quarta-feira, 30 de julho de 2025

PREFEITA EM EXERCÍCIO ANUNCIA ATRAÇÃO ESPECIAL PARA O ANIVERSÁRIO DE CABROBÓ; JOÃO GOMES É CONFIRMADO

Em tom de bom humor e entusiasmo, a prefeita em exercício Fernanda Torres anunciou por meio de suas redes sociais a participação do cantor João Gomes nas festividades de setembro, em comemoração aos 97 anos de emancipação política de Cabrobó.

“E para abrilhantar as festividades de setembro, teremos ela… Fernanda do Acordeon — ops, João Gomes!”

A presença de João Gomes, um dos artistas mais queridos do Brasil, reforça o compromisso da gestão em promover uma festa à altura da importância da cidade.

As festividades de setembro contarão com uma programação diversificada, cultural e aberta ao público.

A expectativa é de que o evento movimente não só o cenário cultural, mas também a economia local, aquecendo o comércio e atraindo visitantes de toda a região. (Via: Ascom - PMC)

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JÚNIOR DE RIVALDO ENTREGA VEÍCULOS 0KM E IMPULSIONA SERVIÇOS PÚBLICOS EM SALOÁ

A quarta-feira foi de celebração em Saloá, no Agreste de Pernambuco. A gestão municipal, sob o comando do prefeito Júnior de Rivaldo, realizou a entrega oficial de um conjunto de veículos zero quilômetro que passarão a compor a frota da Prefeitura, ampliando significativamente a capacidade de atendimento das secretarias municipais. O ato simbólico marcou mais um avanço visível na modernização da estrutura pública local e no fortalecimento dos serviços essenciais oferecidos à população. O evento, realizado com a presença de secretários, servidores e moradores, foi fruto de um pacote de investimentos construído com apoio do Governo do Estado de Pernambuco, revelando uma articulação política eficaz e estratégica para atrair recursos ao município.

Entre os veículos entregues, destacam-se três automóveis novos — uma Chevrolet Spin, voltada ao transporte administrativo e institucional; uma Fiat Strada, utilitária de grande utilidade nas ações da infraestrutura urbana e rural; e um Fiat Cronos, que poderá atender a demandas da Saúde ou da Assistência Social. Além disso, a entrega incluiu quatro motocicletas, ideais para serviços de deslocamento rápido, fiscalização de áreas remotas e apoio às atividades comunitárias. O ponto alto foi a entrega de um moderno ônibus escolar, destinado à ampliação e qualificação do transporte dos estudantes da rede municipal de ensino, sobretudo os que residem em comunidades mais afastadas da zona urbana.

O prefeito Júnior de Rivaldo, ao discursar, reforçou a importância dos investimentos para a melhoria da prestação de serviços públicos, com foco na eficiência e na valorização do cidadão. Segundo ele, cada veículo entregue representa mais agilidade, mais presença do poder público nas ruas, nos sítios, nas escolas e nos postos de saúde. O gestor também fez questão de frisar que os recursos foram utilizados de forma planejada, respeitando as necessidades reais do município, priorizando áreas sensíveis como saúde, educação e infraestrutura. A nova frota chega para substituir veículos antigos e também para cobrir lacunas de mobilidade enfrentadas por equipes técnicas que, muitas vezes, precisavam se revezar para cumprir agendas de trabalho em campo.

Para a população, o impacto será direto. O novo ônibus escolar, por exemplo, deverá atender dezenas de alunos, garantindo mais conforto e segurança no trajeto diário até as unidades de ensino. Já as motocicletas facilitarão o trabalho dos agentes de endemias, de vigilância sanitária e de assistência social, cujas rotinas exigem mobilidade e rapidez. Os carros, por sua vez, proporcionarão melhor estrutura para as equipes administrativas e de atendimento externo. A entrega também reforça a confiança do Executivo municipal na parceria com o Estado, que tem viabilizado, nos últimos meses, ações conjuntas em diversas áreas da gestão pública.

Em um momento em que muitos municípios enfrentam dificuldades orçamentárias e operacionais, Saloá se destaca pela capacidade de manter o ritmo de entregas e de reestruturação da máquina pública. O investimento em veículos novos também contribui para reduzir custos com manutenção, aumentar a vida útil da frota e garantir mais segurança aos servidores públicos durante o exercício de suas funções. A movimentação em torno da entrega refletiu o sentimento de avanço e de pertencimento dos moradores em relação ao que vem sendo construído na cidade. Para o prefeito, esse é o caminho a ser seguido: promover ações concretas, que resultem em benefícios práticos no cotidiano das pessoas, elevando a qualidade dos serviços públicos e consolidando um novo padrão de gestão.

