segunda-feira, 4 de agosto de 2025
BOM CONSELHO INOVA E GARANTE ESCOLA MUNICIPAL BILÍNGUE PARA TRANSFORMAR O FUTURO DAS CRIANÇAS
LAGOA DE ITAENGA CONQUISTA SELO OURO EM TRANSPARÊNCIA PÚBLICA E SE TORNA REFERÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
PT REALIZA 17º ENCONTRO NACIONAL EM BRASÍLIA E SE PREPARA PARA 2026 ENQUANTO DATAFOLHA APONTA DESAFIOS PARA LULA
O evento marcou uma atmosfera de articulação intensa, com debates voltados à ampliação da presença do PT no Congresso Nacional e à construção de alianças estratégicas que possam assegurar a manutenção do poder e a influência da legenda no cenário político nacional. A militância petista se reuniu em torno da missão de reforçar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição, objetivo prioritário para o partido, conforme destacado durante as discussões. Essa mobilização ocorreu em paralelo à divulgação de uma pesquisa nacional realizada pelo instituto Datafolha, que trouxe dados recentes sobre a percepção do eleitorado brasileiro em relação ao governo e às intenções eleitorais para o próximo pleito.
A pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 29 e 30 de julho, ouviu 2.004 pessoas acima de 16 anos, distribuídas em 130 cidades de diferentes regiões do país. Os resultados apontaram que 54% dos entrevistados manifestam descontentamento com a ideia de uma nova candidatura de Lula à Presidência, demonstrando uma tendência de rejeição crescente que, embora tenha sofrido ligeira redução (em junho esse índice era de 57%), permanece majoritária. Por outro lado, 44% dos entrevistados defendem que Lula deve disputar novamente as eleições de 2026, enquanto 2% mostraram-se indecisos, sem posicionamento definido. Esses números refletem o desafio que o PT enfrenta para consolidar o nome do presidente como candidato competitivo, evidenciando a necessidade de reforço nas estratégias de comunicação e mobilização política.
Além disso, a pesquisa indagou os eleitores sobre o que deveria ocorrer caso Lula decida não concorrer à reeleição. Nesse cenário hipotético, 29% afirmaram que o ex-presidente deveria apoiar a candidatura de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e figura política influente dentro do partido, enquanto 26% sugeriram que o apoio deveria ser direcionado a Geraldo Alckmin, atual vice-presidente e membro do PSB, indicando a possibilidade de alianças mais amplas para fortalecer a base governista. Outros 13% declararam não apoiar nenhum dos dois nomes apresentados, sinalizando uma parcela do eleitorado que pode estar aberta a alternativas fora das opções tradicionais ou manifestando insatisfação com o cenário político vigente.
A avaliação do governo Lula também foi tema da pesquisa Datafolha. Segundo o levantamento, 40% dos entrevistados consideram a gestão atual “ruim” ou “péssima”, revelando uma percepção negativa significativa da população sobre o desempenho do Executivo federal. Outros 29% classificam a administração como “regular”, indicando uma opinião intermediária, enquanto os 29% restantes avaliam o governo como “ótimo” ou “bom”, demonstrando uma base considerável de apoio, mas que não supera a parcela crítica. Esses dados indicam uma divisão no sentimento popular e um desafio para o governo em manter ou ampliar sua aprovação, sobretudo diante de questões econômicas e sociais que afetam diretamente o cotidiano dos brasileiros.
Apesar de fatores externos adversos, como o impacto do aumento das tarifas de energia elétrica, popularmente conhecido como “tarifaço”, promovido pela administração do ex-presidente norte-americano Donald Trump em contextos anteriores, os índices de avaliação do governo permaneceram relativamente estáveis, sem oscilações bruscas em relação às pesquisas anteriores. Essa estabilidade pode ser interpretada como um sinal de consolidação do eleitorado, mas também como um alerta para a necessidade de avanços concretos nas políticas públicas e na comunicação política do governo para ampliar a aceitação da população.
