terça-feira, 19 de agosto de 2025

DEPUTADOS PASSAM RASTEIRA EM DANI PORTELA QUE FICA SEM PROTAGONISMO E AINDA SOB INVESTIGAÇÃO



Por Greovário Nicollas*
É, meus caros vinte e poucos leitores, a política pernambucana nunca decepciona nos bastidores. A deputada Dani Portela (PSOL), em rota de aproximação com o PT, acreditou que estava prestes a sair do baixíssimo clero da Assembleia Legislativa de Pernambuco para ocupar o centro dos holofotes. Mas o roteiro não saiu como ela imaginava. A jogada de Álvaro Porto, presidente da Alepe, em articulação com João Campos, surpreendeu a todos ao colocar Diogo Moraes como peça-chave na CPI que tanto mobilizou atenções.

Diogo, ressentido com a governadora Raquel Lyra por conta do lançamento de Fábio Aragão em Santa Cruz do Capibaribe, entrou na cena com sangue nos olhos. O socialista de carteirinha, hoje emprestado ao PSDB até a janela de 2026, mostrou que ainda tem lastro para embaralhar o jogo político. Resultado: Dani Portela perdeu espaço e a chance de ser protagonista de um palco que parecia preparado para ela.

Para piorar, Dani enfrenta o peso de uma investigação do MPPE sobre a contratação de empresas ligadas a familiares do seu esposo, pagas com recursos públicos. O caso, ainda em andamento, já respinga no seu capital político e mina a confiança de antigos apoiadores. Os bastidores dão como certo que o desgaste pode inviabilizar sua reeleição, já que o eleitorado do PSOL tende a rejeitar o episódio, e o PT possui seus próprios nomes consolidados, não abrindo espaço para uma “forasteira” interna.

Apesar de sua trajetória respeitável na militância de esquerda, Dani Portela tropeçou ao não compreender a lógica fria do jogo político. Achou que teria respaldo para crescer, mas acabou isolada. A CPI, como sempre, segue imprevisível: começa com explosão e termina, quando termina, em acordos e silêncios. Dani, no entanto, ficou com o pior dos dois mundos — sem protagonismo e com a sombra da investigação.

Na política, como se sabe, quem não joga com cálculo vira jogada dos outros. Dani acreditou que era a protagonista, mas descobriu que era apenas figurante no tabuleiro montado por Álvaro, João Campos e Diogo Moraes. O resultado é que saiu menor do que entrou.

*Articulista, Periodista e Colaborador do Blog do Edney*

DÉBORA ALMEIDA PEDE ANULAÇÃO NO PODER JUDICIÁRIO DA REUNIÃO QUE MARCOU ENTRADA DE DIOGO MORAES NO PSDB


A deputada estadual Débora Almeida ingressou com mandado de segurança no Poder Judiciário para anular a reunião realizada pela Comissão de Intervenção do PSDB na última segunda-feira (18). No encontro, a parlamentar — mais votada do partido nas últimas eleições — foi comunicada, de forma unilateral, da sua destituição da liderança da legenda e da entrada do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) no PSDB. O parlamentar, contudo, teve seu voto computado mesmo sem estar presente na reunião.

Além dessa irregularidade, o mandado de segurança também aponta a ausência do prazo regimental mínimo para convocação da reunião, já que a convocação ocorreu na sexta-feira anterior, às 22h, quando o estatuto prevê antecedência mínima de dez dias. O documento ressalta ainda que, de acordo com o Estatuto do PSDB, apenas filiados com no mínimo seis meses de filiação podem votar e ser votados — prazo reduzido para 30 dias apenas nos casos de titulares de mandato eletivo —, requisito que não teria sido cumprido por Diogo Moraes.

CLIMA PESADO E DISPUTA POLÍTICA MARCAM A ABERTURA DA CPI DA PUBLICIDADE NA ALEPE



A primeira reunião da CPI da Publicidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco foi marcada por fortes tensões, com governistas e oposicionistas travando um embate que deixou claro o cenário de acirramento político que deve acompanhar os próximos passos da investigação. O encontro, realizado nesta terça-feira, começou sob um clima carregado, com trocas de acusações e questionamentos sobre a legalidade da instalação do colegiado. Governistas argumentaram que a composição da comissão não poderia ser oficializada, já que o Tribunal Superior Eleitoral ainda não havia atualizado no sistema as recentes mudanças partidárias envolvendo três deputados decisivos para a oposição: Diogo Moraes, que deixou o PSB para o PSDB, Waldemar Borges, que migrou para o MDB, e Junior Matuto, que agora integra o PRD. Para os aliados do governo Raquel Lyra, a ausência da atualização no sistema do TSE inviabilizaria a formalização da CPI neste momento.

