quarta-feira, 6 de agosto de 2025
PRÓXIMA PARADA: CARAVANA DA DOENÇA RENAL CRÔNICA CHEGA EM GARANHUNS NESTA SEXTA (08/08)
A caravana visa reforçar a rede de cuidado, treinando esses profissionais - equipes de enfermagem da Atenção Primária à Saúde (APS) - para estratificar o risco dos pacientes, compreendendo melhor sua prevalência no estado, além de reduzir os encaminhamentos tardios para o serviço especializado.
Em Garanhuns, a ação contempla os 21 municípios da jurisdição da V Geres. A expectativa é que a qualificação contribua para a detecção precoce da doença e, consequentemente, diminua o número de pessoas que evoluem para a necessidade de diálise ou transplante renal.
Serviço - A Caravana realiza os trabalhos, nesta sexta-feira (08/08), no auditório Professor Clóvis Gomes da Silva, localizado na Rua Capitão Pedro Rodrigues, bairro de São José, na Universidade de Pernambuco (UPE).
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TRE-PE CASSA MANDATO DE JULIANA TENÓRIO E ANULA CHAPA DO SOLIDARIEDADE POR FRAUDE À COTA DE GÊNERO EM SERRA TALHADA
As candidaturas de Jéssica Bianca e Silva e Ana Michele de Barros Silva foram analisadas de forma minuciosa durante o processo, e os desembargadores chegaram à conclusão de que ambas não realizaram nenhuma atividade efetiva de campanha. Não houve distribuição de material, participação em agendas públicas, nem registros de ações voltadas à conquista de votos. Ao contrário, os elementos reunidos nos autos indicaram que as duas mulheres foram inseridas na chapa com o único propósito de simular o cumprimento da legislação, criando uma aparência de legalidade que não se sustentou diante das evidências. Para o TRE-PE, ficou provado que as duas pré-candidatas tinham vínculos diretos de subordinação com Juliana Tenório, o que reforça a tese de que agiram apenas como laranjas.
A relatora do processo, desembargadora Karina Amorim, ressaltou em seu voto que a fraude, ainda que cometida por duas candidatas, comprometeu a lisura de toda a chapa proporcional. Diante disso, todos os registros de candidatura e diplomas eleitorais do partido foram anulados, o que atinge não apenas Juliana Tenório, mas também os demais nomes que concorreram pelo Solidariedade em 2020. A consequência direta da decisão é a perda imediata do mandato da parlamentar, que vinha exercendo uma atuação de destaque na Câmara Municipal e agora se vê afastada do cargo por força da Justiça Eleitoral.
Além da cassação do mandato, Juliana Tenório foi declarada inelegível pelos próximos oito anos, o que compromete sua permanência na vida política pelo menos até 2032. A inelegibilidade também alcança Waldir Tenório Junior, presidente municipal do Solidariedade, apontado como responsável direto pela condução da estratégia partidária que culminou na fraude. A decisão do TRE-PE terá execução imediata, o que significa que a Justiça Eleitoral deverá proceder à recontagem dos votos válidos da eleição de 2020 e redistribuir as vagas do Legislativo com base no novo quadro. A Corte deixou claro, inclusive, que eventual recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não suspenderá os efeitos práticos da decisão, a não ser que uma medida cautelar seja deferida posteriormente.
A repercussão do julgamento tem sido intensa e ocupa o centro das discussões na cidade,
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O presidente da Comissão, deputado Alberto Feitosa (PL), deu início aos trabalhos anunciando a data da sabatina de Virgílio Oliveira, indicado ao cargo de administrador de Fernando de Noronha, agendada para a próxima terça-feira, 12 de agosto. No mesmo dia, será distribuído para relatoria o projeto de um novo empréstimo solicitado pelo Governo do Estado, no valor de R$ 1,7 bilhão. Esse pedido vinha sendo segurado, assim como o anterior, de R$ 1,5 bilhão, destinado a obras estruturais como o Arco Metropolitano e a requalificação da BR-232.
Em um movimento sincronizado, o deputado Waldemar Borges (PSB), que havia sido um dos maiores críticos ao empréstimo no primeiro semestre, afirmou que entregará o relatório sobre o projeto de R$ 1,5 bilhão no dia 13 e que será favorável à proposta, embora com emendas exigindo transparência e prestação de contas ao Legislativo. Feitosa já agendou a votação do parecer para o dia 19. A mudança repentina de postura gerou questionamentos nos bastidores sobre o que teria motivado esse novo entendimento entre oposição e governo.
