sexta-feira, 12 de setembro de 2025

RAQUEL CELEBRA APROVAÇÃO DE EMPRÉSTIMO E PROJETA NOVOS INVESTIMENTOS

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), comemorou a aprovação, em segunda discussão, da autorização para o Estado contrair empréstimo de R$ 1,5 bilhão junto a instituições financeiras. O projeto foi aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta quarta-feira (10) e agora segue para sanção do Executivo.

“Esse empréstimo é mais uma demonstração da confiança da Assembleia Legislativa no nosso trabalho. Sempre busquei pautar nossa relação pelo diálogo e pelo trabalho”, afirmou a governadora.

Raquel destacou que outros pedidos de crédito ainda tramitam na Alepe e disse ter confiança na aprovação. “Temos outros projetos em tramitação na Alepe, de empréstimos, e tenho certeza que vou contar com a imensa maioria da Casa. Qualquer discussão que foge do interesse do povo, não interessa a mim. Quatro anos passam muito rápido, e cada dia precisa ser aproveitado da melhor forma possível”, declarou.

O empréstimo aprovado prevê a aplicação dos recursos nas obras do Arco Metropolitano e na duplicação da BR-232, consideradas estratégicas para a infraestrutura viária e a mobilidade no Estado. A votação ocorreu de forma simbólica, garantindo maioria ao governo.

A fala da governadora aconteceu durante o lançamento da II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF), promovida pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O evento, que é realizado entre os dias 10 e 14 de setembro, no Recife, reunirá 520 produtores em 250 estandes e prevê impacto direto de mais de R$ 10 milhões na economia estadual.

Durante a solenidade, em tom descontraído, Raquel brincou com a deputada Débora Almeida (PSDB), presente ao evento junto com o deputado Doriel Barros (PT): “Votou o empréstimo, Débora? Ah sim, se cuide que ainda tem outro para votar”, disse antes de passar a palavra à parlamentar

Blog da Folha

TARCÍSIO SE MOVIMENTA HORAS DEPOIS DA CONDENAÇÃO DE BOLSONARO PARA SE POSICIONAR NA DIREITA EM 2026

Poucas horas depois da condenação de Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já começava a mover suas peças no tabuleiro político com uma precisão quase calculada. Aliados relatam que Tarcísio, imediatamente após o julgamento, iniciou conversas estratégicas para garantir sua sucessão no Palácio dos Bandeirantes caso decida disputar a presidência da República. A ideia central é filiar o vice-governador Felício Ramuth (PSD) ao Republicanos e lançá-lo como sucessor, assegurando a continuidade política em São Paulo enquanto se prepara para o Planalto.

O prazo curto para renúncia — até 31 de março do próximo ano — adiciona pressão para consolidar alianças rapidamente. Inicialmente, Tarcísio havia considerado lançar o presidente da Assembleia Legislativa, André do Prado (PL), mas o projeto esbarrou em exigências do PL, que condiciona o apoio à filiação do governador, dificultando a movimentação da sigla. Em encontro do Grupo Esfera, Valdemar Costa Neto confirmou que a ida de Tarcísio para o PL estava praticamente definida, mas a compensação ao Republicanos continuava em pauta.

Ao apostar em Ramuth, Tarcísio visa neutralizar outros nomes fortes na corrida paulista: o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pouco competitivo no interior; o presidente do PSD, Gilberto Kassab, avaliado como ruim de voto; e o secretário de Segurança, Guilherme Derrite (PP), que seria mais indicado para o Senado do que para o Executivo estadual.

Há, porém, resistência interna. Kassab não aceita facilmente o projeto Ramuth 2026, sobretudo se o vice se filiar a outro partido. Tarcísio articula uma contraproposta: oferecer a vice de Ramuth agora, garantindo a Kassab a possibilidade de disputar o governo em 2030 já com a cadeira consolidada.

Felício Ramuth, ex-prefeito de São José dos Campos, passou 28 anos no PSDB antes de migrar para o PSD. Desde que assumiu a vice-governadoria ao lado de Tarcísio, aproximou-se de pautas de direita, participando de manifestações na Avenida Paulista, elogiando Bolsonaro e defendendo a anistia, criticando excessos políticos, como a acusação do ministro Alexandre de Moraes.

