quinta-feira, 12 de junho de 2025

MOTTA ADIANTA TRANSMITES PARA CASSAÇÃO DE ZAMBELLI


A condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) abre uma nova disputa política na Câmara dos Deputados. A sentença imposta pela Primeira Turma do STF foi dura: 10 anos de prisão em regime inicialmente fechado, pagamento de multa, perda do mandato e declaração de inelegibilidade, após ser considerada culpada por liderar uma invasão aos sistemas eletrônicos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão ainda não transitou em julgado, mas já provocou movimentações intensas nos bastidores do Congresso. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), encaminhou o caso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que será responsável por iniciar o processo interno de análise sobre a perda de mandato da parlamentar.

Segundo o regimento da Casa, esse tipo de processo se impõe quando há condenação criminal definitiva contra um deputado. Embora a sentença do STF tenha sido clara sobre a cassação, cabe ao Legislativo federal a palavra final sobre a manutenção ou não do mandato. A atuação inicial de Hugo Motta gerou ruídos entre parlamentares da oposição e da própria base do governo. Ele chegou a afirmar que a Mesa Diretora poderia declarar, de forma direta, a vacância do cargo e convocar o suplente de Zambelli. No entanto, após forte pressão, especialmente de lideranças do PL, o presidente recuou e anunciou que a decisão será tomada pelo plenário, após tramitação na CCJ.

Com a formalização do processo, Carla Zambelli terá direito a apresentar sua defesa no prazo de até cinco sessões ordinárias. Após isso, a CCJ terá também cinco sessões para debater e votar o parecer sobre o caso. Esse parecer poderá recomendar a cassação ou a manutenção do mandato, independentemente de alinhamento político, já que a comissão, formada por membros de diversas legendas, deve considerar a gravidade da sentença. A decisão da CCJ, no entanto, não é definitiva: ela segue obrigatoriamente para o plenário da Câmara, onde é exigida maioria absoluta para validar a cassação. Isso significa que, dos 513 deputados federais, ao menos 257 devem votar a favor da perda do mandato para que ela se concretize.

A possibilidade de Zambelli manter o cargo, mesmo após a condenação, é vista como um teste de fogo para o Legislativo. A deputada é figura de destaque do bolsonarismo, e sua base de apoio já se articula para tentar evitar a cassação com uma ofensiva entre parlamentares conservadores. Internamente, a Câmara também debate se o caso abre precedente para acelerar ou endurecer trâmites semelhantes no futuro. Há quem veja na decisão do STF um gesto de enfrentamento institucional, e quem defenda que o Legislativo deve reafirmar sua autonomia. O impasse promete se estender por semanas, em meio a pressões públicas, embates jurídicos e movimentações estratégicas em plenário.

JÁ SÃO MAIS DE 200 MORTOS CONFIRMADOS NO ACIDENTE DO AVIÃO NA ÍNDIA

Mais de 200 pessoas morreram em acidente aéreo na Índia, diz polícia
Ao menos 242 pessoas estavam a bordo da aeronave no momento da queda
Da CNN
Mais de 200 pessoas morreram depois que um avião da Air India caiu após decolagem na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, nesta quinta-feira (12), informou Kanan Desai, autoridade policial, à Reuters.

Boeing 787-8 Dreamliner levava 242 passageiros e emitiu pedido de socorro pouco antes da queda.

O avião com destino a Londres caiu minutos após decolar da cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, em um dos piores desastres aéreos do país.

O voo tinha como destino o Aeroporto de Gatwick, ao sul da capital britânica, informou a Air India, enquanto policiais afirmaram que a aeronave caiu em uma área residencial próxima ao aeroporto.

Mais cedo, a polícia informou que mais de 100 corpos, a maioria gravemente carbonizados, foram levados ao hospital público local para autópsia.