Enquanto o PT fortalece sua estrutura interna e prepara o terreno para a disputa eleitoral, as tensões políticas e sociais do país seguem refletidas nos dados do Datafolha, que expõem tanto a resistência à continuidade do governo Lula quanto a permanência de uma parcela relevante de eleitores que ainda confiam na capacidade do presidente de conduzir o país. O encontro nacional, portanto, representa não apenas a renovação da liderança partidária, mas também a tentativa de unificar esforços para enfrentar as complexas demandas eleitorais e sociais que o Brasil enfrenta às vésperas de uma eleição decisiva. Nesse contexto, as estratégias para ampliar a bancada no Congresso e construir alianças com outras forças políticas serão decisivas para consolidar o projeto político do PT nos próximos anos.
COLUNA POLÍTICA | MATA NORTE/LITORAL NORTE | NA LUPA 🔎 | POR EDNEY SOUTO
CLARISSA TÉRCIO ENCERRA MANIFESTAÇÃO HISTÓRICA NO RECIFE E DENUNCIA DITADURA DO STF
Antes de iniciar sua fala, a deputada recebeu uma demonstração emocionante de apoio popular, quando os presentes fizeram uma oração em sua homenagem, gesto que ressaltou a forte ligação entre a parlamentar e seu eleitorado, principalmente no que diz respeito à defesa de valores cristãos. Clarissa destacou que a população estava unida em uma manifestação pacífica, porém firme, para denunciar o que chamou de “ditadura do STF”, afirmando que a corte não pode se sobrepor à Constituição e ao povo brasileiro. Em tom contundente, ela dirigiu duras palavras a Alexandre de Moraes, lembrando que o ministro foi alvo de sanções internacionais, como a Lei Magnitsky, aplicada pelo governo dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump, por supostas violações às liberdades fundamentais.
A deputada criticou o que classificou como “autoritarismo judicial”, citando casos recentes em que Moraes teria utilizado seu poder para “prender inocentes” e “atropelar a democracia”. Segundo ela, o ministro “pode vestir uma toga, mas não tem autoridade para ser dono do Brasil”, ressaltando que a legitimidade do país reside no respeito às instituições e na liberdade de expressão. A manifestação reuniu um público diversificado, que seguiu o percurso do protesto com faixas, cartazes e cânticos em defesa da Constituição e do ex-presidente Jair Bolsonaro, alvo frequente das decisões do STF nos últimos anos.
Clarissa Tércio fez questão de enfatizar que o movimento se pautava pela paz e pela mobilização legítima da sociedade civil, buscando reverter um quadro que, na sua visão, ameaça os pilares democráticos do Brasil. Ela reiterou a importância de que os poderes da República atuem dentro dos limites estabelecidos pela Constituição, sem interferências ou abusos que possam cercear direitos e garantias fundamentais. O evento ganhou repercussão nacional, sendo acompanhado por diferentes veículos de comunicação e movimentando as redes sociais, onde as falas da deputada tiveram grande engajamento.
Ao longo do protesto, a parlamentar percorreu o trajeto ao lado de líderes políticos e populares que compartilham sua visão crítica sobre a atuação do STF. O ato consolidou-se como um dos maiores já realizados em Recife contra as decisões da Corte, especialmente em relação ao ministro Moraes, cuja figura polariza opiniões. Clarissa destacou ainda a importância do fortalecimento da democracia por meio do debate aberto e da participação ativa dos cidadãos, afirmando que “a luta pela liberdade e pela verdade é contínua e precisa ser abraçada por todos que amam o Brasil”.
