOBRE NA PODER DISPUTAR ELEIÇÕES EM 2016

"Não acredito mais na democracia", diz Bolsonaro sobre não poder disputar eleições em 2026

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não “acreditará mais na democracia” caso continue inelegível. A declaração do ex-mandatário ocorreu nesta sexta-feira (16) em entrevista à revista Veja.

“Se eu continuar inelegível, não acredito mais na democracia. Acabou a democracia”, disse Bolsonaro. 

Para a Veja, Bolsonaro afirmou ser candidato ao Palácio do Planalto e afirmou que não consegue “ enxergar outro candidato” para uma eventual disputa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.

“Eu sou candidato. Não consigo enxergar outro candidato, em função da minha inelegibilidade. Por isso, é uma renúncia à democracia. [….] Agora, eu não consigo me entender como inelegível por esses dois episódios”, acrescentou o ex-presidente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou, em 2023, Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. Na época, a Corte entendeu que o ex-presidente havia cometido abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação ao realizar uma reunião com embaixadores em julho de 2022.

O TSE apontou também que Bolsonaro atacou, sem provas, o sistema eleitoral. O ex-mandatário foi condenado também por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, em meio à campanha eleitoral.

GRUPO DE DANI PORTELA SEGUIRÁ PARA O PT

A debandada de trinta filiados do PSOL, todos ligados à deputada estadual Dani Portela, foi um dos capítulos mais significativos da política pernambucana nos últimos meses. O movimento do grupo, que começou com divergências internas, caminha agora para um novo destino político: o Partido dos Trabalhadores. A mudança, embora já prevista por muitos, ganha corpo com sinais cada vez mais evidentes, como as recentes publicações de Jesualdo Campos, esposo da deputada e ex-dirigente estadual do PSOL, ao lado de nomes expressivos do PT, como Liana Cirne, João Paulo e Vivi Farias. O envolvimento de Jesualdo nos bastidores, especialmente em Olinda, demonstra que o trabalho de articulação já está em andamento.

Os atritos que culminaram na desfiliação coletiva vieram à tona entre outubro e novembro do ano passado, quando cartas públicas evidenciaram descontentamentos. Entre as questões levantadas, estava a destituição de Jesualdo e outros dois dirigentes estaduais ligados à Dani, algo que, segundo os ex-filiados, aconteceu sem explicações claras. A saída em massa foi vista como o início de um redesenho político, que parecia inevitável. Durante as eleições de 2020, quando Dani disputou a Prefeitura do Recife, o apoio de alas do PT, incluindo lideranças como João Paulo e Kari Santos, fortaleceu os laços entre a então candidata e a militância petista. Desde então, a relação entre Dani e o PT se aprofundou, tornando-se uma ponte natural para os seus aliados.

Embora a parlamentar tenha negado, à época, qualquer intenção de deixar o PSOL, afirmando ainda acreditar nas propostas do partido, os desdobramentos recentes sugerem uma transição gradual. Por ocupar um mandato, Dani não pode mudar de legenda antes de 2026, quando a janela partidária permitirá tal movimentação. Mesmo assim, a expectativa em torno do destino político de sua base é grande. A filiação de Jesualdo e dos demais ex-psolistas ao PT, aguardada para fevereiro, será um momento decisivo nesse processo.

O silêncio de Dani Portela diante do tema reforça o tom estratégico da movimentação. Enquanto isso, os sinais da aproximação entre o grupo e o PT são cada vez mais nítidos. O trabalho de base em curso, as reuniões públicas e as declarações indiretas mostram que a política, como sempre, segue sendo um campo de movimentos calculados e alianças cuidadosamente costuradas.

Informações do Blog Cenário 

LÉO BATISTA ESTA NA UTI, DIGNOSTICADO COM UM TUMOR NO PÂNCREAS, SEU ESTADO É GRAVE

Léo Batista, um dos jornalistas mais emblemáticos da Globo, está enfrentando um momento difícil em sua vida pessoal. O apresentador, que é amplamente conhecido como a "voz marcante" da emissora, foi diagnosticado com um tumor no pâncreas e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Rios D’Or. A informação foi confirmada através de um boletim médico enviado à imprensa, após a repercussão de sua internação, que inicialmente foi mantida em sigilo pela família.