Partes da aeronave estavam espalhadas pelo prédio onde caiu, como mostram fotos e vídeos da região. A cauda do avião ficou presa no topo do prédio.
A emissora de TV indiana CNN News-18 informou que a aeronave caiu sobre o refeitório do alojamento estatal da Faculdade de Medicina B.J., matando também muitos estudantes de medicina.

Entre os passageiros estavam 217 adultos, 11 crianças e dois bebês, disse uma fonte à Reuters. Destes, 169 eram cidadãos indianos, 53 eram britânicos, sete portugueses e um canadense, informou a Air India.

Matéria em atualização

LULA VIVE SUA PIOR FASE POLÍTICA E VER DEBANDADA DO CENTRÃO

A nova crise enfrentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganha contornos ainda mais delicados com a divulgação de dados internacionais sobre sua popularidade e o movimento político do centrão em Brasília. Segundo o ranking global do instituto Morning Consult, divulgado nesta quarta-feira, Lula aparece na 18ª posição entre os 23 líderes mundiais avaliados, com 60% de desaprovação e apenas 34% de aprovação. A sondagem, realizada entre os dias 3 e 9 de junho, revela um desgaste acentuado da imagem do presidente brasileiro diante da opinião pública, numa conjuntura em que os desafios fiscais se acumulam e a articulação política no Congresso dá sinais de enfraquecimento. Em contraste, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, lidera o ranking com expressivos 78% de aprovação, seguido pelo presidente da Argentina, Javier Milei, com 60%.

No mesmo dia da publicação do ranking, o Palácio do Planalto foi surpreendido por uma movimentação dura da recém-criada Federação União Progressista, que reúne os partidos União Brasil e Progressistas. Mesmo com quatro ministérios ocupados no atual governo, a federação anunciou que votará contra a medida provisória encaminhada por Lula para compensar a revogação parcial do decreto que aumentava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O comunicado assinado pelos presidentes das legendas, Antonio Rueda (UB) e Ciro Nogueira (PP), expressa de forma clara que a base parlamentar da federação será orientada a rejeitar qualquer proposta de elevação de tributos que não venha acompanhada de um corte efetivo de gastos públicos.

A posição oficial da União Progressista representa um revés de peso para Lula. O grupo detém hoje a maior bancada da Câmara dos Deputados, com capilaridade também relevante no Senado, e promete se articular com coesão para inviabilizar a agenda fiscal que o governo tenta emplacar como alternativa à deterioração das contas públicas. “Só aceitaremos examinar qualquer discussão fiscal se a coluna de despesas estiver no centro do debate”, declarou Antonio Rueda, ampliando a pressão para que o Executivo reveja sua estratégia de equilíbrio fiscal baseada no aumento da arrecadação.

Internamente, o governo se vê em um dilema: manter investimentos sociais e em infraestrutura, como os previstos no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ou ceder ao Congresso e cortar gastos em setores sensíveis, o que pode comprometer a base eleitoral do presidente. A resistência da União Progressista pode se tornar o ponto de inflexão no projeto fiscal do governo, já que o Planalto enfrenta dificuldades em costurar maioria parlamentar. O PL, de Jair Bolsonaro, maior força de oposição, segue coeso contra qualquer aumento de impostos. MDB e Republicanos, que em certos momentos se aproximaram do governo, também indicam que não estão dispostos a sustentar medidas impopulares, especialmente com o horizonte de 2026 se aproximando.

O isolamento político, aliado à queda de popularidade e à instabilidade econômica, cria um ambiente de incerteza para o governo Lula. A avaliação nos bastidores é de que, sem um plano fiscal claro que envolva corte de despesas e controle das contas públicas, será cada vez mais difícil avançar com projetos estratégicos. A União Progressista, com sua nova configuração e discurso alinhado à responsabilidade fiscal, passa a desempenhar um papel central na engrenagem política de Brasília, colocando o governo sob intensa vigilância e reduzindo a margem de manobra do presidente num cenário cada vez mais adverso.