Segundo fontes ouvidas reservadamente, a governadora Raquel Lyra teria sinalizado positivamente com a liberação das emendas parlamentares referentes a 2024, cujos entraves burocráticos estariam sendo resolvidos para quitação até o fim da semana. Além disso, foi implantado um novo sistema de acompanhamento online do andamento das emendas, o que teria agradado aos deputados, aliviando a tensão acumulada desde o início do ano. Para alguns parlamentares, a instalação da CPI teria surgido como uma saída honrosa para a oposição, permitindo pressionar o governo sem romper completamente o canal de diálogo que agora começa a se reabrir.
Apesar disso, a formação da CPI continua cercada de incertezas. A distribuição das vagas deve contemplar quatro membros para a base governista, quatro para a oposição e uma vaga que dependeria do posicionamento do PL, partido dividido entre apoio e críticas ao governo. O deputado Renato Antunes (PL), por exemplo, criticou publicamente a CPI, alinhando-se com a governadora. Nos corredores da Casa, há deputados que cogitam não participar do colegiado dependendo da condução dos trabalhos, enquanto outros reforçam que suas assinaturas para a criação da CPI não significam adesão automática à oposição, mas sim um gesto em favor da fiscalização.
O segundo dia de atividades plenárias após o recesso confirmou o novo ânimo entre os parlamentares. O plenário foi palco de discursos inflamados tanto da base governista quanto da oposição. A líder do Governo, deputada Socorro Pimentel, junto com Luciano Duque e Débora Almeida, subiu à tribuna em defesa das ações da gestão Raquel Lyra. Já Dani Portela (PSOL) e Waldemar Borges (PSB) fizeram críticas e abordaram a instalação da CPI. O clima esquentou ainda mais com as falas das deputadas Rosa Amorim (PT) e Dani Portela, que celebraram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em contraponto, o coronel Alberto Feitosa (PL) usou seu tempo para atacar o ministro Alexandre de Moraes, a quem acusou de perseguição política, mostrando que, mesmo em meio à aproximação institucional, a temperatura política na ALEPE segue elevada.
ROMPIMENTO ABALA ALIANÇA POLÍTICA EM MIRANDIBA E EXPÕE CRISE NA GESTÃO MUNICIPAL
Fontes próximas aos envolvidos revelam que Bartolomeu Carvalho, que governou Mirandiba em gestões anteriores e ainda exerce forte influência política na cidade, vinha demonstrando insatisfação com a condução da gestão municipal. O ex-prefeito teria expressado, em reuniões reservadas, desconforto com o fato de não estar sendo consultado sobre decisões estratégicas da Prefeitura, como indicações de cargos, definição de prioridades administrativas e execução de obras. A sensação de que sua experiência e capital político estavam sendo ignorados teria agravado o distanciamento.
Já o vice-prefeito Gilberto Alonso, figura que ajudou a compor a chapa vitoriosa em 2020, vinha se sentindo isolado do núcleo decisório da Prefeitura. Apesar de ocupar um cargo de alta relevância institucional, Gilberto teria sido gradualmente excluído das discussões importantes do governo, o que alimentou especulações sobre sua permanência no grupo de Evaldo Bezerra. Internamente, a ausência de um sinal claro de que poderia ser o nome apoiado pelo atual prefeito na disputa pela sucessão de 2024 também contribuiu para o desgaste da relação.
A situação ganhou contornos ainda mais visíveis nas últimas semanas, com a ausência dos dois aliados em eventos públicos promovidos pela gestão. Apesar do silêncio inicial, as ausências repetidas foram percebidas pela população e por lideranças locais como indícios de um rompimento iminente. Nos grupos políticos da cidade e nas rodas de conversa, o clima era de expectativa por um anúncio oficial, que veio de forma informal, com o afastamento definitivo sendo confirmado por pessoas próximas a ambos os lados.
Diante do novo cenário, o prefeito Evaldo Bezerra tem adotado uma postura de cautela. Em declarações à imprensa local, ele evitou confrontos diretos e preferiu destacar o compromisso com a continuidade administrativa. Segundo ele, "não é hora de discutir política local, e sim de trabalhar por Mirandiba", ressaltando que sua prioridade é garantir a chegada de obras e recursos que beneficiem a população. A resposta é interpretada como uma tentativa de desviar o foco da crise política e reforçar sua imagem como gestor técnico e comprometido com o desenvolvimento da cidade.
Nos bastidores, aliados de Evaldo afirmam que o prefeito já esperava o distanciamento, mas que preferiu não interferir nos movimentos de Gilberto e Bartolomeu, acreditando que ambos tomariam suas decisões com base em seus próprios projetos. Enquanto isso, opositores começam a se articular na tentativa de atrair o grupo recém-rompido para uma nova composição eleitoral. O cenário ainda é de indefinições, mas o episódio marca um novo capítulo na política de Mirandiba, com impactos diretos sobre as estratégias para o próximo pleito.