Batista, de 75 anos, deu entrada no hospital em 6 de janeiro, após apresentar sintomas de desidratação e dor abdominal. A realização de exames subsequentes revelou o diagnóstico de um tumor no pâncreas, que levou o apresentador a ser imediatamente internado e submetido a cuidados médicos intensivos. A nota divulgada pelo hospital, onde o apresentador segue em acompanhamento, também mencionou que sua condição está sendo monitorada cuidadosamente, a fim de lidar com as complicações de seu quadro de saúde.

Léo Batista tem uma carreira marcante, com mais de cinco décadas de contribuição à Globo. Ele se tornou um dos profissionais mais queridos e respeitados da emissora, com passagens notáveis pela cobertura de 13 Copas do Mundo e 13 Olimpíadas, além de ser uma figura constante no jornalismo esportivo da casa. Durante sua trajetória, comandou importantes programas como o "Globo Esporte", "Esporte Espetacular" e os "Gols do Fantástico". Sua voz e sua presença no ar marcaram gerações de telespectadores, tornando-o um ícone do jornalismo esportivo no Brasil.

Além de sua trajetória no esporte, Léo Batista também teve destaque nas edições do "Jornal Nacional" durante as décadas de 1970 e 1990, quando os apresentadores titulares precisavam se ausentar. Sua habilidade em transmitir informações com clareza e emoção fez dele um profissional admirado por colegas e pelo público.

A família de Léo Batista optou por um silêncio inicial sobre a situação de saúde do apresentador, visando preservar sua privacidade neste momento delicado. No entanto, após o vazamento da notícia sobre sua internação, a decisão foi tomada de liberar o boletim médico, com o intuito de esclarecer e informar aos fãs e à mídia sobre seu estado de saúde.

Com uma trajetória de conquistas e um legado no jornalismo, Léo Batista continua sendo uma figura importante na história da Globo e no coração dos telespectadores. O público aguarda ansioso por notícias de sua recuperação, desejando-lhe forças e boa saúde neste momento desafiador de sua vida.

PROGRESSISTAS GANHAM FORÇA COM NOMEAÇÃO DE LÍVIA ÁLVARO PARA O CIRETRAN DE PAULISTA

A nomeação de Lívia Álvaro para o comando do CIRETRAN de Paulista é um movimento político estratégico que fortalece não apenas sua trajetória pessoal, mas também a do Partido Progressistas na cidade. Lívia, que surpreendeu nas urnas ao alcançar uma votação expressiva na última eleição municipal, consolida-se como a segunda maior força política de Paulista, ampliando sua influência e reafirmando seu papel de destaque no cenário local.

O líder do Partido Progressistas, Eduardo da Fonte, enxergou em Lívia uma liderança com potencial para transformar o partido em uma força ainda mais relevante em Paulista. Ao presidir o Progressistas no município, Lívia não apenas reforça sua articulação política, mas também contribui para o fortalecimento da legenda, que agora ganha maior projeção no tabuleiro político da região. Essa movimentação reforça o crescimento do Progressistas, que se posiciona como um dos partidos protagonistas em Paulista.

A parceria entre Lívia Álvaro e a governadora Raquel Lyra também evidencia o papel estratégico que a cidade de Paulista desempenha nas articulações políticas para as próximas eleições estaduais. Raquel, que tem em Lívia uma aliada importante, busca consolidar sua base na cidade com vistas a 2026, ao mesmo tempo em que Eduardo da Fonte projeta o Progressistas como uma força política indispensável para o desenvolvimento equilibrado e sustentável de Paulista.

Com uma gestão prometida como técnica e humanizada no CIRETRAN, Lívia Álvaro avança em sua trajetória como uma liderança que não apenas influencia o presente, mas também aponta caminhos para o futuro de Paulista e do Partido Progressistas no estado.

BOLSONARO ACOMPANHA MICHELLE NO EMBARQUE PARA A POSSE DE TRUMP

Impedido de sair do país, o ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhou a mulher, Michelle Bolsonaro, até o aeroporto de Brasília, onde ela embarcará para participar da cerimônia de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, na segunda-feira. Bolsonaro chorou ao falar da impossibilidade de participar do evento, afirmou estar “abalado” e disse ser “perseguido”.

