quinta-feira, 23 de outubro de 2025

GOVERNO DE PERNAMBUCO PROMOVE DESAFIOS.DAY PARA DESENVOLVER SOLUÇÕES INOVADORAS NO MAPEAMENTO DE CONFLITOS AGRÁRIOS

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), realiza, no dia 3 de novembro, mais uma edição do Desafios.Day, evento que conecta ciência e inovação à solução de problemas públicos.

Integrando o Programa Cientista Arretado, o Desafios.Day é promovido pela Usina Pernambucana de Inovação e busca aproximar pesquisadores, empreendedores e gestores públicos, estimulando o desenvolvimento de soluções tecnológicas para desafios reais da gestão estadual.

Nesta edição, o encontro acontece em parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e tem como foco: “Mapeamento de Conflitos Agrários". A iniciativa pretende fomentar o uso de ferramentas tecnológicas que contribuam para a prevenção e gestão de conflitos fundiários. O evento será realizado no auditório da Secti, às 14h, no bairro do Recife.

“O Desafios.Day é uma oportunidade de transformar conhecimento científico em impacto social. Ao aproximar a pesquisa das demandas do poder público, fortalecemos a cultura da inovação no Estado e abrimos caminho para soluções que melhoram a vida das pessoas”, destaca a secretária de CT&I de Pernambuco, Mauricélia Montenegro.


Serviço | Desafios.Day - SJDH
"Mapeamento de Conflitos Agrários"
Data: 03 de novembro de 2025
Horário: 14h
Local: Auditório da SECTI, na Rua Vital de Oliveira, nº 32, no Bairro do Recife.

CARUARU DE LUTO: MORTE TRÁGICA DO EX-CANDIDATO A PREFEITO FÁBIO JOSÉ ABALA A CIDADE E REPERCUTE NO MEIO POLÍTICO

Caruaru amanheceu em clima de tristeza nesta quinta-feira (23) com a notícia da morte do ex-candidato a prefeito Fábio José, figura conhecida e respeitada no cenário político local. Ele faleceu durante a madrugada, após um acidente em sua própria empresa, segundo informações iniciais. Durante o ocorrido, Fábio teria passado mal e foi rapidamente socorrido para uma unidade hospitalar, mas infelizmente não resistiu. As causas exatas do incidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades e por familiares, que aguardam laudos médicos para esclarecer os fatos.

Fábio José ganhou destaque na vida pública ao disputar a Prefeitura de Caruaru nas eleições de 2012, representando o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Com uma campanha marcada pela simplicidade, coerência ideológica e forte presença em debates, ele conquistou 3.342 votos, deixando sua marca na história política da cidade. Naquele pleito, teve como principais adversários Miriam Lacerda e o então prefeito Zé Queiroz, que acabou reeleito.

Mesmo após o resultado das urnas, Fábio continuou engajado nas discussões sociais e nas causas voltadas à classe trabalhadora, ganhando respeito por sua postura firme e pela defesa de um modelo de gestão mais humano e transparente. Também chegou a tentar uma vaga na Câmara de Vereadores, mantendo o mesmo tom crítico e combativo que o caracterizava.

Nos últimos anos, ele se afastou parcialmente da vida partidária, mas continuou participando de movimentos sociais e de debates sobre o futuro de Caruaru, sempre com ideias voltadas à igualdade e à valorização dos trabalhadores. Amigos e conhecidos relatam que Fábio era uma pessoa generosa, comunicativa e comprometida com as transformações sociais.

A morte repentina do ex-candidato causou profunda comoção entre políticos, líderes comunitários e ex-colegas de militância, que manifestaram pesar nas redes sociais. Muitos destacaram sua coragem em enfrentar grandes estruturas partidárias com poucos recursos, mas com muita convicção e honestidade.

A família ainda não divulgou informações sobre o velório e o sepultamento, que devem acontecer em Caruaru. O clima na cidade é de consternação, com diversas mensagens de solidariedade sendo compartilhadas por admiradores e amigos que reconhecem em Fábio José um símbolo de resistência e compromisso com o povo caruaruense.

