sexta-feira, 1 de agosto de 2025

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE GARANHUNS ABRE CADASTRO PARA INSTITUIÇÕES PARTICIPAREM DO DESFILE CÍVICO

A Prefeitura de Garanhuns iniciou nesta sexta-feira (1º) o cadastro para instituições autônomas interessadas em participar do Desfile Cívico-Militar, que será realizado no dia 7 de setembro, na Avenida Santo Antônio. 

Podem se inscrever escolas particulares, Organizações Não Governamentais (ONGs), bandas marciais independentes e representantes das áreas de esporte, lazer e cultura. O cadastro não é necessário para escolas da rede estadual ou municipal.

As inscrições seguem até o dia 12 de agosto e estão sendo realizadas presencialmente na sede da Secretaria de Educação de Garanhuns, localizada na Rua Siqueira Campos, nº 75, bairro Santo Antônio. A inscrição deve ser feita por um representante da instituição, mediante apresentação de documento de identificação e preenchimento de formulário fornecido pela Secretaria no ato do cadastro. O atendimento ao público ocorre das 8h às 16h.

AGOSTO LILÁS: GOVERNO DE PERNAMBUCO LANÇA APLICATIVO DE PROTEÇÃO À MULHER, AMPLIA CENTROS DE REFERÊNCIA E PROMOVE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL


Protege Mulher vai facilitar denúncias de importunação sexual e outras violências, além de reunir dados que auxiliarão no fortalecimento de políticas públicas
Marcando o início do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres, a governadora Raquel Lyra anunciou três serviços que visam ampliar a rede de proteção à mulher pernambucana e a promoção de qualificação profissional. Nesta sexta-feira (1°), acompanhada da vice-governadora Priscila Krause, a chefe do Executivo estadual lançou o aplicativo Protege Mulher, ferramenta que facilita a coleta de notificações de importunação sexual em espaços públicos; assinou edital para ampliação dos Centros de Referência para as Mulheres (CRMs), equipamento interdisciplinar que atua na Rede de Proteção a Mulheres do Estado, dobrando dos atuais 30 centros para 60 em todo o Estado; e lançou o chamamento público para o Programa Mães na Creche que, em parceria com os municípios, oferecerá qualificação profissional, empreendedorismo e empoderamento feminino para mulheres que possuam filhos matriculados em creches municipais.

“Desde o início da nossa gestão, temos trabalhado muito para o fortalecimento das nossas ações para que as mulheres de Pernambuco, nas mais diversas áreas, possam ser mais bem cuidadas. Hoje lançamos o aplicativo Protege Mulher, que permite reconhecer onde há maior indicador de violência, que é tão difícil conseguir localizar para garantir políticas de prevenção e de enfrentamento. Por outro lado, lançamos um edital inédito em Pernambuco de cofinanciamento para dobrar os Centros de Referência para as Mulheres vítimas de violência. E, além da construção das creches no Estado, nós estamos experimentando agora uma nova política: o Programa Mães na Creche, promovendo qualificação e empreendedorismo para mulheres dentro da creche”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
O aplicativo Protege Mulher é fruto de uma ação conjunta entre as secretarias da Mulher, de Administração (SAD) — por meio da Secretaria Executiva de Transformação Digital —, de Defesa Social (SDS) e o Grande Recife Consórcio de Transporte (GRCT). Com uma tecnologia acessível e de fácil navegação, o Protege Mulher foi pensado para estar ao alcance de todas as mulheres, sem necessidade de fazer download ou ter conhecimentos técnicos avançados. O acesso pode ser feito diretamente pelo navegador da url protegemulher.pe.gov.br/ ou pelos QR Codes distribuídos no transporte público.
 