— Obviamente seria muito bom a minha ida lá. O presidente Trump gostaria muito, tanto é que ele me convidou. Estou chateado, abalado ainda, mas eu enfrento uma enorme perseguição política por parte de uma pessoa.

Com o passaporte retido por ordem do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro não poderá comparecer ao evento, para o qual diz ter sido convidado, e disse que a ex-primeira-dama o representará.

O ex-presidente afirmou que se sente um “preso político”, apesar de não usar tornozeleira eletrônica. Em seguida, em referência indireta ao ministro Alexandre de Moraes, afirmou que espera que “a sua excelência não queira colocar” para “humilhar de vez”. Bolsonaro afirmou ainda que tinha organizado encontros com chefe de estado.

— Eu sou preso político, apesar de estar sem tornozeleira eletrônica. Espero que a sua excelência não queira colocar em mim para humilhar de vez uma tornozeleira eletrônica. Tô sim constrangido. Queria estar acompanhando minha esposa. Quem vai acompanhar vai ser meu filho Eduardo e a esposa dele. Eu queria estar lá. Eu pré-acertei encontro com chefes de estado via Eduardo Bolsonaro. Lamentavelmente, não vou poder comparecer.

Bolsonaro ainda afirmou que o convite feito por Trump para a posse significa que o presidente americano tem “certeza de que pode contribuir com a democracia do Brasil”, “afastando” sua inelegibilidade política. Ele não deu detalhes.

— Gostaria de apertar a mão dele, conversar, entendo a grandiosidade do momento, as pessoas importantes que teriam para conversar, mas com toda certeza se ele me convidou ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que eu tive.

Ao chegar para o embarque, Michelle afirmou considerar que o marido é alvo de perseguição política e que os adversários têm “medinho” dele.

— Deus vai ter misericórdia da nossa nação. Meu marido está sendo perseguido, assim como aqueles que Deus envia serão perseguidos, a gente sabe disso. Espero que Deus tenha misericórdia da nossa nação, do meu marido, assim como grande líder não seria diferente. Foi o maior líder da direita, que elegeu o maior número de vereadores e prefeitos. E não seria diferente. É um certo medinho que eles têm do meu marido.

Ao longo de uma declaração no aeroporto de Brasília, Bolsonaro citou a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por falar sobre as supostas “rachadinhas” praticadas por seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

— Vou processar o Haddad. Ele não tem o que fazer, sempre me acusa de alguma coisa. Falou inclusive que eu comprei 101 imóveis sem origem de dinheiro. Pegou meia dúzia de familiar meus do Vale do Riveira, o que essa meia dúzia de Bolsonaro de 90 para cá e tá pago em moeda nacional corrente. Natural. Naquela época comprava até telefone em dólar. Me acusa de arrumar dinheiro via rachadinha pra comprar 101 imóveis. Eu nunca tive um cargo no governo federal.

O ex-presidentes também não poupou ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que não há possibilidade de sucesso do governo com um “bebum dirigindo”. Bolsonaro citou ainda a frase de Lula sobre maridos que amam mais as amantes e afirmou que “ama a esposa, diferente dele”.

— Qual é o motivo da prisão do general Braga Netto? Que plano é esse? Mostra a tal da minuta de golpe. Discuti hipóteses, como disse o comandante do exército, de dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. Quando se fala em estado de sítio o presidente primeiro tem que ouvir os conselhos da república e da defesa, depois mandar mensagem para o Congresso. Se o Congresso aceitar, ai o presidente baixa decreto. Se isso acontecesse, seria golpe? Não. Nem a reunião com os conselhos eu tive.

8 de janeiro

Bolsonaro voltou a citar os ataques de 8 de Janeiro e afirmou se tratar de uma “encenação”. Ele também voltou a admitir que “discutiu hipóteses” com comandantes após o resultado da eleição de 2022. Ele minimizou que as discussões tivessem teor golpista.

— Qual é o motivo da prisão do general Braga Netto? Que plano é esse? Mostra a tal da minuta de golpe. Discuti hipóteses, como disse o comandante do exército, de dispositivos constitucionais. Isso não é golpe. Quando se fala em estado de sítio o presidente primeiro tem que ouvir os conselhos da república e da defesa, depois mandar mensagem para o Congresso. Se o Congresso aceitar, ai o presidente baixa decreto. Se isso acontecesse, seria golpe? Não. Nem a reunião com os conselhos eu tive.