URGENTE -AVIÃO COM 242 PESSOAS CAI SOBRE ÁREA RESIDENCIAL NA INDIA

Um grave acidente aéreo abalou a cidade de Ahmedabad, no estado de Gujarat, oeste da Índia, nesta quinta-feira. Um avião da companhia Air India caiu logo após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel. A aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner que operava o voo AI171 com destino a Londres, sofreu uma aparente perda de altitude logo após deixar a pista e acabou caindo nos arredores do bairro de Meghani Nagar, nas imediações do terminal aeroportuário. No momento do acidente, 242 pessoas estavam a bordo, entre elas 230 passageiros e 12 tripulantes, conforme informações oficiais divulgadas pelas autoridades indianas. Entre os ocupantes do voo, havia 169 cidadãos da Índia, 53 do Reino Unido, um do Canadá e sete de nacionalidade portuguesa.

As primeiras imagens divulgadas pela imprensa local mostram o caos instaurado na região, com fumaça densa, chamas intensas e a mobilização de equipes de resgate e bombeiros, que tentam conter o incêndio e prestar socorro às vítimas. A queda ocorreu por volta do início da tarde, entre 13h e 14h no horário local. A colisão da aeronave com um prédio gerou um incêndio de grandes proporções. A construção atingida, segundo apuração do *Times of India*, seria um alojamento utilizado por profissionais da área médica, o que agravou ainda mais a situação, com vítimas tanto dentro do avião quanto no solo. O número exato de mortos e feridos ainda não foi divulgado, mas há relatos de dezenas de pessoas encaminhadas em estado grave para hospitais próximos.

De acordo com informações da Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA), a tripulação chegou a emitir um alerta de emergência, utilizando o código “MAYDAY”, logo após a decolagem. No entanto, após essa comunicação inicial, a aeronave deixou de responder aos chamados subsequentes da torre de controle aéreo (ATC). Técnicos da DGCA foram enviados ao local para iniciar uma investigação detalhada sobre as possíveis causas do acidente, enquanto familiares das vítimas começam a chegar ao aeroporto em busca de informações. Nas ruas próximas ao local do impacto, moradores e voluntários também se mobilizam para ajudar as equipes de resgate. O clima na região é de tensão e comoção, com autoridades estaduais e federais acompanhando a situação de perto.

A Air India informou que está prestando todo o apoio necessário às famílias das vítimas e às autoridades locais envolvidas no resgate. O governo do estado de Gujarat montou uma força-tarefa emergencial para coordenar os atendimentos médicos e garantir suporte logístico à operação. Ainda não se sabe se as condições climáticas contribuíram para a queda do Boeing 787-8, uma aeronave considerada moderna e segura, mas que agora passa a ser foco de investigação minuciosa. O acidente representa um dos episódios mais trágicos da aviação civil indiana nos últimos anos.