TRUMP DÁ UMA DE BONZINHO E SALVA SUCO, AVIÃO E MINÉRIO DO TARIFAÇO

Em mais um movimento estratégico na guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros internacionais, o presidente Donald Trump decidiu adiar de 4 para 6 de agosto a entrada em vigor de um novo tarifaço de 50% sobre uma série de produtos brasileiros exportados ao mercado norte-americano. A medida, inicialmente anunciada como parte de uma política mais agressiva de proteção da indústria americana, acabou passando por ajustes de última hora, o que beneficiou setores-chave da economia do Brasil.

No momento da assinatura do decreto que oficializa o aumento tarifário, Trump surpreendeu ao retirar da lista de produtos que sofreriam a taxação majorada alguns itens de alto valor estratégico e comercial. Entre os bens poupados do tarifaço estão o suco de laranja — cujo consumo interno nos Estados Unidos tem grande participação de fornecedores brasileiros —, os aviões fabricados pela Embraer, o petróleo bruto, o minério de ferro e a celulose. Esses itens, embora escapem da alíquota de 50%, continuarão submetidos à tarifa de 10% já existente, o que ainda representa um desafio, mas não tão severo quanto o aumento proposto inicialmente.

Nos bastidores diplomáticos e empresariais, a leitura é de que o poderoso lobby de grandes empresas americanas que mantêm relação estreita com fornecedores brasileiros teve papel decisivo na reformulação parcial da medida. Corporações do setor aéreo, de energia, siderurgia e papel e celulose teriam pressionado Washington para evitar o impacto direto sobre suas próprias cadeias de produção e abastecimento, o que, em tempos de economia instável, poderia gerar reflexos indesejáveis no consumo interno dos Estados Unidos.

A decisão de Trump de criar exceções à nova tarifa foi recebida com alívio por representantes da indústria exportadora brasileira, que veem no gesto uma abertura para possíveis negociações futuras. Ainda que o cenário permaneça tenso, o fato de alguns produtos estratégicos terem escapado da alta acentuada acende uma luz de esperança para outros segmentos econômicos, que agora intensificam suas articulações em busca de novos acordos bilaterais ou ao menos da postergação de medidas que possam comprometer sua competitividade internacional.

O gesto de “boa vontade seletiva” por parte da Casa Branca não apaga a sinalização protecionista da nova diretriz comercial, mas aponta para uma dinâmica mais complexa nas relações entre os dois países. Ao mesmo tempo em que endurece o discurso para sua base política interna, Trump parece manter uma margem de manobra voltada à preservação de setores econômicos que dependem diretamente da integração com mercados como o brasileiro. O adiamento do tarifaço, mesmo que breve, também é visto como uma tentativa de ganhar tempo para calibrar as consequências políticas e econômicas da decisão.

JOÃO MENDONÇA É CONDENADO POR DOAÇÃO ILEGAL DE TERRENOS PÚBLICOS DURANTE SUA GESTÃO EM BELO JARDIM

O ex-prefeito de Belo Jardim, João Mendonça, foi condenado por improbidade administrativa após investigação conduzida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que revelou um esquema de doações irregulares de terrenos públicos durante seu mandato, exercido entre os anos de 2013 e 2016. A sentença foi proferida no último dia 3 de julho pelo juiz Douglas José da Silva, titular da 1ª Vara Cível da Comarca de Belo Jardim, e estabelece sanções severas ao ex-gestor, incluindo suspensão de direitos políticos, proibição de contratação com o poder público e obrigação de ressarcimento ao erário. A decisão judicial é baseada em provas documentais reunidas pelo MPPE que indicam que João Mendonça, no exercício do cargo de prefeito, efetivou a doação de ao menos quatro lotes de terrenos pertencentes ao município, desrespeitando normas constitucionais e legais que regulam a alienação de bens públicos.

As irregularidades se agravam diante da constatação de que não houve licitação pública para a escolha dos beneficiários, tampouco avaliação prévia dos imóveis, como exige a legislação vigente. Além disso, não foi apresentada qualquer justificativa formal de interesse público que justificasse as doações, o que caracteriza clara afronta aos princípios da administração pública, como a legalidade, impessoalidade e publicidade. Entre os imóveis doados de forma irregular estão os lotes 33-B e 33-C localizados na Quadra “F” do Loteamento Morada dos Jardins, um lote identificado como 05-B situado na Quadra A do Distrito Industrial II e, de forma mais grave, um imóvel localizado em pleno leito de rua urbana que foi destinado ao cidadão Cláudio Bernardino de Santana Silva, o que configura uma situação insólita e de elevado potencial lesivo ao ordenamento urbano e ao patrimônio coletivo.