O deputado Diogo Moraes, no entanto, rebateu a argumentação exibindo em mãos sua certidão de filiação já atualizada, documento que, segundo ele, comprova a legalidade da sua condição e a regularidade da participação na comissão. O gesto inflamou ainda mais o debate, com oposicionistas afirmando que a exigência de atualização no sistema do TSE era uma tentativa clara de atrasar os trabalhos e criar obstáculos burocráticos. A oposição sustentou que a Mesa Diretora da Alepe já havia sido oficialmente comunicada sobre as mudanças partidárias e, por isso, a instalação da CPI teria respaldo jurídico e regimental. Governistas, por sua vez, acusaram a direção da Casa de agir em conluio com os deputados que trocaram de partido, numa suposta manobra para garantir a maioria oposicionista na comissão.

A tensão refletiu o peso político que a CPI da Publicidade carrega dentro da Alepe, sendo vista como um teste de força entre a base da governadora Raquel Lyra e a oposição liderada pelo PSB, agora reforçada por antigos aliados que migraram para outras legendas. Ainda durante a reunião, os ânimos permaneceram exaltados, com debates acalorados sobre a validade dos atos e a legitimidade da condução do processo. Apesar das divergências, a sessão seguiu com a indicação de que a eleição dos membros e da presidência da comissão deveria acontecer, abrindo espaço para a fase investigativa que promete ser uma das mais intensas dos últimos anos na Casa Joaquim Nabuco. O episódio inaugural já deixou evidente que a CPI será palco de confrontos diretos e que cada detalhe processual será usado como arma de disputa política, antecipando semanas de embates duros e negociações de bastidores que podem redefinir forças na política estadual.

MDB RECEBE WALDEMAR BORGES EM MOVIMENTO QUE MIRA EQUILIBRAR FORÇAS NA ALEPE


O retorno do deputado estadual Waldemar Borges ao MDB marca um dos capítulos mais simbólicos da atual legislatura em Pernambuco, resgatando a trajetória de um político que já havia passado pela sigla em momentos cruciais da redemocratização brasileira. Militante histórico do PSB e considerado um dos parlamentares mais experientes da Casa Joaquim Nabuco, Borges reencontra o MDB após quase quatro décadas, já que em 1988 concorreu pela primeira vez a uma eleição de vereador sob a bandeira emedebista, quando o partido era visto como herdeiro direto das lutas contra o regime militar e referência de resistência democrática. A movimentação não é apenas uma volta nostálgica, mas carrega consigo forte carga de articulação política em meio ao ambiente de instabilidade que a governadora Raquel Lyra enfrenta na Assembleia Legislativa. A chegada do deputado ao MDB fortalece a legenda dentro do Legislativo e cria uma rede de influência capaz de reposicionar o partido como peça-chave na correlação de forças, em especial no jogo travado contra a base governista. Borges sempre foi um articulador habilidoso, acostumado a atuar tanto nos bastidores quanto em debates públicos de grande repercussão, o que aumenta o peso de sua entrada no partido liderado em Pernambuco por figuras que pretendem ampliar protagonismo nos próximos anos. O gesto também representa um sinal de que setores antes identificados historicamente com o PSB buscam novos espaços e alianças para se contrapor à condução política do Palácio do Campo das Princesas. Ao se somar ao MDB, Borges passa a ser um elo entre a memória da luta democrática e os desafios do presente, carregando sua experiência de legislador, ex-presidente da Alepe e articulador nato de maiorias. Essa movimentação promete aquecer ainda mais os embates parlamentares, sobretudo em votações que envolvem a pauta de interesse do governo estadual, que passa a ter diante de si uma oposição mais fortalecida e diversificada. A filiação é também interpretada como uma reaproximação de antigos companheiros de trajetória, já que o MDB abriga quadros que estiveram ao lado de Borges no início de sua caminhada política. Ao mesmo tempo, sinaliza que o partido busca se reposicionar como um polo de gravidade próprio, distante tanto do PSB quanto do bloco governista, mirando a construção de uma identidade renovada. Esse reencontro entre Waldemar Borges e o MDB, portanto, vai além do gesto individual de filiação, representando a tentativa de reescrever papéis no xadrez político pernambucano e de redefinir forças no coração da Assembleia Legislativa.