A ferramenta oferece duas funcionalidades principais na página inicial. A primeira, um bate-papo com uma assistente de inteligência artificial, projetada para acolher emocionalmente a usuária e guiá-la no entendimento. A segunda é um formulário de relato anônimo, onde é possível informar a data, o local e a natureza da ocorrência. A plataforma também reúne informações qualificadas sobre onde buscar atendimento psicológico, assistência social, canais oficiais de denúncia e orientações sobre os tipos de violência.
A secretária da Mulher, Juliana Gouveia, destacou a importância da ferramenta para auxiliar no fortalecimento de políticas públicas de proteção à mulher. “Essas são entregas extremamente importantes. O Governo do Estado vem proporcionando a autonomia econômica das mulheres, o empoderamento feminino, mas também o cuidado e o enfrentamento à violência contra a mulher. A proposta é incentivar a denúncia e possibilitar o mapeamento dos casos e dos locais onde mais ocorrem esses crimes, para que possamos ter dados concretos e desenvolver políticas públicas mais assertivas”, disse a titular da pasta.
CENTROS DE REFERÊNCIA - Para a ampliação dos CRMs, os municípios contemplados contarão com investimento direto do Estado na aquisição de toda a estrutura necessária ao seu funcionamento. Será repassado aos municípios conveniados um financiamento mensal no valor de R$ 15 mil por 18 meses, totalizando um investimento de R$ 8,1 milhões. Esses recursos serão destinados à manutenção e custeio dos centros, garantindo sua plena operação e continuidade no atendimento.

Uma vítima de violência doméstica, que já foi acolhida em um Centro de Referência para as Mulheres e preferiu não ser identificada, relatou sua experiência no equipamento. “Eu tive um relacionamento de 12 anos. Os primeiros anos foram um verdadeiro bombardeio de amor. Mas, depois disso, começaram as torturas psicológicas, físicas e morais. Com o tempo, desenvolvi transtornos como ansiedade, ataques de pânico, tudo em decorrência dos abusos que sofria. Então, procurei o Centro de Referência da Mulher. Eu me sentia no fundo do mar e a casa me estendeu a mão, me resgatou, me ajudou a me levantar. Comecei a perceber que eu ainda estava viva, que eu poderia recomeçar”, afirmou a beneficiária. 

Os CRMs são equipamentos que oferecem acolhimento psicológico, atendimento social, orientação jurídica, escuta qualificada, além de promoverem a articulação com os serviços de saúde, assistência social, segurança pública, justiça e demais atores da rede. Presente no evento, a deputada estadual Débora Almeida ressaltou a força dessas novas políticas públicas. “A partir do momento que a mulher tem a independência e a proteção, ela pode ser o que ela quiser. Então, é fundamental o que a gente está vendo hoje. As mulheres vão ocupando os espaços e, assim, a gente vai construindo novas histórias”, enfatizou a parlamentar.
MÃES NA CRECHE - Para o Mães na Creche, serão oferecidas oficinas de gastronomia visando o enfrentamento das desigualdades por meio de acesso à formação profissional, geração de renda e fortalecimento de autoestima, elementos fundamentais para a emancipação feminina e o desenvolvimento social. Os municípios que se interessarem em participar e preencherem os requisitos, receberão um financiamento de R$ 4 mil por oficina realizada, num total de até cinco oficinas de qualificação. Ao todo, o edital disponibiliza R$ 3,7 milhões, ampliando o alcance da política pública e incentivando a criação de oportunidades concretas de transformação para as mulheres pernambucanas.

A prefeita de Olinda, Mirella Almeida, do município que receberá uma das novas creches em construção pelo Estado, destacou a importância dos compromissos assinados. “Hoje a gente está aqui assinando documentos que mostram o compromisso e a vontade política de fazer diferente em nossas vidas. O aplicativo Protege Mulher, o Mães na Creche e os Centros de Referência estão aqui para dizer que o local da mulher é onde ela quer estar. Ser mulher nada mais é do que um ato político e de resistência”, afirmou a gestora municipal.
Este ano o Governo de Pernambuco já entregou 182 kits de mobília para os municípios que têm organismo de Políticas para as Mulheres, incluindo Fernando de Noronha. Os kits são compostos por uma mesa de trabalho, três cadeiras, um armário e um computador. E ainda neste segundo semestre, será entregue um carro para cada cidade, com a finalidade de agilizar e ampliar o atendimento às mulheres vítimas de violência.
Participaram da solenidade os prefeitos Dona Graça (Catende), Edmilson Cupertino (Moreno), Fátima Borba (Cortês), Izalta (Ibirajuba) e Ridete Pelegrino (Jaqueira); e os secretários Alessandro Carvalho (Defesa Social), Carlos Braga (Assistência Social, Combate à Fome e Políticas sobre Drogas), Ivete Lacerda (Esportes) e Joanna Figueirêdo (Justiça, Direitos Humanos e Prevenção à Violência). Também participaram a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, Ingrid Zanella; a presidente do Instituto Banco Vermelho, Andréa Rodrigues; e o administrador-adjunto do Arquipélago de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira.