Além dessas doações efetivadas, a promotoria ainda identificou tentativas de novas transferências patrimoniais ilegais que foram interrompidas após a recusa da Câmara de Vereadores. Uma delas beneficiaria Neily Viviane Silva Santos Bezerra, e outra uma jovem de apenas 22 anos, a quem seria destinado um terreno de 2 mil metros quadrados, área de grande valor e representatividade no contexto urbano da cidade. O juiz considerou que, mesmo nos casos em que as doações não foram concretizadas, houve má-fé administrativa, uma vez que as iniciativas partiram do chefe do Executivo sem base legal e com indícios de favorecimento pessoal.

A sentença condena João Mendonça a ressarcir integralmente os cofres públicos pelos danos causados, valor que ainda será calculado em fase de liquidação de sentença, além do pagamento de multa civil equivalente ao prejuízo apurado. Ele também teve os direitos políticos suspensos por cinco anos, período durante o qual não poderá exercer mandato eletivo ou cargo comissionado. Fica ainda proibido de contratar com qualquer órgão da administração pública direta ou indireta e de receber incentivos fiscais ou creditícios. Caso esteja ocupando qualquer função pública no momento em que a sentença se tornar definitiva, o ex-prefeito será automaticamente destituído do cargo. A condenação marca mais um episódio do rigor judicial contra a prática de gestão patrimonial indevida e reforça a vigilância dos órgãos de controle sobre os atos de agentes políticos no interior do estado.

EXPOSIÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS HOMENAGEIA MIGUEL ARRAES E EDUARDO CAMPOS COM O LEGADO DOS “CICLOS DE CORAGEM”

Na próxima quarta-feira, 6 de agosto, a Câmara dos Deputados será palco de uma homenagem que transcende o tempo e os ciclos políticos. Será inaugurada, no Espaço Mário Covas do Anexo II, a exposição “Miguel Arraes & Eduardo Campos – Ciclos de Coragem”, um tributo a dois dos mais emblemáticos líderes da história política brasileira contemporânea, ambos ligados ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A solenidade está marcada para as 10h30 e reunirá lideranças nacionais, parlamentares, familiares, amigos e admiradores dos dois pernambucanos que marcaram gerações por suas trajetórias de resistência, inovação e compromisso com o povo.

A proposta da exposição é mais do que resgatar memórias: é reviver os valores que moveram Miguel Arraes e Eduardo Campos em suas atuações públicas. Arraes, ex-governador de Pernambuco, foi símbolo de firmeza diante da repressão, defensor dos trabalhadores rurais e das reformas sociais em um período de efervescência política no país. Exilado durante a ditadura militar, retornou ao Brasil com a mesma coragem que o levou à prisão, sempre com um olhar voltado aos mais pobres. Já Eduardo Campos, neto de Arraes, seguiu os passos do avô com um estilo moderno, técnico e ousado. Governador de Pernambuco por dois mandatos, transformou o estado em um modelo de gestão reconhecido nacionalmente, projetando-se como uma das principais lideranças políticas do Brasil até sua morte precoce em 2014.

A exposição pretende destacar os pontos de conexão entre essas duas figuras históricas, unidas por laços familiares, mas sobretudo por uma mesma visão de país. São duas gerações distintas que, em contextos diferentes, enfrentaram desafios semelhantes com coragem e determinação. A mostra reúne imagens históricas, documentos, objetos pessoais, discursos e registros de momentos decisivos de suas carreiras, em um percurso que convida à reflexão sobre o legado de ambos e os caminhos ainda a trilhar no campo da justiça social e da inclusão.

Organizada pelo PSB, a iniciativa é também um chamado ao reencontro com a história do partido e seu papel na construção de políticas públicas voltadas à dignidade humana. Arraes e Eduardo deixaram marcas profundas na cultura política de Pernambuco e do Brasil. Seus mandatos foram pautados pela valorização do serviço público, pela atenção à educação, à saúde e ao desenvolvimento regional sustentável. A exposição na Câmara é um gesto de reconhecimento a esses projetos e à coragem de quem ousou sonhar com um país mais justo e igualitário.

Mais do que uma retrospectiva, “Ciclos de Coragem” é um convite à continuidade. Representa a força de uma herança política que atravessa o tempo sem perder atualidade e mostra como a coragem de liderar com princípios pode deixar um legado permanente. A presença de parlamentares e convidados reforça o valor simbólico do evento, em um ambiente onde decisões fundamentais são tomadas diariamente. O ato de homenagem acontece em Brasília, mas reverbera em todo o país como uma afirmação do compromisso com a democracia e com as causas populares que sempre moveram Arraes e Eduardo Campos.