No Nordeste, Tarcísio já analisa estratégias para reduzir a vantagem de Lula em Bahia, Ceará e Maranhão, contando com o apoio de ACM Neto (União Brasil), Ciro Gomes, prestes a trocar de partido, e Eduardo Braide, prefeito de São Luís. No Rio de Janeiro, seu estado natal, prefere Eduardo Paes (PSD) como sucessor de Cláudio Castro, rejeitando outros nomes especulados, como Rodrigo Bacellar.

A velocidade com que Tarcísio iniciou essas articulações, poucas horas após a condenação de Bolsonaro, reforça a percepção de que ele aguardava o resultado para se posicionar estrategicamente na direita. Cada passo foi calculado para maximizar visibilidade nacional, manter o Republicanos relevante e fortalecer aliados estratégicos como Ramuth.

Reuniões emergenciais, telefonemas e conversas com líderes partidários mostraram que Tarcísio já definia cargos, alianças e cenários eleitorais possíveis antes mesmo de o julgamento ser oficialmente encerrado. O governador transformou a condenação em um catalisador político, aproveitando a oportunidade para avançar seu projeto presidencial, consolidando o plano de filiar Ramuth, evitar concorrentes e preparar o partido para a sucessão estadual.

Horas após o desfecho, o tabuleiro paulista já tinha sido redesenhado: nomes definidos, estratégias regionais alinhadas e projetos nacionais em curso. O timing exato das ações evidencia que Tarcísio antecipou a condenação, planejando agir assim que o resultado fosse confirmado, reforçando sua posição como protagonista da direita e abrindo caminho para a corrida presidencial de 2026.

MAIS UM HOMICÍDIO - PESQUEIRA VIVE ESCALADA DE VIOLÊNCIA: HOMICÍDIOS, ROUBOS E SEQUESTROS TRANSFORMAM A CIDADE EM TERRA SEM LEI

Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, enfrenta dias de extrema insegurança e violência, marcada por uma sucessão de crimes que assustam e revoltam a população. Na noite desta quinta-feira (11), um jovem de 22 anos, identificado como Quitério Júnior Filho, foi encontrado morto em um terreno baldio no bairro Pitanguinha. Ele apresentava uma perfuração de disparo de arma de fogo na nuca, o que sugere execução sumária. A Polícia Militar isolou a área e o Instituto de Criminalística realizou a perícia, enquanto o corpo foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru. A Polícia Civil assumiu a investigação, mas ainda não há informações sobre suspeitos ou motivação.

O crime se soma a uma onda crescente de violência que tem transformado Pesqueira em um cenário de medo. Nos últimos meses, moradores relatam uma escalada de homicídios, assaltos constantes, sequestros-relâmpago e até casos de tortura praticados por criminosos que agem com ousadia. A região da Pitanguinha, onde ocorreu o homicídio, tornou-se uma das áreas mais perigosas da cidade, marcada pela presença do tráfico de drogas e por disputas entre grupos rivais que travam uma guerra silenciosa por território.

O cotidiano da população já não é mais o mesmo: comerciantes vivem sob a ameaça de assaltos e muitos têm fechado seus estabelecimentos mais cedo; trabalhadores evitam circular à noite pelas ruas; famílias relatam sensação de abandono diante da ausência de policiamento ostensivo. A violência não se restringe a pontos específicos, espalhando-se por bairros periféricos e chegando até o Centro, onde episódios de roubos em plena luz do dia se tornaram comuns.

Pesqueira, conhecida nacionalmente por sua tradição cultural, religiosa e histórica, agora convive com manchetes policiais que a colocam em destaque pelo lado mais sombrio. O rótulo de “terra sem lei” se fortalece a cada novo crime registrado, revelando uma cidade acuada, que perde aos poucos a tranquilidade e enfrenta o desafio de sobreviver em meio a um ciclo de criminalidade que não dá sinais de trégua.

VAZAMENTO DE ÁGUA PELO ASFALTO REVELA O DESCASO DA COMPESA EM GARANHUNS

Na Rua José Armando Machado Brahma, em Garanhuns, moradores convivem há dias com uma situação revoltante que denuncia a negligência da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Dois pontos distintos da via, em frente às casas de número 410 e 390, se transformaram em verdadeiros ralos a céu aberto, onde a água jorra continuamente pelo asfalto, escorrendo livremente sem qualquer controle ou providência da empresa.