Fotos: Ed Machado/Governo de Pernambuco

A TRAPALHADA DE TRUMP E EDUARDO BOLSONARO FOI UM TIRO NO PÉ DA DIREITA



Por Greovário Nicollas
A política, às vezes, nos surpreende com cenas que parecem roteiros de comédia trágica. Foi o caso da trapalhada recente protagonizada por Donald Trump e Eduardo Bolsonaro, que, em vez de ferirem Lula e o PT, acabaram por fornecer, de bandeja, a bala de prata que faltava para consolidar o discurso governista. Contrariando todas as expectativas, o tiro saiu pela culatra – e com força. A tal taxação de 50% nas compras internacionais, que seria o estopim para um caos popular, acabou sendo vendida como um gesto de proteção à indústria e ao trabalhador nacional. E enquanto a oposição pensava estar encurralando o presidente Lula, acabou por construir, sem querer, uma ponte para sua narrativa favorita: a defesa do Brasil contra interesses estrangeiros e elites descomprometidas com o país. Um verdadeiro presente dos céus.

Se Lula está “para ganhar”, como se diz no jargão popular, é porque até os inimigos parecem trabalhar para ele. Tudo que os adversários fazem dá errado, e esse episódio é a maior prova disso. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, e Eduardo Bolsonaro, ao tentarem transformar uma bandeira conservadora internacional em pauta brasileira, acabaram por desorganizar ainda mais a base da direita nacional, já fragmentada, desorientada e refém de seus próprios excessos. Nem Sidônio Palmeira, marqueteiro do governo e estrategista da comunicação, sonharia com tamanha sorte. Sorte, sim — porque estão lidando com um grupo de aloprados que parece não medir consequências e insiste em cavar a própria cova política. No linguajar popular, é como se estivessem com comportamento de “jegue”, e com todo o respeito ao animal que é trabalhador, digno e companheiro do homem nordestino, não dá pra ignorar a comparação: cabeça dura, sem direção e agindo no impulso.

Lula e o PT não precisaram mover uma palha. Os adversários fizeram o serviço sozinhos. Eduardo Bolsonaro, que até então estava quieto, livre de problemas jurídicos imediatos e sendo apontado como presidenciável viável no PL, resolveu abrir fogo… contra o próprio pé. Uma bazucada política. Vai entender. E mais: esse erro monumental ainda gerou um efeito colateral inesperado — calou o Centrão. O grupo fisiológico mais pragmático da política brasileira já começou a rever estratégias, ensaiando um afastamento calculado do bolsonarismo, por puro instinto de sobrevivência. Se até o Centrão está recuando, imagine o restante da direita que assiste à sucessão de erros com as mãos na cabeça. A realidade é que, do jeito que vai, Lula caminha firme para um quarto mandato presidencial. Seu governo enfrenta mares revoltos, mas ele tem o dom político da resistência. Só uma fatalidade parece capaz de interromper esse ciclo. E não, isso não é torcida — é constatação. A política, afinal, não perdoa amadores, impulsivos ou desinformados.

Este texto não é defesa de Lula, nem ataque gratuito a adversários. É apenas o retrato fiel de uma conjuntura em que os maiores inimigos da direita brasileira parecem ser… eles mesmos. A continuar assim, nem Lula vai acreditar na sorte que tem.

*Articulista, Periodista e Colaborador do Blog do Edney*

ALEPE RETOMA TRABALHOS COM FOCO EM EMPRÉSTIMOS, ORÇAMENTO E AÇÕES SOCIAIS

Na próxima segunda-feira (4), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) abrirá oficialmente os trabalhos do segundo semestre de 2025 com a retomada das atividades plenárias, encerrando o recesso parlamentar que marcou o meio do ano. A sessão marca a continuidade da terceira sessão ordinária da 20ª Legislatura, e promete movimentar o cenário político estadual, com pautas que vão desde autorizações de empréstimos para o Executivo até a discussão do orçamento estadual para 2026.

Com a volta dos deputados e deputadas ao Plenário, o clima na Casa de Joaquim Nabuco é de mobilização intensa. A expectativa é que temas estratégicos e de grande repercussão entrem na ordem do dia, principalmente as matérias enviadas pelo Poder Executivo. Um dos pontos centrais do semestre será a análise dos pedidos de crédito suplementar e operações de crédito solicitadas pelo Governo do Estado, considerados essenciais para viabilizar investimentos em infraestrutura, saúde, educação e segurança pública. Além disso, a tramitação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2026 também exigirá atenção especial por parte dos parlamentares e das comissões temáticas.