Checagem

Bolsonaro também comentou as novas diretrizes de moderação de conteúdo da Meta (empresa que controla o Facebook, o Instagram, o Threads e o WhatsApp). Ele elogiou a medida, atribuiu à chegada de Trump na presidência e afirmou que não se pode “garrotear as mídias sociais”.

— A esperança que nos dá é que vença a democracia e venha para cá. A liberdade de expressão se faz presente. Ele sempre disse, sem liberdade de expressão não tem democracia. E agora estamos vendo aí, Elon Musk, Zuckerberg, acabando com as agências de checagem, que a informação tem que ser livre. Não pode garrotear as mídias sociais.

Do jornal O Globo

PREFEITOS ARTICULAM TERCEIRA VIA NA DISPUTA PELO COMANDO DA AMUPE, SIVALDO SURGE COMO FORTE OPÇÃO

Eleições para presidência da Amupe pode ter terceira via

Candidatura alternativa estaria em construção no Estado. Ideia foi apresentada por Anchieta Patriota

O movimento para a formação de uma terceira via na disputa pela presidência da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) está ganhando força, com uma indicação destacada: o nome de Sivaldo Albino, prefeito de Garanhuns, surge como uma alternativa robusta à polarização entre as chapas já praticamente definidas. A proposta foi apresentada por Anchieta Patriota, ex-prefeito de Carnaíba e figura histórica do PSB em Pernambuco, que defende um modelo mais plural para a eleição da nova presidência da Amupe, em contraste com as negociações restritas à cúpula da associação.

Sivaldo Albino, um nome respeitado na política pernambucana, se destaca como uma opção de consenso que busca representar mais amplamente os interesses dos prefeitos e prefeitas do estado. Patriota, ao levantar a proposta da terceira via, incluiu Albino como um dos principais nomes dessa alternativa, destacando sua capacidade de liderança e sua postura em favor da autonomia dos municípios. O prefeito de Garanhuns é considerado por Patriota como alguém que pode trazer renovação e uma representação mais independente, afastando a influência direta de grandes grupos políticos como o da governadora Raquel Lyra, que tem uma forte presença nas chapas já em formação.

Além disso, Albino se insere como um candidato que representa um projeto de fortalecimento do municipalismo e uma gestão que escute mais efetivamente as demandas dos prefeitos, algo que Patriota vê como essencial para o bom funcionamento da Amupe. Com uma trajetória sólida e voltada para a gestão pública, Sivaldo Albino é visto por muitos como uma figura capaz de aglutinar apoio de diferentes setores e de diversos partidos, principalmente dentro do PSB, onde outros nomes como Ana Célia Farias, ex-prefeita de Surubim, e Sandrinho Palmeira, prefeito de Afogados da Ingazeira, também são apontados como opções.

A defesa de Patriota pela candidatura de Albino se fundamenta na necessidade de uma representação mais inclusiva e transparente na Amupe, sem a centralização do poder nas mãos de poucos, como é o caso das atuais chapas lideradas por Marcelo Gouveia e Pedro Ermírio Freitas, cujas candidaturas já estão amplamente formadas e que, segundo Patriota, não refletem as reais necessidades de todos os prefeitos do estado. Ao apostar em Albino, Patriota busca trazer um novo fôlego à gestão da associação, com um olhar mais atento às questões locais e às dificuldades enfrentadas pelos municípios, especialmente no que diz respeito à distribuição das emendas impositivas, que têm sido um ponto de frustração para muitos gestores.

Portanto, a candidatura de Sivaldo Albino à presidência da Amupe não é apenas uma proposta de renovação política, mas uma tentativa de devolver a autonomia aos prefeitos, permitindo que a associação se posicione de forma mais contundente nas discussões sobre as políticas públicas e os repasses de recursos para os municípios. A crescente ênfase no nome de Albino reflete o desejo de um novo tipo de liderança na Amupe, mais conectada com as realidades locais e menos influenciada pelos grandes blocos políticos que têm dominado a associação nos últimos anos. A escolha por Sivaldo Albino, portanto, pode ser o divisor de águas que muitos prefeitos aguardam para restaurar a credibilidade e a independência da Amupe.