DÉBORA ALMEIDA CONSEGUE MAIS UM TRATOR E FORTALECE O TRABALHO DA OPOSIÇÃO EM TEREZINHA LIDERADA POR ADRIANO CAMPOS

Em Terezinha, a oposição vem se destacando não apenas pela crítica firme à atual gestão, mas, principalmente, pelo trabalho concreto e por conquistas que têm feito diferença real na vida da população — especialmente na zona rural. A mais recente e simbólica delas é a chegada de mais um trator agrícola para reforçar a agricultura familiar do município, fruto direto da articulação política do líder oposicionista Professor Adriano Campos, da vereadora Adjeane Campos e da deputada estadual Débora Almeida. O equipamento foi entregue pelo presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Miguel Duque, que representou a governadora Raquel Lyra no ato, e se soma a outro trator já conquistado anteriormente junto ao ministro André de Paula. São conquistas que, longe de discursos vazios, impactam de forma direta o trabalho e a vida de quem vive do campo.
O novo trator representa mais do que um investimento em infraestrutura agrícola: ele simboliza uma nova forma de fazer política em Terezinha — com seriedade, compromisso e resultados. A máquina será fundamental para as atividades de preparo do solo, plantio, colheita e transporte nas comunidades rurais, reduzindo custos, aumentando a produtividade e promovendo mais dignidade para os agricultores familiares. Esse reforço à agricultura vem sendo tratado como prioridade por Adriano Campos, que desde o início de sua atuação política vem defendendo uma pauta rural voltada à valorização do trabalho no campo, ao fortalecimento das associações e ao acesso a políticas públicas efetivas. Ao seu lado, a vereadora Adjeane Campos tem sido uma parceira incansável, atuando diretamente junto às comunidades, ouvindo as demandas e participando ativamente das articulações que vêm trazendo resultados concretos para o povo da zona rural.
O gesto da deputada Débora Almeida, que viabilizou a entrega através do Governo do Estado, reafirma a importância de se ter aliados comprometidos com a cidade, mesmo quando a gestão municipal tenta isolar a oposição. A atuação de Adriano, sempre pautada pelo diálogo institucional e pela busca de parcerias sólidas, tem mostrado que é possível fazer muito mesmo fora do poder executivo. Com articulação, respeito às comunidades e presença constante no dia a dia das famílias rurais, ele vem construindo uma trajetória política baseada na confiança popular e no trabalho de base, e a presença da vereadora Adjeane nesse processo fortalece ainda mais essa rede de apoio aos agricultores e pequenos produtores do município.
Vale lembrar que a atual administração municipal se mantém no cargo por uma diferença de apenas pouco mais de 80 votos, em uma eleição marcada por denúncias e suspeitas de práticas irregulares, que ainda tramitam na Justiça Eleitoral. Isso reforça a legitimidade da oposição, que representa hoje, de forma concreta, metade da população de Terezinha — e que cresce a cada dia com base em ações como essa. A entrega do trator, por exemplo, teve enorme repercussão nas comunidades, que enxergam na liderança de Adriano Campos uma esperança real de mudança e de compromisso com quem mais precisa, e reconhecem na atuação de Adjeane uma voz ativa, firme e comprometida com os interesses coletivos.
Enquanto a base governista tenta se manter à frente através de manobras políticas e alianças questionáveis, a oposição liderada por Adriano e fortalecida por Adjeane segue firme, trazendo resultados, firmando parcerias e honrando cada voto de confiança recebido nas urnas. E é exatamente essa postura que tem feito com que o grupo oposicionista conquiste espaço e credibilidade, se posicionando como alternativa verdadeira para o futuro da cidade. A chegada do trator é apenas mais um capítulo de um trabalho que continua, de uma luta que não esmorece, e de uma oposição que, mesmo sem mandato executivo, já faz mais por Terezinha do que muitos que governam.

IDOSO DE 74 ANOS É PRESO POR HOMICÍDIO EM TACAIMBÓ PELA PRF

Um idoso de 74 anos, foragido pelo crime de homicídio, foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta terça-feira (10), durante uma abordagem de rotina na BR-232, no município de Tacaimbó, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com a PRF, a detenção aconteceu durante um comando de fiscalização em que um veículo com três ocupantes foi parado.

Durante a verificação de documentos e consulta aos sistemas de segurança, a equipe identificou que um dos passageiros era alvo de um mandado de prisão em aberto desde setembro de 2018.

O mandado foi expedido pela Vara Única da cidade de Água Branca, na Paraíba, e segue válido até o ano de 2037.

O motivo da ordem judicial é o envolvimento do idoso em um caso de homicídio.

Após a confirmação da ordem judicial, o homem foi conduzido pelos agentes à Delegacia de Polícia Civil de Belo Jardim, onde foi formalizado o cumprimento do mandado de prisão.


RAQUEL PEDE PRESSA NA AUTORIZAÇÃO DOS RECURSOS PARA AS FESTIVIDADES JUNINAS EM PERNAMBUCO

A governadora Raquel Lyra (PSD) pediu celeridade na apreciação do pedido de crédito suplementar de R$ 80 milhões enviado à Assembleia Legislativa. Após participar da aula inaugural do Curso de Oficiais do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco, Raquel enfatizou que matéria não deve servir para discussão política. 