O problema é visível e inaceitável: a água desce pelo calçamento e corre pelas laterais da pista, criando poças e infiltrações que já começam a comprometer o asfalto. Em plena crise hídrica que atinge o Agreste, o desperdício de milhares de litros por dia se torna ainda mais escandaloso. Enquanto bairros inteiros enfrentam interrupções constantes no abastecimento e moradores precisam racionar o consumo, a rua se tornou palco de desperdício em larga escala.

Vizinhos relatam que já entraram em contato diversas vezes com a Compesa, registrando protocolos e implorando por uma solução. No entanto, até agora, nada foi feito. Nenhuma equipe técnica compareceu ao local e nenhum comunicado oficial foi emitido, deixando a população entregue à própria sorte e com a sensação de estar falando com uma empresa surda às necessidades do povo.

A cena diária revolta quem passa pela rua: enquanto carros desviam das poças e motociclistas tentam evitar escorregões no asfalto molhado, moradores assistem à água escorrer sem que um simples reparo seja realizado. A contradição é gritante: de um lado, a Compesa cobra tarifas e pede consciência no uso da água; de outro, ignora por completo o desperdício causado por sua própria falta de manutenção.

A Rua José Armando Machado Brahma hoje é símbolo de como a ineficiência da Compesa transforma um direito básico em motivo de revolta. O asfalto encharcado não apenas escancara o desperdício de um recurso vital, mas também denuncia a ausência de compromisso da empresa com Garanhuns, onde a cada dia cresce o sentimento de indignação diante de um serviço público que deveria ser sinônimo de eficiência, mas se tornou marca de descaso.

TERESA LEITÃO DESTACA CONDENAÇÃO DE BOLSONARO COMO FIM DE CICLO GOLPISTA

A senadora Teresa Leitão (PT-PE) manifestou-se nesta quinta-feira sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus aliados, classificando o episódio como um marco histórico para a consolidação da democracia brasileira. Segundo a parlamentar, o desfecho do julgamento simboliza o encerramento de um ciclo de ataques autoritários e de tentativas de golpe que, nos últimos anos, colocaram em risco a estabilidade institucional do país. Para Teresa, a decisão representa uma resposta firme das instituições brasileiras àqueles que desafiaram o processo democrático e atentaram contra a soberania popular. “As instituições brasileiras tomaram as rédeas do futuro democrático do nosso país. Não haverá impunidade para aqueles que atentam contra a democracia, contra a vida de quem consideram inimigos e contra as decisões soberanas do povo”, destacou a senadora, enfatizando a importância de um Judiciário independente e comprometido com a manutenção da ordem constitucional. Ela ainda ressaltou que a condenação é uma vitória da democracia sobre a intolerância e o autoritarismo que marcaram a trajetória política recente, reforçando que a sociedade brasileira exige responsabilidade e respeito às regras institucionais. Teresa Leitão também elogiou de maneira especial o voto da ministra Cármen Lúcia, que teve papel decisivo no julgamento, ressaltando o significado simbólico da atuação feminina em uma decisão de tamanha relevância. Para a senadora, o voto de Cármen Lúcia representa um capítulo emblemático na história política do país, em um contexto em que o machismo ainda tenta ditar regras e limitar a presença das mulheres nas esferas de poder. A parlamentar lembrou que Bolsonaro, ao longo de sua carreira política, foi alvo de críticas devido a declarações misóginas e atitudes de desrespeito direcionadas a mulheres, o que torna ainda mais simbólico o fato de que uma mulher tenha sido decisiva na sua condenação. “Parabéns, ministra Cármen Lúcia. O seu brilhante voto teve esse caráter simbólico. Em nome de todas as mulheres, lhe agradecemos — porque você nos representa”, afirmou Teresa, destacando a dimensão histórica da decisão. A senadora destacou que o processo judicial não apenas reforça a importância do Estado de Direito, mas também envia uma mensagem clara de que a democracia não pode ser atacada impunemente. Ela ressaltou que o país atravessa um momento em que a defesa das instituições e a preservação dos valores democráticos são fundamentais para garantir estabilidade e segurança política. Teresa enfatizou que a condenação de Bolsonaro e seus aliados mostra que o sistema de freios e contrapesos da democracia brasileira funciona, lembrando que os atos autoritários têm consequências jurídicas e políticas. A senadora também comentou sobre o papel da sociedade civil e do voto popular na manutenção da democracia, afirmando que a participação ativa dos cidadãos é decisiva para impedir retrocessos e abusos de poder. Para Teresa Leitão, o episódio demonstra que o país possui mecanismos sólidos para lidar com tentativas de desestabilização institucional e que o Judiciário, ao atuar de forma imparcial e fundamentada, assegura a continuidade do Estado democrático de direito. A parlamentar ressaltou ainda a importância de se valorizar decisões que reafirmam a justiça e a equidade, especialmente em situações de grande impacto político e social. Ela concluiu suas declarações reforçando que o julgamento representa não apenas uma resposta legal, mas também um marco simbólico de resistência à opressão e ao autoritarismo, abrindo caminhos para novas formas de engajamento político e fortalecimento institucional.