O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), reforçou o papel da instituição como espaço de debates amplos e de deliberação democrática. Segundo ele, o Legislativo continuará empenhado em garantir que todos os projetos em tramitação — sejam de iniciativa dos gabinetes parlamentares ou dos demais poderes — passem pelo crivo técnico das comissões, que têm o dever de promover audiências, esclarecer pontos sensíveis e produzir pareceres com embasamento jurídico e social. A meta, diz Porto, é assegurar que as propostas reflitam as demandas da sociedade pernambucana e não apenas interesses de governo.

Outro destaque apontado pelo presidente é o fortalecimento do papel fiscalizador da Casa, que permanece como uma de suas principais prerrogativas constitucionais. O deputado sublinhou que a Alepe seguirá vigilante quanto à execução orçamentária do Estado, à legalidade dos atos administrativos e à transparência na aplicação dos recursos públicos. “Nos últimos dois anos, conquistamos uma nova autonomia institucional. Isso não pode ser retrocedido. Vamos manter nossa independência com responsabilidade e compromisso com o povo”, frisou.

Ao lado das funções legislativa e fiscalizadora, a Alepe também se prepara para ampliar os programas sociais e de cidadania que aproximam o Parlamento da população. O programa ‘Alepe Cuida’, por exemplo, continuará oferecendo serviços de saúde gratuitos em áreas como oftalmologia, nutrição, fisioterapia e exames preventivos, com unidades móveis que percorrem comunidades de todas as regiões do estado. Já a Escola do Legislativo (Elepe) seguirá com sua grade de cursos gratuitos voltados para servidores públicos e cidadãos interessados em se qualificar nas áreas de políticas públicas, gestão e cidadania.

Outro investimento significativo do semestre será a conclusão da restauração do Museu Palácio Joaquim Nabuco, símbolo histórico do legislativo pernambucano e referência cultural da capital. A reabertura do espaço promete reforçar o vínculo entre a política e a preservação da memória democrática do estado, oferecendo exposições permanentes e eventos educativos voltados ao público em geral.

Com esse conjunto de ações e uma pauta legislativa densa, a Alepe entra no segundo semestre reafirmando seu papel central no equilíbrio institucional e no avanço das políticas públicas em Pernambuco. O retorno ao plenário, longe de representar apenas o fim do recesso, marca o início de um período decisivo para o futuro financeiro, administrativo e social do estado.

MPPE ARQUIVA INVESTIGAÇÃO SOBRE COMBUSTÍVEIS EM SERRA TALHADA APÓS COMPROVAÇÃO DE REGULARIDADE NA GESTÃO DE MÁRCIA CONRADO

Em meio a mais uma onda de rumores, especulações e manchetes sensacionalistas que circularam pelos bastidores políticos e rá380dios locais de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu arquivar a Notícia de Fato que investigava possíveis irregularidades no abastecimento de combustíveis da Prefeitura. A acusação, que se espalhou com força nas redes sociais e nos programas de rádio de cunho oposicionista, levantava suspeitas sobre a existência de notas frias e superfaturamento no. controle de gastos com combustíveis usados pela frota oficial do município. A origem da denúncia, segundo fontes próximas à gestão, teria sido motivada por disputas políticas locais, em mais uma tentativa de desgastar a imagem da prefeita Márcia Conrado (PT), que vem enfrentando uma série de ataques sistemáticos nos últimos meses.

O conteúdo encaminhado pela Prefeitura ao MPPE, com base em relatórios técnicos, planilhas de controle de consumo e notas fiscais auditadas, foi suficiente para encerrar qualquer dúvida sobre a lisura do processo. A análise minuciosa feita pela GMAT Contabilidade, que atua como órgão auxiliar do próprio Ministério Público, foi direta ao ponto: os dados apresentados demonstraram regularidade, ausência de superfaturamento e inexistência de documentos inidôneos. A conclusão foi clara, sem margem para ambiguidade, e resultou no arquivamento sumário da apuração. Não houve pedido de diligências complementares, tampouco sinalização de reabertura do caso, o que reforça a consistência dos dados apresentados pela equipe técnica da Prefeitura.