JUSTIÇA ITALIANA DÁ SINAL VERDE PARA EXTRADIÇÃO DE CARLA ZAMBELLI APÓS FUGA DO BRASIL

O Ministério Público da Itália emitiu parecer favorável à extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que está presa em Roma desde julho. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (22) pela Advocacia-Geral da União (AGU), que acompanha o processo. O parecer é mais um passo importante para que a parlamentar retorne ao Brasil, onde foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Zambelli foi detida nos arredores da capital italiana após ser incluída na lista vermelha da Interpol, que reúne foragidos internacionais. A Corte de Apelação de Roma determinou a prisão cautelar da deputada, alegando risco elevado de fuga. Desde então, ela está recolhida na penitenciária feminina de Rebibbia, aguardando a decisão final sobre sua extradição.

A parlamentar foi condenada pelo STF por envolvimento em invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em um episódio considerado grave pela Corte. Antes que a sentença se tornasse definitiva, ela deixou o país de forma irregular, o que motivou a ação da Interpol.

Além desse caso, Carla Zambelli também foi condenada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, crimes cometidos durante as eleições de 2022. O Supremo fixou pena de 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto, com perda do mandato parlamentar após o trânsito em julgado.

Agora, com o parecer positivo do Ministério Público italiano, o governo brasileiro deve reforçar o pedido de extradição, que será decidido nos próximos dias pela Justiça da Itália. Caso o retorno seja autorizado, Zambelli deverá cumprir sua pena em território brasileiro, encerrando uma das fugas mais rumorosas da política recente.

OLINDA LAMENTA MORTE DE TERCEIRA VÍTIMA E CÃO RESGATADO EM DESABAMENTO DE OURO PRETO

A prefeita de Olinda, Mirella Almeida, manifestou, nesta quarta-feira, profundo pesar pelo falecimento da terceira vítima do desabamento ocorrido em Ouro Preto no último domingo. José de Lima, cujo corpo foi localizado após buscas nos escombros, teve sua morte confirmada, gerando consternação na população local e nos familiares que acompanharam o desenrolar das operações de resgate desde os primeiros momentos. A gestora municipal emitiu nota oficial expressando solidariedade e apoio aos familiares e amigos da vítima, ressaltando o sofrimento vivido por aqueles que aguardavam notícias sobre o paradeiro de José de Lima.

Em seu pronunciamento, Mirella Almeida destacou a necessidade de união e empatia em momentos de tragédia, reforçando que o luto coletivo acompanha não apenas a perda humana, mas também a dor causada pela destruição de lares e pertences durante o incidente. A prefeita enfatizou que toda a administração está acompanhando de perto a situação em Ouro Preto, garantindo suporte às famílias atingidas e prestando assistência imediata às vítimas.

O desabamento, que ocorreu em área residencial, deixou também marcas emocionais profundas na comunidade, que viu a ação rápida de bombeiros e equipes de resgate durante toda a operação. Entre os afetados estava Nick, um cachorro que ficou preso nos escombros por mais de 35 horas. O animal chegou a ser resgatado com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã desta quarta-feira, acrescentando mais um capítulo triste à tragédia.

Mirella Almeida estendeu suas condolências aos tutores de Nick, demonstrando sensibilidade diante da perda do animal, que conquistou atenção nacional pelo tempo que sobreviveu sob os escombros. A morte do cachorro despertou comoção nas redes sociais, com diversas manifestações de apoio aos familiares e à comunidade local. A gestora reforçou que a prefeitura mantém contato direto com as famílias, prestando toda a assistência necessária e acompanhando de perto cada desdobramento do caso.

A nota da prefeita destaca a importância do cuidado com todos os envolvidos, humanos e animais, e reforça a necessidade de solidariedade em momentos de calamidade. O episódio de Ouro Preto, marcado por tragédia e emoção, evidencia os desafios enfrentados por autoridades e equipes de resgate diante de desastres inesperados, além de sublinhar a força da comunidade na superação das perdas.