CPI DA PUBLICIDADE DE RAQUEL LYRA SERÁ INSTALADA SOB COMANDO DE DIOGO MORAES NA ALEPE


A Assembleia Legislativa de Pernambuco viverá um dos momentos mais aguardados do atual cenário político estadual nesta terça-feira, 19, com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar os contratos de publicidade firmados pelo Governo Raquel Lyra. O colegiado, que promete movimentar os debates no plenário e fora dele, terá como presidente o deputado estadual Diogo Moraes, do PSDB, figura com trajetória marcada pela experiência parlamentar e articulação política. A composição da CPI já reflete o clima de divisão na Casa, com o governo tentando garantir espaço, mas enfrentando uma oposição que, desta vez, conseguiu maioria numérica e estratégica. No bloco governista, foram confirmadas as indicações de Antônio Moraes, do PP, João Paulo Lima e Silva, do PT, e Wanderson Florêncio, do Solidariedade, parlamentares que deverão atuar como vozes de defesa da gestão estadual diante das denúncias e questionamentos que surgirão durante os trabalhos. O Partido Liberal, em meio à sua posição de maior aproximação com a oposição, colocou como representante titular o deputado Nino de Enoque, reforçando o peso político do grupo. Já a oposição consolidou um bloco forte, encabeçado pelo próprio Diogo Moraes, que assumirá a presidência, ao lado de Antônio Coelho, do União Brasil, Rodrigo Farias e Waldemar Borges, ambos do PSB, além de Dani Portela, do PSOL, compondo um leque que vai da centro-direita à esquerda, em uma demonstração de convergência momentânea contra o Executivo estadual. A escolha de Diogo Moraes para a condução da CPI foi recebida como sinal de que os trabalhos devem ganhar intensidade desde o início, uma vez que o parlamentar é reconhecido por seu perfil combativo e por sua proximidade com os debates estruturais da Alepe. A reunião de instalação está marcada para as 8h, horário que já deve atrair a atenção da imprensa e das lideranças políticas, dado o impacto que a investigação poderá ter sobre a imagem e a governabilidade da atual gestão. O colegiado contará com nove titulares e igual número de suplentes, garantindo estrutura para sessões que devem ser longas e acirradas, com convocações de secretários, técnicos e representantes de empresas ligadas às campanhas e contratos publicitários. O embate, que já se anuncia intenso, coloca a governadora Raquel Lyra em uma posição delicada, pois a CPI poderá abrir espaço para revelações capazes de desgastar seu governo em um momento em que tenta consolidar investimentos e ampliar sua base política no Estado. O início dos trabalhos promete ser um divisor de águas no relacionamento entre governo e oposição no Legislativo pernambucano.

JARBAS FILHO DIZ ATRAVÉS DE OFÍCIO QUE LIDERANÇA DE WALDEMAR CONTRARIA REGIMENTO DO PARTIDO

Abaixo o ofício na íntegra.

Recife, 18 de agosto de 2025.

Exmo Sr

ALVARO PORTO

Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco

Cumprimentando-o cordialmente, vimos por meio deste, diante da notícia veiculada na imprensa na data de hoje quanto à filiação do Deputado Waldemar Borges ao partido e sua indicação para ser o Líder da Bancada do MDB na Assembleia Legislativa, informar:

De acordo com o Estatuto do MDB, em seu art. 15, XII, as Bancadas Parlamentares são consideradas órgãos do partido e nesse contexto a indicação do Deputado Waldemar Borges para ser líder partidário viola frontalmente o art. 8º §1º do mesmo Estatuto, na medida em que somente poderá votar e ser votado nas eleições dos órgãos partidários o filiado que contar com, no mínimo, seis meses de filiação.

Além disso, conforme o art. 57 do Regimento Interno da Alepe, a escolha do líder de bancada deverá ser feita mediante comunicação à Mesa Diretora por meio de documento subscrito pela maioria absoluta dos integrantes do partido. Nesse sentido, qualquer comunicação deverá conter a assinatura dos Deputados comprovadamente filiados ao MDB, sob pena de ser nulo de pleno direito.

Assim, solicitamos a essa Mesa Diretora que desconsidere qualquer comunicação efetuada pela direção do MDB estadual ou de outro parlamentar suspostamente filiado ao MDB/PE, mantendo a atual liderança do MDB/PE, vez que essa mudança viola as regras do Estatuto e do Regimento Interno da Casa.

Atenciosamente,

Jarbas Filho

JOÃO CAMPOS É APONTADO POR RENATO ANTUNES COMO ARTICULADOR DE MANOBRAS NA ALEPE PARA ENFRAQUECER RAQUEL LYRA


Em uma sessão esvaziada na Assembleia Legislativa de Pernambuco, nesta segunda-feira, o deputado estadual Renato Antunes chamou atenção ao afirmar que o prefeito do Recife, João Campos, é quem estaria conduzindo as articulações políticas dentro da Casa. Segundo o parlamentar, a ausência da maioria dos oposicionistas no plenário não foi mera coincidência, mas parte de uma estratégia para consolidar maioria na CPI da Publicidade, um movimento que teria sido orquestrado diretamente pelo PSB, partido comandado nacionalmente pelo próprio João Campos. Antunes subiu à tribuna e declarou que não teme em dizer que todas as movimentações que ocorrem nos bastidores da Alepe passam pela influência do prefeito recifense, apontando-o como o verdadeiro comandante por trás das decisões estratégicas.