GOVERNO BRASILEIRO REAGE A SANÇÃO DOS EUA CONTRA ALEXANDRE DE MORAES E DEFENDE SOBERANIA NACIONAL


AGU diz que sanção dos EUA a Moraes é inaceitável e promete reação
 
O governo brasileiro reagiu com firmeza à decisão dos Estados Unidos de aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por meio da chamada Lei Magnitsky. O posicionamento oficial foi transmitido pelo ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que classificou a medida como um ataque direto e inaceitável à soberania nacional. A aplicação da legislação americana a um magistrado brasileiro causou forte repercussão no meio jurídico e político, sendo tratada pelo governo federal como uma interferência indevida nos assuntos internos do país, especialmente no que diz respeito à autonomia do Poder Judiciário.

Jorge Messias afirmou, em nota oficial, que todas as medidas cabíveis serão adotadas pelo Estado brasileiro para a proteção de suas instituições democráticas. Para o ministro da AGU, o ato promovido pelos EUA representa uma tentativa de constrangimento ao funcionamento independente da Justiça brasileira, e não será tolerado por um país que zela por sua soberania e pela integridade de seus poderes constitucionais. A reação do governo busca reforçar a mensagem de que o Brasil não aceitará pressões externas que comprometam a autoridade de seus representantes institucionais.

Em seu pronunciamento, o ministro expressou solidariedade a Alexandre de Moraes, ressaltando que o magistrado cumpre rigorosamente seu dever constitucional. Segundo Messias, qualquer tentativa de deslegitimar a atuação de membros do Judiciário brasileiro configura um assédio político inaceitável e fere os princípios fundamentais da democracia. Ele destacou que uma Justiça livre e independente é pilar essencial de qualquer regime democrático consolidado, e que o Brasil continuará a defender essa prerrogativa com todas as ferramentas legais disponíveis.

A Lei Magnitsky, utilizada pelos Estados Unidos para aplicar sanções contra autoridades de outros países consideradas responsáveis por violações de direitos humanos ou atos de corrupção, foi acionada neste caso sob alegações não detalhadas oficialmente pelo governo norte-americano. O Brasil, por sua vez, vê a iniciativa como uma extrapolação de competências por parte de um país estrangeiro que interfere na condução de decisões internas. A defesa de Moraes por parte do governo Lula sinaliza uma linha clara de enfrentamento diante do que é interpretado como uma afronta à soberania nacional.

Em tempos de tensão global e desafios às democracias, a resposta do governo brasileiro aponta para a necessidade de união em torno das instituições que sustentam o Estado de Direito. Ao rechaçar as sanções impostas, a AGU envia um recado direto de que o país não abrirá mão de sua dignidade institucional nem permitirá que seus representantes sejam alvos de perseguições políticas travestidas de ações legais. O episódio também reacende o debate sobre os limites da atuação extraterritorial de leis como a Magnitsky e seu impacto nas relações diplomáticas internacionais.

RAMAIS DO SÃO FRANCISCO LEVAM SEGURANÇA HÍDRICA A MAIS DE 5 MILHÕES DE NORDESTINOS

Obras como os ramais do Apodi, Salgado e Piancó vão garantir abastecimento humano, produção agrícola e mais resiliência frente à escassez de água no semiárido
Desempenhando um papel fundamental na garantia do acesso à água em regiões urbanas e rurais, os ramais, tubulações responsáveis por conduzir água de pontos de alimentação até os locais de consumo, recebem atenção especial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). No Nordeste, as obras, coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), ampliarão a cobertura do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) e vão beneficiar milhões de brasileiros em áreas historicamente afetadas pela seca.

“O projeto de integração do São Francisco se assemelha ao sistema circulatório do corpo humano, onde a água, esse líquido vital, cumpre o papel do sangue”, compara o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos (DPE) da SNSH, Bruno Cravo. “Os dois grandes canais, que chamamos de eixos estruturantes, o Norte e o Leste, funcionam como artérias principais, levando o maior volume de água para o semiárido nordestino”, completou.

Segundo Cravo, é a partir desses canais principais que os chamados ramais associados cumprem um papel estratégico na capilarização do abastecimento. “Esses ramais seriam como as veias do sistema, levando a água até áreas específicas onde os grandes eixos não alcançam diretamente. Temos exemplos como o Ramal do Apodi, do Salgado e Piancó em diferentes estágios de implantação e operação”, explica. “É por meio deles que conseguimos distribuir a água do São Francisco por adutoras e sistemas locais, atendendo de forma racional e eficiente o Nordeste Setentrional”.