GARANHUNS PROMOVE 1º SEMINÁRIO MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR

A Prefeitura de Garanhuns, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente, Abastecimento e Proteção Animal, realiza, no próximo dia 30 de setembro, o I Seminário Municipal de Segurança Alimentar, com o tema “Comer é um direito”. O evento será sediado na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na Praça João Pessoa, bairro Santo Antônio, das 08h às 12h30 e tem como proposta reunir diferentes setores da sociedade para discutir e construir, de forma coletiva e participativa, ações que irão compor o Plano Municipal de Segurança Alimentar.

O seminário busca promover o diálogo entre profissionais e estudantes de nutrição e saúde, empresários e gestores de serviços de alimentação, agricultores, agentes sociais, gestores públicos, movimentos sociais e a população em geral, fortalecendo o debate sobre o direito humano à alimentação adequada.

As inscrições serão limitadas, e os participantes serão organizados em dois grupos de trabalho, responsáveis por elaborar cinco propostas cada. O Grupo 1 reunirá representantes da área de Saúde e Educação, enquanto o Grupo 2 será formado por participantes ligados à Assistência Social e Agricultura.

Os interessados podem se inscrever através do link: https://forms.gle/q39dCBACp9VGSZ7D7.

STF REJEITA PERDÃO A CID PARA REFORÇAR POSIÇÃO CONTRÁRIA À ANISTIA

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou o perdão judicial ao tenente-coronel Mauro Cid, como benefício máximo à colaboração premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), na tentativa de reforçar o posicionamento da Corte contra uma eventual anistia aos condenados pelo plano de golpe.

Os ministros seguiram o relator Alexandre de Moraes, que indicou o benefício de pena mínima de dois anos em regime semiaberto para Cid. A delação foi alvo de questionamento das defesas dos demais réus.

Ao votar, Moraes reafirmou a validade da delação do ex-ajudante de ordens, dizendo que as informações passadas à PF (Polícia Federal) saíram “a fórceps”. Admitiu que houve omissões, mas não contradições nos depoimentos. As informações são da CNN Brasil.

O ministro disse que perdão judicial, anistia e indulto “são espécies do mesmo gênero clemência constitucional”.

“Assim como não cabe indulto pelo presidente, não cabe anistia pelo Congresso Nacional, não cabe perdão judicial pelo Poder Judiciário em crimes contra a democracia, em crimes que atentem contra o Estado Democrático de Direito, crimes que atentem contra cláusulas pétreas da Constituição, como o Supremo Tribunal Federal já decidiu”, disse.

Moraes foi seguido pelos demais ministros. Flávio Dino disse que adotou o benefício para honrar o acordo feito pelo Estado.

“Na dosimetria, eu tinha chegado a um outro patamar mais alto, mas considero que as razões de política criminal que o senhor mencionou são muito relevantes. Houve um acordo do Estado com esse senhor e, apesar da reprovabilidade alta das condutas, creio que, do ponto de vista ético, deve-se honrar o acordo”, disse.