A prefeita Márcia Conrado, que desde o início do mandato tem sido alvo de diversas denúncias e representações de natureza política, tratou a decisão como mais uma comprovação do compromisso da sua gestão com a transparência e o controle fiscal. Em declarações à imprensa local, destacou que esse tipo de embate, embora desgastante para a máquina pública, já não causa surpresa. Segundo a gestora, são mais de cem denúncias já arquivadas ao longo dos últimos três anos, todas elas sem comprovação de irregularidades. Para aliados da prefeita, o episódio reforça a estratégia de adversários que, diante da ausência de resultados eleitorais, apostam no desgaste institucional como caminho para inviabilizar sua liderança política na região.

Nos bastidores da política local, o arquivamento da denúncia repercutiu de forma intensa. Enquanto a base governista tratou o episódio como mais um capítulo de perseguição que se desfaz diante dos fatos, opositores silenciaram diante da ausência de provas. A Prefeitura, por sua vez, reforçou que seguirá colaborando com todos os órgãos de fiscalização e mantendo à disposição os dados públicos, com livre acesso por meio de seus portais de transparência. O caso, que ganhou destaque por dias nos programas de rádio e blogs da cidade, agora serve como exemplo de como o uso político de denúncias pode se esgotar diante de uma gestão que preza por registros rigorosos, controle orçamentário e documentação minuciosa.

LULA RECEBE MINISTROS DO STF E PGR EM JANTAR DE APOIO A ALEXANDRE DE MORAES APÓS SANÇÕES DOS EUA

Em uma noite marcada por simbolismo político e institucional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quinta-feira (31), no Palácio da Alvorada, um seleto grupo de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para um jantar reservado. O encontro ocorreu em meio ao turbilhão provocado pela decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar sanções ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky, legislação que autoriza o país a punir indivíduos estrangeiros acusados de violações graves dos direitos humanos ou corrupção. Moraes, centro da controvérsia internacional, compareceu ao jantar e foi fotografado ao lado de Lula e Gonet, em gesto que sinaliza apoio institucional e reforço à unidade dos Poderes.

A lista de convidados incluía os 11 ministros da Suprema Corte, dos quais participaram o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, além de Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Edson Fachin. Embora o encontro não tivesse caráter oficial, o clima era de coesão institucional. Também marcaram presença no jantar os ministros Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, e Jorge Messias, advogado-geral da União, ampliando o peso político do evento. A ausência de André Mendonça, indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, já era esperada e havia sido antecipada pela Coluna do Estadão.

O jantar ocorreu em ambiente privado, mas em um momento público crucial, sinalizando não apenas uma tentativa de reforçar laços entre os chefes dos Três Poderes, mas também de blindar a imagem de Moraes diante da pressão internacional. A presença de ministros alinhados à atual gestão e de perfis mais tradicionais da Corte indica um movimento coordenado em defesa da legitimidade das instituições brasileiras, num cenário em que decisões do Judiciário passaram a despertar críticas fora do país.

O Palácio da Alvorada, sede oficial da Presidência da República, tornou-se palco de uma articulação silenciosa, mas potente. O gesto de reunir figuras centrais do Judiciário e do Ministério Público após o episódio envolvendo os Estados Unidos mostra que o governo Lula enxerga o episódio como algo que transcende o caso individual de Moraes, e que pode ameaçar a soberania das decisões internas do país. O encontro foi discreto, mas o registro fotográfico feito por Wilton Júnior, do Estadão, tornou pública a demonstração de unidade institucional diante de uma pressão externa sem precedentes.

PARTIDO PROGRESSISTAS - NOTA DE PESAR

Nota de pesar
A Federação União Progressista, em nome do seu presidente, deputado federal Eduardo da Fonte, manifesta profundo pesar pelo falecimento de Dona Socorro, matriarca da família Sales, mãe do secretário de Ipojuca, Romero Sales, e avó do deputado estadual Romero Filho.

Uma mulher cuidadosa e dedicada, que deixa como legado o amor à família e o exemplo de vida. Neste momento de dor, expressamos nossa solidariedade e orações a todos os familiares e amigos, pedindo a Deus que conforte seus corações.

