
Para Feliciano, os manifestantes o acusam de homofobia, mas, segundo ele, isso não procede (Foto: Arthur Motta)
Por Carol Moura
Especial para a Folha de Pernambuco
Durante entrevista à Imprensa, o pastor Marco Feliciano mudou o
discurso e foi um pouco mais crítico com os manifestantes. Ele disse ser
uma falta de respeito desses jovens fazerem um “beijaço” durante o
evento. “Protestos e manifestações são bem vindos ao País democrático.
Daí a desrespeitar as pessoas, fazer isso na frente das crianças,
pessoas idosas que aqui vieram, isso era desnecessário. Pelo que a
Imprensa falou era um grupo de três a quatro mil pessoas. Se não me
falhe a memória tinha umas dez ou 11 pessoas protestando. Essas pessoas
precisavam de um pouco de respeito por si mesmas”, enfatizou.
Ele comentou que tem pena do movimento LGBT. “Eu tenho pena, na
verdade. É um grupo que tem sido usado como massa de manobra por alguns
que estão no topo e ganham para isso, partidos políticos estão por trás
disso. Eu tenho pena dessa moçada, que amanhã se arrepende do que está
fazendo hoje”, declarou.
Para Feliciano, os manifestantes o acusam de homofobia, mas, segundo
ele, isso não procede. “Homofobia nem existe no dicionário. Eles que
criaram essa palavra. Eu desafio qualquer pessoa de mostrar uma
demonstração de ódio que tenha vindo da minha parte ou qualquer
violência que eu tenha praticado. Isso é uma fantasia”, ponderou.