Os ramais integram um conjunto de obras que visam promover o acesso contínuo e seguro à água no Nordeste. Somados aos eixos Norte e Leste do PISF, esses empreendimentos contribuem diretamente para o desenvolvimento regional, a inclusão social e o enfrentamento dos efeitos da escassez hídrica.

Ramal do Apodi: água para 45 municípios
Com 115 km de extensão e vazão de 40 m³ por segundo, o Ramal do Apodi, que está em construção, já atingiu 72% de execução física. A obra conta com investimento de R$ 1,4 bilhão e deve ser concluída em outubro de 2026. Ao todo, o empreendimento beneficiará 45 municípios na Paraíba e no Rio Grande do Norte, assegurando água para consumo humano, atividades produtivas e o fortalecimento da resiliência hídrica regional. O Ramal do Apodi é uma extensão do Eixo Norte do PISF. A obra está no Novo PAC e vai levar segurança hídrica principalmente ao oeste potiguar.

Ramal do Salgado: água por gravidade para 5 milhões de cearenses
Outro projeto fundamental é o Ramal do Salgado, que levará água ao Ceará a partir do Ramal do Apodi. Com 36 km de extensão e capacidade de vazão de 20 m³/s, a obra beneficiará 54 municípios cearenses e cerca de 5 milhões de pessoas. O investimento previsto é de R$ 622 milhões, e a conclusão está programada para junho de 2026.

Além de ampliar o alcance do PISF, o ramal é considerado uma das soluções estruturantes mais estratégicas para a segurança hídrica no semiárido cearense, ao permitir a entrega de água com menor consumo energético.

Ramal do Piancó: edital previsto para o fim de 2025
Com investimento estimado de R$ 350 milhões, o Ramal do Piancó vai reforçar o abastecimento hídrico de 36 municípios, beneficiando cerca de 350 mil pessoas na Paraíba. O trecho partirá de Mauriti (CE) até o Açude Condado, com entrega da água diretamente na calha do Rio Piancó. A estrutura será implantada em duas etapas, com adutoras de ferro fundido de 1.200 mm de diâmetro. A publicação do edital da obra está prevista para o último trimestre de 2025. 
Fonte: Brasil 61 

TRUMP SANCIONA ALEXANDRE DE MORAES, MAS MINISTRO NÃO POSSUI BENS NEM CONTAS NOS EUA

O cenário político internacional ganhou novos contornos com o anúncio, nesta quarta-feira (30), de que o governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, aplicou sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky. A medida, que permite punições contra estrangeiros acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos, inclui o bloqueio de bens e contas bancárias em solo norte-americano. No entanto, o próprio STF confirmou que Moraes não possui contas, investimentos ou qualquer patrimônio registrado nos Estados Unidos, o que esvazia parte dos efeitos práticos das sanções econômicas anunciadas. A decisão de Washington ocorre em meio a pressões crescentes de setores da extrema direita americana e brasileira, que veem em Moraes um símbolo de enfrentamento à desinformação, aos atos golpistas e à radicalização antidemocrática. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi enfático ao justificar a sanção: afirmou que Moraes teria se colocado como "juiz e júri" em uma "caça às bruxas ilegal" contra cidadãos e empresas brasileiras e norte-americanas, além de responsabilizá-lo diretamente por promover censura, prisões arbitrárias e processos políticos, inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar da retórica contundente, fontes próximas ao ministro indicam que ele tem tratado o assunto com cautela e sem alarde, minimizando os impactos simbólicos e jurídicos da sanção. Moraes já havia tomado conhecimento das movimentações internacionais que pediam sua inclusão na lista de alvos da Lei Magnitsky, e tem afirmado que sua atuação está dentro dos parâmetros constitucionais e legais do Brasil. A ação de Trump também tem efeitos políticos internos: é vista por aliados de Bolsonaro como um respaldo internacional às críticas feitas contra o STF e, ao mesmo tempo, acirra ainda mais a polarização política que domina o país. Enquanto isso, integrantes do Judiciário brasileiro observam com atenção a postura dos EUA, considerando a medida uma ingerência sem precedentes nas instituições nacionais. Ainda não está claro se o governo brasileiro tomará alguma providência diplomática ou se manterá o silêncio diante do episódio. O fato concreto é que, mesmo sem bens para serem bloqueados nos Estados Unidos, o nome de Alexandre de Moraes entra oficialmente na lista de figuras sancionadas pelo governo Trump, o que tende a gerar novos embates institucionais e reações políticas nos dois países nos próximos dias.