Deputado Federal Eduardo da Fonte
Presidente da Federação União Progressista e do Partido Progressistas

PERÍCIA CONFIRMA CRIME: INCÊNDIO QUE DESTRUIU 16 VEÍCULOS DA PREFEITURA DE BOM CONSELHO FOI INTENCIONAL E CRIMINOSO

Na madrugada silenciosa do dia 20 de junho, um incêndio de grandes proporções consumiu parte importante do patrimônio público de Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco. Às 3h da manhã, enquanto a cidade ainda dormia, as chamas tomaram conta da garagem da Prefeitura e destruíram completamente 16 veículos que serviam à população — entre eles ônibus escolares, caminhões e tratores. O episódio, que à primeira vista parecia uma tragédia acidental, foi confirmado nesta quarta-feira (30) como um ato criminoso.

A revelação veio por meio de um laudo técnico assinado pelo perito criminal Kleber Rosalvo Alencar Cardoso, da Polícia Científica de Pernambuco. O documento, fruto de uma análise minuciosa realizada por especialistas, descarta qualquer possibilidade de acidente. O fogo, segundo a perícia, começou em pontos diferentes e sem ligação entre si, o que demonstra intenção clara de provocar destruição. A forma como o incêndio se espalhou, com múltiplos focos de ignição, confirmou o que a investigação já suspeitava: alguém ateou fogo deliberadamente na frota de veículos da Prefeitura.
De acordo com o relatório pericial, 13 dos 16 veículos estavam enfileirados, com menos de um metro de distância entre eles — o que naturalmente favoreceu a propagação rápida das chamas. Mas dois ônibus escolares estavam afastados desse grupo e, ainda assim, também foram completamente queimados. O detalhe chama atenção porque, entre os ônibus isolados e os demais veículos, não havia qualquer ligação por calor ou faísca natural. Eles simplesmente pegaram fogo por ignições próprias, o que só reforça a tese de que o incêndio foi proposital e bem planejado.

As investigações apontam que o primeiro veículo atingido foi um caminhão usado para o transporte da merenda escolar. As chamas começaram ali e se espalharam com rapidez, tomando a garagem em poucos minutos. O Corpo de Bombeiros foi acionado imediatamente, mas quando chegou ao local, a destruição já estava em curso. A Polícia Militar isolou a área e a Polícia Civil iniciou o trabalho de investigação logo nas primeiras horas da manhã daquele dia.

Com o apoio de imagens feitas por drones, a Prefeitura de Bom Conselho divulgou nas redes sociais o tamanho do estrago: carcaças retorcidas, cinzas no chão, fumaça ainda subindo das estruturas carbonizadas. No galpão havia câmeras de segurança, cujas gravações estão sendo analisadas com cautela pelas autoridades, na tentativa de identificar quem teve acesso ao local durante a madrugada e possa ter provocado o incêndio.

Apesar do esforço dos bombeiros, muitos vestígios foram perdidos durante o combate às chamas, o que dificultou parte da perícia. Mesmo assim, os técnicos conseguiram confirmar que não havia fontes elétricas próximas dos pontos onde os veículos estavam estacionados, tampouco sinais de curto-circuito ou outro tipo de falha técnica. O laudo descartou qualquer possibilidade de propagação acidental do fogo, inclusive com influência do vento. Todas as evidências, segundo o documento oficial, apontam para um incêndio doloso, ou seja, provocado de forma intencional.

Em nota divulgada à imprensa, a Prefeitura de Bom Conselho lamentou profundamente o que chamou de “ataque ao patrimônio público e ao trabalho da atual gestão”. O texto reforça que a destruição dos veículos comprometeu diretamente a prestação de serviços essenciais à população, como o transporte escolar e o suporte à zona rural, e que a administração considera o incêndio um golpe direto contra os avanços conquistados nos primeiros sete meses de mandato. A gestão municipal também agradeceu à Polícia Civil pela condução rigorosa da investigação.

Até o momento, não há estimativa oficial sobre o valor dos prejuízos causados pelo incêndio, nem informações sobre como será feita a recomposição da frota destruída. A Prefeitura, porém, garantiu que continuará acompanhando de perto as investigações e que não medirá esforços para que os responsáveis pelo crime sejam identificados, processados e punidos com o rigor da lei.

Enquanto isso, a cidade de Bom Conselho segue tentando se recuperar do impacto causado por esse episódio. Uma garagem vazia, coberta de cinzas e marcada pelas perdas, agora se tornou o símbolo de um desafio que vai além do prejuízo material: restaurar a confiança e garantir que o serviço público volte a funcionar com eficiência e segurança.