A manifestação deste domingo foi marcada por um clima de mobilização intensa e pela firme defesa dos direitos constitucionais, sob a liderança de Clarissa Tércio, que se posicionou como uma voz influente no cenário político estadual e nacional. Ao final do evento, a deputada agradeceu o apoio recebido e convocou a população para futuras ações que promovam a defesa da democracia, da liberdade religiosa e da ordem jurídica brasileira. A repercussão do ato deixa clara a polarização existente no país, especialmente em relação à interpretação do papel do STF, e reforça a posição de Clarissa como uma representante que encabeça um movimento de contestação contra o que chama de excessos do Judiciário.
DEPUTADOS PROMOVEM MOTOCIATA NO RECIFE EM DEFESA DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E CONTRA RESTRIÇÕES DO STF
A motociata contou com um esquema de segurança reforçado, coordenado pela Polícia Militar e pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), garantindo a organização e o fluxo do evento. A escolha do trajeto, que atravessou bairros com grande densidade populacional, buscou não apenas mobilizar os apoiadores já engajados, mas também chamar a atenção da população geral para as pautas defendidas pelos organizadores. Na chegada ao destino, trios elétricos equipados com telões amplificaram as vozes dos representantes do movimento, que usaram a estrutura para transmitir suas mensagens com mais alcance e impacto.
Durante a motociata, o deputado Coronel Alberto Feitosa destacou o propósito da mobilização, afirmando que o movimento era em defesa da liberdade de expressão, da democracia e da Constituição Federal. Ele enfatizou a preocupação com o tratamento que os apoiadores da direita política têm recebido, denunciando uma suposta perseguição por parte do sistema judicial e político brasileiro. Feitosa, ao lado do deputado federal Pastor Eurico, que também participou ativamente da manifestação, buscou fortalecer a narrativa de que essas restrições configuram uma ameaça ao direito dos cidadãos de se manifestarem livremente e de apoiarem seus líderes políticos. A presença desses parlamentares no comando da motociata reforçou a dimensão política do evento, conferindo maior visibilidade ao protesto e agregando legitimidade aos seus objetivos.
A participação de políticos de destaque, o uso de veículos como motocicletas e trios elétricos, além do apoio das forças de segurança pública, evidenciou a organização detalhada do evento. A motociata, além de protestar contra as decisões judiciais recentes, serviu para consolidar um movimento político que busca resistir às medidas consideradas repressivas pelos seus integrantes. A escolha das avenidas e o percurso foram cuidadosamente planejados para maximizar o impacto visual e a repercussão entre a população, incluindo a cobertura midiática local e nacional que acompanhou o evento. O protesto integrou uma série de manifestações simultâneas em outras cidades brasileiras, sinalizando a força e a articulação dos grupos que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro e que se sentem afetados pelas restrições judiciais impostas.
A mobilização também chamou atenção pelo caráter combativo e pela mensagem clara de defesa das liberdades civis e do direito à manifestação política, temas que vêm ganhando destaque nas discussões nacionais. A presença da Polícia Militar e da CTTU garantiu que a manifestação ocorresse de forma ordeira, sem grandes incidentes, permitindo que as vozes dos manifestantes fossem ouvidas e visualizadas de maneira ampla e organizada. O uso de recursos como trios elétricos com telões proporcionou uma experiência imersiva para os participantes, facilitando a transmissão de discursos e mensagens alinhadas à pauta da manifestação.
Com a motociata, os deputados reafirmaram seu posicionamento político e buscaram engajar a sociedade em torno de uma agenda que questiona as decisões do STF e defende o direito de apoiar lideranças políticas sem sofrer restrições legais ou perseguições. O movimento, ao ocupar espaços públicos e meios de comunicação, reforçou a dimensão política e social da mobilização, que se inseriu em um contexto mais amplo de debates sobre democracia, liberdade e atuação dos poderes no Brasil contemporâneo. A iniciativa, portanto, não se limitou a um ato isolado, mas integrou uma estratégia política que envolve manifestações coordenadas em várias capitais, mobilização das bases eleitorais e a utilização de símbolos como a motociata para consolidar e ampliar o alcance da mensagem.