quinta-feira, 24 de julho de 2025
MORAES NEGA PRISÃO DE BOLSONARO, MAS MANTÉM RESTRIÇÕES E ALERTA PARA DESCUMPRIMENTO
MASTERBOI REFORÇA COMPROMISSO CULTURAL COM APOIO À CAVALGADA DE SANTANA
FESTA DO AGRICULTOR EM CARAÍBAS CELEBRA TRADIÇÃO, CULTURA E FORRÓ NOS DIAS 1 E 2 DE AGOSTO EM ARCOVERDE
A abertura oficial será na quinta-feira, dia 1º, a partir das 19h30, com a apresentação do Reisado Mirim Nossa Senhora do Rosário, símbolo vivo das tradições populares de Arcoverde. Logo em seguida, às 20h30, quem assume o palco é Carrin Aboiador, trazendo a força da poesia matuta e do aboio nordestino, seguido por Ewerton Macedo. Às 22h, entra em cena Silvia Regina, que comanda o arrasta-pé até a chegada de Maciel Kuré, que encerra a noite à meia-noite, garantindo um repertório repleto de forró pé-de-serra e muita animação.
Na sexta-feira, dia 2, o clima festivo continua e o Reisado Encanto de Caraíbas abre a programação cultural da noite às 20h, reafirmando o compromisso da festa com a preservação das manifestações tradicionais. Às 21h, o cantor Lorenção assume o palco, aquecendo o público para a apresentação de Ciro Santos, marcada para 22h30. A despedida da festa será à meia-noite, com o forró vibrante de Delmiro Barros, encerrando os festejos com o mesmo entusiasmo que marca a história desse encontro sertanejo.
A Festa do Agricultor é uma realização da Prefeitura de Arcoverde, sob a liderança do prefeito Zeca Cavalcanti, que vem apostando em eventos que fortalecem o turismo e valorizam a identidade cultural das comunidades rurais. A iniciativa conta com o trabalho conjunto das Secretarias Municipais de Turismo, Esportes e Eventos, e de Cultura, além do apoio da Fundarpe e do Governo de Pernambuco. Para o prefeito Zeca, a festa é uma forma de reconhecer o esforço do povo do campo e manter vivas as tradições que formam o coração cultural de Arcoverde.
HOSPITAL REGIONAL DOM MOURA INICIA SERVIÇO DE HEMODIÁLISE PARA PACIENTES HOSPITALIZADOS
TRUMP PODE FORTALECER LULA AO ATACAR PRESIDENTES DA CÂMARA E DO SENADO
Até agora, a postura de Motta e Alcolumbre diante da escalada de tensão entre Brasília e Washington tem sido marcada pela cautela. Nenhum dos dois se manifestou com firmeza contra o possível “tarifaço” que Trump ameaça impor a produtos brasileiros, mas interlocutores apontam que essa moderação pode ser substituída por uma reação contundente caso eles próprios passem a ser alvos diretos da ofensiva norte-americana. O Planalto já monitora discretamente os desdobramentos.
Dentro do Congresso Nacional, a possibilidade de uma sanção por parte dos Estados Unidos é vista como ataque frontal à autonomia institucional do país. Caso isso ocorra, Lula deve aproveitar o momento para aprofundar os laços políticos com os presidentes da Câmara e do Senado, selando uma frente única com apoio também do STF. O movimento reforçaria o discurso nacionalista do presidente e daria novo fôlego à articulação de sua base no Parlamento.
Fontes próximas ao núcleo político do governo avaliam que a conjuntura pode favorecer a retomada de uma agenda unificadora, deixando em segundo plano divisões internas. Alcolumbre, até então discreto em seus posicionamentos, poderia emergir como símbolo da resistência a interferências externas. Já Hugo Motta, que tem atuado como elo entre o Executivo e o centrão, passaria a ser peça-chave na defesa da institucionalidade. Para Lula, a pressão vinda de Trump, embora hostil, pode se transformar em impulso estratégico para reequilibrar o jogo político interno e projetar a imagem do Brasil como nação soberana e unida frente ao cenário internacional.
ERIBERTO FILHO E PREFEITO BRANCO ANUNCIAM EMENDA DE R$ 850 MIL PARA FORTALECER A SAÚDE DE JUREMA
ASSESSOR PARLAMENTAR É PRESO COM R$ 700 MIL DESVIADOS NO ATAQUE HACKER AO PIX
RACHA NA DIREITA BRASILEIRA SE APROFUNDA APÓS TARIFAÇO DE TRUMP E EXPÕE DIVISÕES INTERNASo
Racha na direita brasileira se agrava com tarifaço de Trump e expõe divisões no campo conservador
A recente ofensiva comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve efeitos imediatos e turbulentos não apenas no comércio internacional, mas também no já tensionado ambiente político brasileiro. Com o anúncio de um novo pacote de tarifas sobre produtos agrícolas e industriais de países considerados concorrentes, incluindo o Brasil, a direita brasileira entrou em ebulição. O que era um campo aparentemente coeso em torno do legado de Jair Bolsonaro agora se fragmenta diante da necessidade de equilibrar alinhamentos ideológicos com interesses econômicos concretos.Parte expressiva do Congresso Nacional, especialmente parlamentares ligados ao agronegócio e ao setor industrial, viu nas medidas protecionistas norte-americanas uma ameaça real às exportações brasileiras. Diante disso, esse grupo se mobilizou rapidamente e iniciou articulações para uma visita oficial a Washington, na tentativa de convencer o governo americano a reconsiderar a implementação do chamado “tarifaço”. Deputados e senadores envolvidos na ofensiva diplomática argumentam que a relação bilateral construída nos últimos anos precisa ser preservada com base no pragmatismo e na proteção dos interesses econômicos nacionais.
Enquanto isso, o núcleo bolsonarista mais fiel mantém sua linha de defesa irrestrita ao governo Trump. Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, intensificou sua atuação como ponte informal entre o Palácio do Planalto norte-americano e a direita brasileira. Defensor fervoroso da retomada do trumpismo global, Eduardo tem reforçado que os valores ideológicos compartilhados entre os dois países devem prevalecer sobre eventuais desavenças comerciais. Para ele e seus aliados, qualquer crítica a Trump seria interpretada como traição aos princípios do movimento conservador internacional.
A tensão entre as duas alas se intensificou nas últimas semanas, com trocas de farpas veladas nas redes sociais e nos bastidores do Congresso. Enquanto os bolsonaristas acusam os liberais de “fraqueza diplomática” e “submissão à velha política globalista”, os defensores da reaproximação comercial alertam que o alinhamento automático com Trump pode custar bilhões à economia brasileira e prejudicar setores estratégicos, como o agroexportador e a indústria de base. O debate se tornou ainda mais delicado com a proximidade das eleições municipais, quando alianças locais dependem de consensos nacionais que, neste momento, parecem cada vez mais distantes.
A Casa Branca, por sua vez, não tem sinalizado disposição para alterar sua política comercial, o que pressiona ainda mais os congressistas brasileiros a encontrarem soluções por conta própria. Nas entrelinhas, a crise expõe a ausência de uma liderança unificadora no campo conservador nacional desde a inelegibilidade de Bolsonaro e revela uma disputa subterrânea por protagonismo entre diferentes vertentes da direita. O embate entre pragmatismo econômico e fidelidade ideológica promete se aprofundar, deixando claro que a direita brasileira vive um novo momento: menos homogênea, mais conflituosa e sem uma voz única diante dos desafios internacionais.