A matéria será pautada no Plenário da Alepe na próxima terça-feira (17), conforme anunciou o presidente da Casa, deputado Álvaro Porto, no início da tarde desta quarta (11). A governadora voltou a reafirmar que, independentemente da aprovação dos deputados, o governo estadual vai garantir que os recursos cheguem aos municípios.

“Não se trata de uma discussão política. Pedimos pressa nessa aprovação, diante da necessidade de a gente poder assinar os contratos e convênios sob pena de a festa passar e a gente não conseguir patrocinar. Mas o certo é, como garantido de manhã, temos a plena convicção que o Governo de Pernambuco chegará com tudo aquilo que a gente se comprometeu”, afirmou.
 
 A gestora citou o número de 100 municípios que devem receber os recursos da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), para realizar a festa de São João. Ela fez questão de reforçar que o atraso da Alepe não afetará o repasse. 

“Nós estamos garantindo todo o trabalho necessário para chegar aos 100 municípios, pelo menos 100 municípios, que o Estado de Pernambuco se comprometeu. E vamos conseguir fazê-lo, a despeito de qualquer demora, nessa tramitação que possa estar acontecendo na Assembleia”, garantiu Raquel

MINISTRO SILVIO COSTA FILHO APRESENTA EM PETROLINA O PROJETO DA HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

Em uma nova etapa do compromisso com o desenvolvimento logístico e econômico do Nordeste, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, desembarca nesta sexta-feira (13) em Petrolina, sertão de Pernambuco, para apresentar oficialmente o projeto da hidrovia do São Francisco. A proposta, que tem o aval do presidente Lula, visa reconfigurar a logística de transporte da região, resgatando o potencial do Rio São Francisco como eixo estratégico de integração e circulação de riquezas. A hidrovia é tratada como prioridade pelo Governo Federal dentro da política de modernização das rotas hidroviárias e marítimas brasileiras, e sua implantação promete impactar diretamente a competitividade do agronegócio nordestino, especialmente na fruticultura irrigada do Vale do São Francisco.

A iniciativa surge como alternativa sustentável ao transporte rodoviário, contribuindo para a redução significativa nos custos logísticos, além de diminuir a emissão de gases poluentes. Ao utilizar o curso natural do rio como via de escoamento, o projeto se alinha a práticas de infraestrutura verde e atende às diretrizes de desenvolvimento regional com foco na eficiência e na preservação ambiental. Petrolina, por sua posição geográfica privilegiada e sua importância como polo agroindustrial, está no centro das atenções como ponto estratégico para a implementação da hidrovia. A cidade será uma das principais beneficiadas com a dinamização econômica que o projeto promete impulsionar ao longo das margens do Velho Chico.

A expectativa é que a hidrovia funcione como vetor de integração entre diferentes modais de transporte, conectando portos, rodovias e ferrovias ao longo do eixo que compreende os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O plano contempla investimentos em sinalização, dragagem, adequação de estruturas portuárias e construção de terminais hidroviários. Técnicos do ministério e representantes da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) têm trabalhado em conjunto na modelagem do projeto, que envolverá parcerias público-privadas e apoio financeiro do BNDES para viabilizar as etapas de execução.

Silvio Costa Filho tem destacado a hidrovia como uma resposta concreta à necessidade de reverter décadas de negligência com os recursos fluviais do país. Segundo ele, a recuperação do modal aquaviário é parte essencial da estratégia nacional de logística integrada, capaz de gerar empregos, estimular cadeias produtivas regionais e promover maior inclusão social. O ministro vem articulando com governadores e prefeitos da região para garantir apoio institucional e sinergia entre esferas de governo, além de garantir a escuta de produtores rurais, empresários e entidades ligadas ao setor de transportes. A apresentação em Petrolina marca também o início de uma série de agendas públicas para debater o projeto com a população e consolidar a mobilização em torno da proposta.