O acompanhamento contínuo da prefeitura inclui suporte psicológico às famílias, monitoramento das áreas de risco e orientação quanto às medidas preventivas para evitar novos acidentes. A morte de José de Lima e do cachorro Nick simboliza, para muitos, a fragilidade da vida diante de desastres naturais e a urgência de políticas públicas de prevenção. Mirella Almeida reforçou que o município permanece vigilante e disponível para auxiliar todas as pessoas afetadas pelo desabamento, oferecendo amparo e solidariedade em meio à dor coletiva.

O impacto do desabamento se estende também à percepção da sociedade sobre a proteção animal, evidenciando a importância de ações emergenciais que contemplem seres humanos e animais. O caso de Nick foi acompanhado de perto pela população e pela mídia, reforçando o sentimento de perda e a necessidade de maior atenção aos cuidados de resgate e sobrevivência em situações de desastre.

A tragédia em Ouro Preto segue repercutindo, e a prefeitura de Olinda, através da prefeita Mirella Almeida, mantém comunicação constante com todos os envolvidos, buscando minimizar os efeitos emocionais e materiais da ocorrência. O luto das famílias, combinado à comoção gerada pela morte do cachorro, reflete a complexidade e a intensidade do impacto causado pelo desabamento, consolidando um cenário de tristeza e mobilização social.

PEDRO CAMPOS PEDE RIGOR CONTRA EDUARDO BOLSONARO E DENUNCIA SUBMISSÃO DA DIREITA À FAMÍLIA DO EX-PRESIDENTE

O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Pedro Campos (PE), protagonizou um discurso contundente nesta terça-feira (22), ao cobrar do Conselho de Ética da Casa a abertura imediata de um processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado por ele de traição à pátria. As declarações do parlamentar pernambucano ocorrem em meio à repercussão de atitudes e falas recentes de Eduardo Bolsonaro, feitas nos Estados Unidos, que, segundo Pedro, configuram um “atentado à soberania nacional e ao decoro parlamentar”. O socialista afirmou que o comportamento do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro ultrapassa todos os limites aceitáveis no exercício de um mandato público, sobretudo quando um representante do povo age de forma contrária aos interesses do próprio país.

Pedro Campos destacou que o Parlamento brasileiro não pode se omitir diante de ataques à democracia e cobrou coragem institucional para enfrentar a influência da família Bolsonaro sobre parte dos partidos de direita. Em tom firme, ele acusou a base conservadora de se manter em silêncio por medo de contrariar o grupo político. “O Congresso Nacional e, principalmente, a direita brasileira continuam reféns da família Bolsonaro. Reféns de Eduardo Bolsonaro, sem coragem de aplicar sequer uma suspensão mínima”, afirmou o deputado, ressaltando que o comportamento do parlamentar paulista atenta contra o Brasil, o próprio pai e aliados políticos.

O líder do PSB argumentou ainda que o Conselho de Ética deve se reafirmar como um espaço de defesa da democracia, livre de conveniências e seletividades partidárias. Para Pedro, é preciso restabelecer o respeito institucional e mostrar à sociedade que existem limites para o uso do mandato parlamentar. Ele alertou que arquivar o pedido de investigação seria uma demonstração de covardia e conivência. “O Conselho de Ética precisa ser um instrumento de ressurgimento da democracia, um lugar que diga claramente que aqui há limites. O Brasil não pode aceitar mais um absurdo sendo normalizado”, declarou.

O pronunciamento de Pedro Campos ecoou entre os corredores da Câmara e nas redes sociais, abrindo mais um capítulo na tensão política entre o campo progressista e o bolsonarismo. O socialista, que tem se destacado por uma postura crítica e combativa, voltou a defender a preservação das instituições e o fortalecimento do papel do Legislativo como guardião da soberania nacional e da ética pública, em meio à escalada de discursos extremistas que voltam a desafiar os pilares democráticos do país.

PEDRO CAMPOS PEDE RIGOR CONTRA EDUARDO BOLSONARO E DENUNCIA SUBMISSÃO DA DIREITA À FAMÍLIA DO EX-PRESIDENTE

O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Pedro Campos (PE), protagonizou um discurso contundente nesta terça-feira (22), ao cobrar do Conselho de Ética da Casa a abertura imediata de um processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado por ele de traição à pátria. As declarações do parlamentar pernambucano ocorrem em meio à repercussão de atitudes e falas recentes de Eduardo Bolsonaro, feitas nos Estados Unidos, que, segundo Pedro, configuram um “atentado à soberania nacional e ao decoro parlamentar”. O socialista afirmou que o comportamento do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro ultrapassa todos os limites aceitáveis no exercício de um mandato público, sobretudo quando um representante do povo age de forma contrária aos interesses do próprio país.