Além de pegar a pena mínima de dois anos, Cid teve atendidos os outros pedidos do seu acordo, como a devolução de bens e valores apreendidos e a extensão dos benefícios para pai, esposa e filha maior, no que for compatível.

Acordo
O acordo de colaboração premiada foi homologado pelo ministro Alexandre de Moraes em 9 de setembro de 2023. Ao firmar o acordo, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro deixou a prisão. Ele estava preso desde 3 de maio do mesmo ano, depois de ser alvo de investigação que apura a inserção de dados falsos nos cartões de vacina do ex-presidente.

No primeiro depoimento da delação, o ex-ajudante de ordens citou nove dos 40 indiciados pela Polícia Federal por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

O ex-ajudante de ordens, por duas vezes, esteve ameaçado de perder os benefícios da delação. Em março de 2024, Mauro Cid ficou sob risco de perder a delação premiada após áudios vazados em que ele critica Alexandre de Moraes e a Polícia Federal (PF).

Após prestar depoimento a Moraes no dia 22 daquele mês para explicar o vazamento dos áudios publicados pela revista Veja, o militar foi preso novamente. Ele passou mal e chegou a desmaiar na audiência.

Mauro Cid foi solto em 3 de maio do ano passado por decisão de Alexandre de Moraes, que manteve integralmente o acordo de delação premiada.

Na decisão, o ministro citou que o ex-ajudante de ordens reafirmou a “voluntariedade e legalidade do acordo” e ressaltou que os áudios divulgados pela revista Veja “se tratavam de mero ‘desabafo’”.

Em novembro de 2024, o ex-ajudante de ordens teve de prestar esclarecimentos ao ministro Alexandre de Moraes após a Polícia Federal apontar contradição em suas declarações.

O acordo foi mantido após Mauro Cid dar detalhes da participação do general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro na disputa pela Presidência em 2022.

O ex-ministro da Casa Civil e da Defesa acabou sendo preso em dezembro pela Polícia Federal e está detido em uma unidade do Exército no Rio de Janeiro

DIOGO MORAES COMEMORA AVANÇO DAS OBRAS DO IFPE EM SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE APÓS CONCLUSÃO DA LICITAÇÃO

A etapa marca o início do processo de contratação e, em breve, do início efetivo das obras

O deputado estadual Diogo Moraes (PSDB) celebrou, nesta quinta-feira (11), a conclusão da licitação para a construção do campus do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em Santa Cruz do Capibaribe. A empresa vencedora do certame é a BWS Construções Ltda CE. A etapa marca o início do processo de contratação e, em breve, do início efetivo das obras.

O parlamentar fez questão de ressaltar o papel do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na retomada de investimentos estruturantes no interior do estado. “Esse avanço só está sendo possível porque temos um presidente que olha com atenção para o Nordeste e entende a importância de levar educação de qualidade para o interior. O IFPE em Santa Cruz é prova desse compromisso”, disse.

Diogo Moraes destacou a importância do novo campus do IFPE para o fortalecimento do Polo de Confecções do Agreste, uma das regiões mais dinâmicas da economia pernambucana. “Esse Instituto vai transformar a realidade educacional e econômica da nossa região. Vamos formar jovens qualificados, gerar oportunidades e impulsionar ainda mais o desenvolvimento do Polo de Confecções”, afirmou.

Desde o início, o parlamentar esteve diretamente envolvido nas articulações para viabilizar o campus, primeiramente com o reitor do IFPE, José Carlos, ainda em 2023, e ao lado do deputado federal Felipe Carreras, da Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe e do ministro da Educação, Camilo Santana. “Foram muitas reuniões, muito diálogo e articulação. Trabalhamos em conjunto para garantir que essa obra saísse do papel. Hoje é um dia para comemorar”, acrescentou.

A construção do IFPE representa um marco para Santa Cruz do Capibaribe e toda a região do Agreste, oferecendo cursos técnicos e superiores que dialogam diretamente com as demandas do setor produtivo local. A expectativa é de que a unidade se torne referência em formação profissional e inovação tecnológica. Com a fase de licitação concluída, a próxima etapa é a assinatura do contrato com a empresa vencedora e, em seguida, o início das obras.