domingo, 13 de julho de 2025
MULHER GRÁVIDA DE GÊMEOS SURPREENDE COM NASCIMENTO DE TERCEIRO BEBÊ EM PARTO PREMATURO NO PARÁ
HISTÓRICO AGRESSIVO DE POLICIAL MORTO EM VAQUEJADA FORTALECE VERSÃO DE LEGÍTIMA DEFESA DE PREFEITO NO MARANHÃO
sábado, 12 de julho de 2025
EDUARDO BOLSONARO INCENTIVA EMPRESÁRIOS A DEIXAREM O BRASIL E INVESTIREM NOS EUA: “TRUMP OFERECE UM AMBIENTE MELHOR”
Segundo Eduardo Bolsonaro, o Brasil voltou a ser um ambiente hostil para quem deseja empreender, apontando a retomada de pautas ambientais rigorosas lideradas pela ministra Marina Silva, o aumento da carga tributária sob o comando do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a instabilidade jurídica provocada, em sua visão, por decisões de Moraes. O parlamentar alegou que a combinação desses fatores tem afugentado o capital produtivo, tornando o cenário interno desfavorável para o crescimento do setor privado.
Durante a live, Eduardo afirmou que empresários nacionais deveriam encarar como um “convite” o gesto de Trump. “Olha, eu estou aqui colocando 50% de tarifa no Brasil por causa do seu presidente, do Lula, e principalmente por causa do Alexandre de Moraes. E se você, empresário brasileiro, quiser investir nos Estados Unidos, em semanas a gente coloca o seu processo adiante”, disse, imitando um possível discurso de Trump. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro argumentou que os EUA oferecem mais segurança jurídica, liberdade econômica e acesso a acordos com outros países, fatores que, segundo ele, colocam o ambiente americano em posição muito mais favorável para os negócios.
Ao mencionar “o ambientalismo xiita da Marina Silva” e criticar o aumento da arrecadação sob o governo Lula, Eduardo usou tom inflamado para sustentar que a atual política econômica brasileira está na contramão do crescimento. “Se o governo Lula diz que imposto é bom, por que está reclamando agora?”, ironizou, referindo-se à reação negativa do Planalto às tarifas impostas por Trump.
Eduardo Bolsonaro também aproveitou o espaço para direcionar ataques ao STF, insinuando que o Judiciário brasileiro, na figura de Alexandre de Moraes, contribui diretamente para a insegurança jurídica no país. A menção constante ao magistrado reflete a estratégia adotada por aliados de Jair Bolsonaro em manter Moraes como alvo prioritário, especialmente em temas relacionados à liberdade de expressão, redes sociais e investigações envolvendo membros da extrema-direita.
Apesar de estar licenciado do mandato na Câmara dos Deputados, Eduardo segue atuando politicamente com forte presença digital, aproveitando suas redes para propagar discursos alinhados à direita norte-americana. A aproximação com Trump e a defesa de sua política comercial reforçam a narrativa de que o bolsonarismo ainda enxerga nos Estados Unidos um modelo a ser seguido, sobretudo quando comparado ao atual governo brasileiro. As falas de Eduardo alimentam o clima de tensão entre as esferas do poder e acirram ainda mais o debate sobre a condução da economia e da política externa no Brasil.
JULIO LOSSIO FILHO DESTACA ATUAÇÃO DE RAQUEL LYRA E CELEBRA MÊS DEDICADO À SAÚDE DA MULHER COM CARRETA EM PETROLINA
TRUMP IMPÕE NOVAS TARIFAS DE 30% CONTRA MÉXICO E UNIÃO EUROPEIA EM ATO UNILATERAL APOIADO EM CRISE DO FENTANIL
As notificações fazem parte de uma ofensiva mais ampla da administração republicana, que já enviou pelo menos 25 cartas semelhantes a parceiros comerciais desde o início de julho. A carta ao México tem o mesmo tom da enviada ao Canadá no último dia 10, quando Trump também impôs tarifas semelhantes ao país vizinho. Segundo fontes da Casa Branca, o governo alega que o fluxo de insumos químicos e de precursores do fentanil, em parte provenientes do México e distribuídos via Europa, justifica medidas de retaliação econômica para pressionar os governos estrangeiros a adotarem políticas mais rígidas de fiscalização e repressão.
Autoridades mexicanas receberam a carta com preocupação e avaliam os impactos sobre setores estratégicos da economia, como o automotivo e o agrícola, que mantêm forte integração com o mercado norte-americano. Do lado europeu, a reação inicial foi de cautela, mas diplomatas em Bruxelas indicaram que a Comissão estuda levar a questão à Organização Mundial do Comércio (OMC), sob alegação de violação das regras internacionais do comércio. A retórica de Trump, no entanto, tem forte apelo político interno e vem sendo reforçada por discursos em estados industriais como Ohio e Michigan, onde ele associa a epidemia do fentanil ao aumento da criminalidade e à falência de comunidades locais.
Nos bastidores, analistas políticos observam que a estratégia de confrontação comercial adotada por Trump em seu segundo mandato visa reposicionar os Estados Unidos como potência industrial autônoma, ao mesmo tempo em que enfraquece blocos comerciais considerados rivais estratégicos. A medida também pode ser entendida como um gesto eleitoral antecipado, mirando as eleições legislativas do próximo ano, em que o Partido Republicano busca ampliar sua maioria no Congresso. Apesar do impacto potencial sobre os preços ao consumidor e a cadeia produtiva americana, Trump aposta que a retórica de segurança nacional e combate às drogas justificará o endurecimento das relações com parceiros tradicionais.