Pedro Campos destacou que o Parlamento brasileiro não pode se omitir diante de ataques à democracia e cobrou coragem institucional para enfrentar a influência da família Bolsonaro sobre parte dos partidos de direita. Em tom firme, ele acusou a base conservadora de se manter em silêncio por medo de contrariar o grupo político. “O Congresso Nacional e, principalmente, a direita brasileira continuam reféns da família Bolsonaro. Reféns de Eduardo Bolsonaro, sem coragem de aplicar sequer uma suspensão mínima”, afirmou o deputado, ressaltando que o comportamento do parlamentar paulista atenta contra o Brasil, o próprio pai e aliados políticos.

O líder do PSB argumentou ainda que o Conselho de Ética deve se reafirmar como um espaço de defesa da democracia, livre de conveniências e seletividades partidárias. Para Pedro, é preciso restabelecer o respeito institucional e mostrar à sociedade que existem limites para o uso do mandato parlamentar. Ele alertou que arquivar o pedido de investigação seria uma demonstração de covardia e conivência. “O Conselho de Ética precisa ser um instrumento de ressurgimento da democracia, um lugar que diga claramente que aqui há limites. O Brasil não pode aceitar mais um absurdo sendo normalizado”, declarou.

O pronunciamento de Pedro Campos ecoou entre os corredores da Câmara e nas redes sociais, abrindo mais um capítulo na tensão política entre o campo progressista e o bolsonarismo. O socialista, que tem se destacado por uma postura crítica e combativa, voltou a defender a preservação das instituições e o fortalecimento do papel do Legislativo como guardião da soberania nacional e da ética pública, em meio à escalada de discursos extremistas que voltam a desafiar os pilares democráticos do país.

AUDIÊNCIA NA CÂMARA EXPÕE ABANDONO DA CAUSA ANIMAL E ALERTA PARA O SOFRIMENTO MENTAL DOS PROTETORES NO RECIFE

A Câmara Municipal do Recife foi cenário, nesta quarta-feira (22), de um debate intenso sobre o abandono da causa animal e o sofrimento psicológico de quem luta por ela diariamente. A audiência pública, proposta pelos vereadores Gilson Machado Filho (PL) e Eduardo Moura (NOVO), reuniu protetores independentes, representantes de ONGs, especialistas e autoridades para discutir o tema “Proteção Animal e Saúde Mental dos Protetores: desafios e políticas públicas”. A reunião escancarou uma realidade preocupante: a ausência de políticas estruturadas e o peso emocional suportado por quem atua, quase sempre, sem qualquer apoio.

Na abertura, Gilson Machado Filho destacou que o Recife vive um apagão de políticas públicas para os animais. “A causa animal está abandonada. O Hospital Veterinário do Recife não funciona 24 horas, o Conselho de Bem-Estar Animal está parado e faltam ações permanentes de castração. Essa audiência é o primeiro passo de muitas outras que faremos para cobrar respeito e soluções”, afirmou. O vereador também lembrou que o abandono de animais é um problema que atinge não só a cidade, mas toda a saúde pública.

Eduardo Moura reforçou a importância de reconhecer o esforço dos protetores, que atuam de forma voluntária e enfrentam dificuldades extremas. “Eles fazem o trabalho que deveria ser responsabilidade do poder público. A falta de apoio financeiro e psicológico está levando muitos à exaustão. Isso também é uma questão de saúde pública”, declarou.

Os relatos emocionaram os presentes. A protetora Ieda Lins contou que vive sobrecarregada e desamparada. “Nos sentimos impotentes. O descaso é grande, não há para onde correr. Queremos apenas ajuda para continuar cuidando com dignidade dos animais que o poder público esqueceu”, desabafou. O delegado do DEPOMA, Ademar Cândido, confirmou a precariedade do sistema: “Somos apenas quatro policiais para atender toda a Região Metropolitana. Recebemos denúncias todos os dias, mas não temos para onde levar os animais. Falta estrutura, falta tudo.”