O deputado também destacou como fator determinante a saída de três parlamentares socialistas, Waldemar Borges, Diogo Moraes e Junior Matuto, que deixaram o PSB no mesmo dia com anuência da direção partidária, recebendo carta que permitiu a migração para siglas da base governista. Essa manobra, segundo Antunes, não se trata de simples reorganização, mas de um movimento pensado para fortalecer as fileiras contra a governadora Raquel Lyra, distribuindo forças entre partidos como MDB, PSDB e PRD, com o objetivo de desequilibrar o tabuleiro político estadual. Para o parlamentar, o gesto é revelador da preocupação da oposição diante do crescimento da governadora no cenário político e da necessidade de antecipar o debate eleitoral.

Renato Antunes foi além e fez críticas contundentes ao prefeito da capital. Ele citou o exemplo da paralisação promovida pelos carroceiros que tomou as ruas do Recife no mesmo dia e questionou a prioridade do gestor. Na visão dele, ao invés de acompanhar de perto os problemas urbanos e sociais da cidade, João Campos estaria dedicando energia a manobras na Alepe, buscando fragilizar a chefe do Executivo estadual. O deputado classificou a postura como um retrocesso para Pernambuco, argumentando que o estado precisa de projetos de desenvolvimento e de fortalecimento de sua estrutura administrativa, mas encontra pela frente um grupo político preocupado apenas em manter influência e poder.

A fala do parlamentar acentuou ainda mais o clima de tensão entre governo e oposição no Legislativo. O cenário na Alepe tem sido marcado por disputas acirradas, sobretudo em torno da instalação da CPI, que se tornou um dos pontos mais sensíveis da atual legislatura. Para Renato, a interferência direta do prefeito recifense nas negociações e articulações é prova de que o PSB não abre mão de se posicionar como ator central no jogo político estadual, ainda que para isso precise abrir mão de sua coesão interna. Ao expor esse bastidor, o deputado busca evidenciar que as movimentações não são espontâneas, mas resultado de um plano bem definido que tem em João Campos seu principal mentor, reforçando a ideia de que, mesmo à frente da prefeitura do Recife, o socialista expande sua influência para além das fronteiras municipais e atua de forma incisiva no xadrez político pernambucano.

NA ESTRADA, RAQUEL LYRA IGNORA TRAMAS POLÍTICAS E MANTÉM FOCO NAS ENTREGAS AO POVO


Enquanto a Assembleia Legislativa de Pernambuco vive dias de turbulência com manobras políticas e tentativas de enfraquecer sua gestão, a governadora Raquel Lyra segue em ritmo intenso de visitas pelo interior do estado. Ontem, a chefe do Executivo esteve em dois municípios da Zona da Mata Norte, Vicência e Carpina, onde anunciou um pacote de investimentos que soma R$ 109 milhões, destinados a obras de infraestrutura, saúde e educação. A presença de Raquel nas cidades foi marcada por agendas de escuta com lideranças comunitárias e encontros diretos com a população, prática que ela tem adotado como marca de seu governo desde o início do mandato. Em Carpina, a governadora reforçou que os recursos contemplam ações para melhorar a mobilidade urbana, recuperar estradas e ampliar o acesso a serviços públicos essenciais. Já em Vicência, a prioridade anunciada foi a área de abastecimento de água e saneamento, setores considerados estratégicos para o desenvolvimento da região. Mesmo com a forte movimentação na Alepe, onde deputados oposicionistas intensificam articulações contra sua gestão, Raquel Lyra mostra que escolheu um caminho diferente, preferindo estar nas ruas, nas comunidades e no contato direto com os cidadãos. Hoje, sua agenda a leva ao Agreste, mais precisamente a Belo Jardim, cidade onde ela tem raízes familiares e uma trajetória política consolidada. No município, será assinada a ordem de serviço para a construção de 144 novas moradias dentro do programa Morar Bem Pernambuco, ação integrada ao Minha Casa, Minha Vida. O projeto beneficiará famílias de baixa renda e faz parte da estratégia do governo de ampliar o acesso à habitação digna em diversas regiões do estado. Para a governadora, estar presente e olhar nos olhos da população é o que dá sentido à sua gestão, em contraponto às disputas políticas que se desenrolam na capital. Seu discurso tem sido o de que Pernambuco precisa de um governo que entrega obras, assina ordens de serviço e permanece lado a lado com as pessoas, sem se deixar abalar pelas tramas parlamentares. A rotina intensa de viagens ao interior reforça a imagem de uma gestora que prefere gastar energia ouvindo as demandas populares do que se deter nas intrigas políticas. Assim, Raquel Lyra se movimenta como quem escolhe o caminho das ruas, cercada de compromissos, anúncios de obras e escuta ativa, em um esforço de manter a sintonia entre governo e povo, mesmo diante das tempestades políticas que tentam soprar contra sua administração.