A advogada Laura Ferraz, fundadora da ONG Anjos do Poço, cobrou da Prefeitura uma política concreta de apoio. “Em outras capitais, os protetores recebem doações mensais de ração e apoio técnico. Aqui, a gente não recebe um centavo. Se não fosse nosso trabalho, o caos seria muito maior. Fazemos por amor, mas o amor não paga as contas nem salva todos os animais”, afirmou.

Durante o encontro, foram apresentados três projetos de lei elaborados em conjunto com protetores e veterinários, que os vereadores se comprometeram a protocolar ainda em outubro. As propostas incluem a criação de um programa de auxílio aos protetores, a retomada do Conselho Municipal de Bem-Estar Animal e a ampliação dos serviços do Hospital Veterinário. “Esses projetos vão sair do papel. Vamos lutar para que o Recife trate a causa animal com o respeito que merece”, garantiu Gilson Machado Filho.

Ao final da audiência, ficou evidente que o debate não é apenas sobre animais abandonados, mas sobre pessoas que estão adoecendo mentalmente diante da omissão do poder público. “Os protetores estão exaustos, física e emocionalmente. Eles salvam vidas todos os dias e precisam ser salvos também”, concluiu Eduardo Moura, sob aplausos de uma plateia que saiu com esperança, mas também com a certeza de que a luta pela causa animal no Recife ainda está longe de terminar.

CÂMARA DE ARCOVERDE SORTEIA COMISSÃO PARA AVALIAR DENÚNCIA CONTRA O VEREADOR CLAUDELINO COSTA

A Câmara de Vereadores de Arcoverde deu um novo passo no processo que envolve o vereador Claudelino Costa (PSB). Em sessão realizada no início da tarde desta quarta-feira (22), os parlamentares acompanharam o sorteio que definiu os membros da comissão prévia encarregada de analisar a denúncia apresentada contra o socialista. A reunião foi transmitida ao vivo pelo perfil oficial da Casa James Pacheco no Instagram, garantindo a transparência dos atos legislativos.

A comissão sorteada será composta pelos vereadores João Marcos (PDT), Célia Galindo (Podemos) e Heriberto Ouriques, conhecido como Heriberto do Sacolão (Podemos). Após o sorteio, os parlamentares se reuniram e, de forma consensual, definiram a estrutura da comissão: João Marcos assumirá a presidência, Célia Galindo será a relatora e Heriberto atuará como membro. A composição reflete a pluralidade de representações partidárias no Legislativo arcoverdense.

Com a instalação da comissão, começa a contar o prazo de cinco dias úteis para a análise da denúncia. Nesse período, o grupo deverá examinar o conteúdo da acusação, solicitar eventuais documentos complementares e deliberar sobre o parecer que será apresentado ao plenário. O relatório pode recomendar o arquivamento da denúncia ou o prosseguimento do processo, que poderá levar à abertura de uma Comissão Processante.

Todo o procedimento está amparado pelo Artigo 333 do Regimento Interno da Câmara Municipal, que estabelece regras para o processamento de infrações político-administrativas cometidas por agentes públicos, incluindo o prefeito, o vice-prefeito e os vereadores. O mesmo dispositivo garante o direito à ampla defesa, ao contraditório e à publicidade dos atos, princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito.

Após a conclusão do parecer, o presidente da Casa deverá incluir o tema na pauta da próxima sessão ordinária. O plenário, então, decidirá, por maioria absoluta, se acata ou não a denúncia. Caso o recebimento seja aprovado, será formada uma nova comissão — a Comissão Processante — com prazo de 90 dias para investigar os fatos e elaborar um relatório final a ser votado novamente pelos vereadores.

O caso tem gerado expectativa entre os parlamentares e a população, que acompanha com atenção o desdobramento da denúncia. O resultado do trabalho da comissão prévia poderá definir os próximos passos de um processo político que promete movimentar os debates na Casa James Pacheco nos próximos dias.